Ando completamente neutra.
Às vezes acho piada às coisas que me dizem e riu-me. Riu-me de mim. Ando-me a rir muito por ironia.
Sinto que tudo à minha volta está bonito. As cores são as certas. As pessoas as certas. Sou preenchida por momentos certos. Mas há um vazio. Um diferente, desta vez.
O que é que se faz quando nos apercebemos tarde demais de alguma coisa?
Estive a pintar um quadro durante tanto tempo, escolhendo as cores mais fracas, mais insignificantes, mais vazias porque assim o tempo quis...e no final não gostei dele pendurado na parede.
Rasguei-o e deitei-o fora. E só depois me apercebi que afinal havia ali qualquer espécie de amor.
O quadro fugiu. Eu mandei-o para longe. E mando-o ainda. Quero-o longe. Mas só agora percebo do quanto gostei pinta-lo.
Fingir outra tela é uma ilusão.
Fingir é sempre uma ilusão.
27/06/2009
23/06/2009
A estudar aprende-se...
"Não há coisa mais idiota do que saber a resposta a uma pergunta que não se fez"
Apontamentos de Ecologia
Apontamentos de Ecologia
22/06/2009
11/06/2009
Mais vale tarde que nunca !! (?)
A Mar disse-me uma vez que não. Que preferia não saber de nada e manter-se na ilusão de que era perfeito e sem esconderijos escuros.
Ontem percebi que não. Se doeu? Sim, doeu. Dói sempre. Mas é melhor assim.
É melhor ter as cartas todas na mesa, como se costuma dizer.
É melhor saber que então foi isso que aconteceu e foi essa a verdade. Mesmo que tenham sido minutos, dias, meses ou chegasse mesmo a anos de uma ilusão extraordinariamente credível.
Obrigada por ser assim e por ontem me teres mostrado afinal o que surgiu foi apenas uma farsa. Um felicidade escondida e superficial.
Só me dá forças para acreditar que o meu lugar não te pertencia, nem por sombras, a ti.
Sim, mais vale tarde que nunca!
Ontem percebi que não. Se doeu? Sim, doeu. Dói sempre. Mas é melhor assim.
É melhor ter as cartas todas na mesa, como se costuma dizer.
É melhor saber que então foi isso que aconteceu e foi essa a verdade. Mesmo que tenham sido minutos, dias, meses ou chegasse mesmo a anos de uma ilusão extraordinariamente credível.
Obrigada por ser assim e por ontem me teres mostrado afinal o que surgiu foi apenas uma farsa. Um felicidade escondida e superficial.
Só me dá forças para acreditar que o meu lugar não te pertencia, nem por sombras, a ti.
Sim, mais vale tarde que nunca!
10/06/2009
. . .
Parti-a sem querer. O braço maior da minha estrelinha saiu da parede.
Há coisas que acontecem sem percebermos. Coisas que nos levam a crer que se calhar não estamos a ir pelo melhor caminho, que se calhar devíamos ter escolhido outra direcção...até que percebemos que há coisas que acontecem porque têm mesmo de acontecer.
Percebi que a minha estrelinha é minha. E tem um significado. Significa uma história, uma memória e por momentos, às vezes, chega a ser um presente. Não pode nunca ser substituída. Nunca poderia encarregar-se de outra paixão para cobrir a anterior.
Dizem que um Verdadeiro Amor só se esquece com outro Verdadeiro Amor.
Acho que não. Acho que o Verdadeiro Amor só acontece uma vez e é para sempre.
08/06/2009
E os 20 chegaram...
05/06/2009
[ * ]
As pessoas ficam e acomodam-se. Acomodam-se de tal maneira à estabilidade que se esquecem que ela um dia pode desaparecer sem aviso prévio.
Hoje mais que nunca percebi que há uma altura certa para fazer acontecer o que queremos, e essa altura chama-se presente. É não pensar que vai estar sempre tudo igual, que tudo espera por nós, por um abraço, uma festa, um carinho...
É mentira. Há coisas que fogem das nossas mãos sem podermos fazer nada. Das nossas mãos onde nem sequer pertenciam.
Não há palavras. Nunca houve. Para ti, nunca houve palavras.
03/06/2009
Paraísos ?
Ultimamente toda a gente parece procurar um paraíso para passar férias...ora é as Caraíbas, ora Cabo Verde, ora Punta Cana, ora Maldivas e sei lá mais o quê.
Mas afinal o que se entende por paraíso?!?!
Eu tenho um paraíso. As pessoas associam não Português ao bonito e eu só me pergunto porquê. Até que percebi porquê.
Foi nesta praia que cresci, como costumo dizer, aos bocadinhos.
Foi aqui que me piquei numa concha e fiz uma fita desgraçada e no dia a seguir fui picada por um peixe-aranha e ninguém me ligou nenhuma até ficar estendida sem conseguir mexer a perna toda.
Foi aqui que encontrei um Príncipe.
Foi aqui que fora de pé e sem saber nadar furei o barco onde estava com o joelho e entrei em pânico.
Foi aqui que brinquei com os baldes e coleccionei conchas partidas.
