14/02/2011

Que estranha forma de vida

arranjei vontade de escrever outra vez. no meio de critérios anti-tudo, nunca saberemos o que é mais importante.

vamos desde já aceitar que tomaremos más decisões até ao último dia de vida se neste estivermos conscientes. e más ou boas são decisões que, na verdade, não interessa muito o adjectivo que lhes pomos em cima. interessa a intenção.

quanto menos lisboeta sou mais lisboeta me sinto. sinto lisboa como nunca senti antes. levantar voo num céu claro que por mais forte que seja o sono que me quer serrar os olhos eles mantém-se abertos para te ver. as ruas que carrego no meu passado, as memórias que vivi no seio dessa terra minha. e de um dia para o outro apaixonei-me por fado. foi uma saudade que me ligou a ele. a saudade da minha terra.

"que estranha forma de vida tem este meu coração"