Tenho percebido que não se consegue agarrar o que não se tem. Parece uma conclusão lógica mas de facto não o é.
Falamos como se fosse fácil fazer tudo, refilamos e gritamos como se as situações fossem extremos, ou se faz ou não se faz, não existe o tentar...o fazer o máximo que se pode. Não, isso dá muito trabalho.
Porque às vezes não é preciso tomar decisões, às vezes é simplesmente preciso deixar acontecer. Deixar que os portões se abram e se fechem...deixar que as janelas de que falam os substituem e se essas se fecharem, temos que deixar o tempo passar e o vento soprar para outra direcção. A minha ainda não chegou, estou a espera e às vezes cansada, mas sempre de olhos abertos, tento ver o que sei que não consigo, agarrar o que sei que não tenho e quando o limite é atingindo por alguma força maior resta-me apenas sonhar.
Tenho percebido que o tempo passa por mim sem eu dar conta. Quantos dias já se passaram desde que comecei tudo de novo e não há nenhum que não me lembre do que deixei para trás. Não há nenhum em que não tente resolver esse enigma e afastar-me do que sempre tentei não ser: vulgar.
Não existe nada mais triste neste mundo do que o vazio da desilusão da mais perfeita ilusão.
24/02/2009
15/02/2009
De volta...
Voltei com os olhos cansados de coisas bonitas.
Fiquei nostálgica ontem antes de adormecer, foi uma viagem longa e cansativa mas que me deu muito prazer. Tenho uma força diferente, vinda do outro lado do mundo... no outro dia a caminho de casa num daqueles autocarros de dois andares que só se vêm em Londres, com a cabeça encostada à janela pensei sobre mim...O horizonte ficou um bocadinho mais claro nestes dias, um bocadinho mais definido...
Amanhã começa uma nova rotina, com outra vontade e outros pensamentos. Por agora só quero descansar e olhar para a orquinha que trouxe comigo x)
03/02/2009
Próxima Paragem...
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