19/11/2009

Thoughts (little ones)

Se soubesses o quanto. O quanto impossíveis são estas palavras. O quão proibido é este sentimento.
O quanto penso em ti quando encosto a cabeça no autocarro, quando substituo o vidro frio e húmido pelo teu ombro macio.
O quanto...o quanto...o quanto gosto (não posso dizer de ti porque é segredo).

O quanto, às vezes, gostava de rebentar este balão que ambos sabemos que está a subir cada vez mais alto. O quanto o gostava de guardar numa gaveta e tê-lo meu por um tempo que parecia eterno. Mas se soubesses o quanto gosto dele a pairar no ar, o quanto me apaixona não o poder agarrar e rotula-lo com o meu nome como fazíamos com os livros na escola.

O quanto. O quanto suspiro por ti. Todos os dias. Um por um.

Se soubesses os pesadelos que tenho na noite escura sobre uma almofada tua. Se soubesses...
O quanto...o quanto tenho medo que isto acabe e o balão rebente no meio de uma tempestade qualquer.

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