Foi aqui que descobri que não é fácil andar de bicicleta na areia.
Foi aqui o único sítio onde mergulhei nua.
O único sítio que tem Aquelas bolinhas com creme que não existe noutra praia!
Foi aqui que descobri o que era uma alforreca depois de saltar em cima dela vezes sem fim.
Foi nesta praia. Nestas ruas. Nesta avenida que passei as melhores férias da minha vida. E para mim isso é o paraíso. Para mim podem-me privar de tudo durante um ano, mas de Monte Gordo nunca. A minha mãe pergunta-me porque essa obsessão, porque não podemos variar as férias de família e eu respondo-lhe sempre o mesmo: são 15 dias sagrados. É uma felicidade diferente e altamente contagiante. Passaram-se anos. E é como se lá vivesse. Conheço os cantos a casa,os professores da escola cumprimentam-me na rua, a mãe do vizinho da tia do amigo cumprimenta-me na rua, pergunta-me se está tudo bem, se fiz boa viagem...Tenho amigos de sempre. Amigos que vejo uma vez por ano mas que é como se visse todos os dias. É mágico.
É uma terra minha. E a magia nunca vai desaparecer porque eu nunca a vou ter como certa.
Mas afinal o que se entende por paraíso?!?!
Eu tenho um paraíso. As pessoas associam não Português ao bonito e eu só me pergunto porquê. Até que percebi porquê.
Foi nesta praia que cresci, como costumo dizer, aos bocadinhos.
Foi aqui que me piquei numa concha e fiz uma fita desgraçada e no dia a seguir fui picada por um peixe-aranha e ninguém me ligou nenhuma até ficar estendida sem conseguir mexer a perna toda.
Foi aqui que encontrei um Príncipe.
Foi aqui que fora de pé e sem saber nadar furei o barco onde estava com o joelho e entrei em pânico.
Foi aqui que brinquei com os baldes e coleccionei conchas partidas.
Foi aqui que descobri que não é fácil andar de bicicleta na areia.
Foi aqui o único sítio onde mergulhei nua.
O único sítio que tem Aquelas bolinhas com creme que não existe noutra praia!
Foi aqui que descobri o que era uma alforreca depois de saltar em cima dela vezes sem fim.
Foi nesta praia. Nestas ruas. Nesta avenida que passei as melhores férias da minha vida. E para mim isso é o paraíso. Para mim podem-me privar de tudo durante um ano, mas de Monte Gordo nunca. A minha mãe pergunta-me porque essa obsessão, porque não podemos variar as férias de família e eu respondo-lhe sempre o mesmo: são 15 dias sagrados. É uma felicidade diferente e altamente contagiante. Passaram-se anos. E é como se lá vivesse. Conheço os cantos a casa,os professores da escola cumprimentam-me na rua, a mãe do vizinho da tia do amigo cumprimenta-me na rua, pergunta-me se está tudo bem, se fiz boa viagem...Tenho amigos de sempre. Amigos que vejo uma vez por ano mas que é como se visse todos os dias. É mágico.
É uma terra minha. E a magia nunca vai desaparecer porque eu nunca a vou ter como certa.
01/06/2009
Peter Pan .
Há filmes que nunca se esquecem. Que mexem connosco sem percebermos bem porquê.
O Peter Pan é o filme que mais mexe comigo. Tem a sua história na minha vida. Instalou-se em mim de repente e assim ficou.
Há uns tempos estava a passar pelos filmes da televisão e vi na programação "Peter Pan". Pus a gravar. Mas sempre pensei que fosse ou o filme de banda desenhada ou aquele com o Robin Williams.
Pois, não era. Era outro Peter Pan. O meu Peter Pan. A versão real e verdadeira, sem sonhos impossíveis. Continuava a mesma história de encantar mas sem as cortinas da perfeição.
Afinal o Peter Pan não é só um rapazinho que não quer cresce. Afinal ele conhece sentimentos. Afinal ele sente-os. Afinal ele sofre e afinal não existem só pensamentos felizes para conseguirmos voar, afinal podemos sentir dor e cair. Existe a desilusão em forma de Amor.
Whatever, só porque me apeteceu partilha-lo.
O Peter Pan é o filme que mais mexe comigo. Tem a sua história na minha vida. Instalou-se em mim de repente e assim ficou.
Há uns tempos estava a passar pelos filmes da televisão e vi na programação "Peter Pan". Pus a gravar. Mas sempre pensei que fosse ou o filme de banda desenhada ou aquele com o Robin Williams.
Pois, não era. Era outro Peter Pan. O meu Peter Pan. A versão real e verdadeira, sem sonhos impossíveis. Continuava a mesma história de encantar mas sem as cortinas da perfeição.
Afinal o Peter Pan não é só um rapazinho que não quer cresce. Afinal ele conhece sentimentos. Afinal ele sente-os. Afinal ele sofre e afinal não existem só pensamentos felizes para conseguirmos voar, afinal podemos sentir dor e cair. Existe a desilusão em forma de Amor.
Whatever, só porque me apeteceu partilha-lo.
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