19/05/2008

Agosto, 2007




Por tudo o que fizeste, por tudo o que disseste...hoje eu percebo que errei.
E se errei eu sei que sabes...lá no fundo, eu sei que sabes porquê.



Hoje, deitada, escrevo estas linhas. E se de hoje há um ano eu soubesse o caminho que levo pela frente, os obstáculos teriam coexistido em sonhos completos.
Digo-te porque o sinto, que és especial. Como é especial o primeiro beijo da manhã, assim como é especial o último beijo da noite, e cada "até amanhã" que me dizes e que não se repete por muito tempo.
Eu falei com a tua terra à pouquinho e disse-lhe que lhe pertencia. Estiquei os braços na areia coberta pela noite e disse que precisava dela tal como aquela paisagem precisava da lua para permanecer perfeita. E deixei que o mar me pegasse pelo peito e me abraçasse como se abraça a vida. Pedi as estrelas que se viam ainda para me dar o que eu nunca soube guardar...
E deixei de pensar...presa pela ponta dos meus pés...os grãos de areia que habitam a minha vida.
Neste momento digo-te...que te amo. Tal qual como uma criança ama o seu desenho animado favorito.
És especial outra vez. E outra vez vejo-te em mim...e outra vez olho para ti...só mais uma vez deixa-me ver-te, para saber depois o que procurar...por entre multidões de grãos de areia e tu no silêncio dos deuses respondes-me "O teu príncipe figiu..."

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