Há coisas que me surpreendem. Ainda hoje, ainda hoje me surpreende a alegria espontânea de existir simplesmente.
Simplesmente. Simplesmente existir.
Parece que o tempo nos rouba o espaço de sermos felizes.
E agora voltou. Voltou esse espaço vazio. E logo preenchido.
Fazes-me feliz.
29/04/2010
27/04/2010
Hospitais. Teatro. Vida.
Tenho tentado dividir-me em tudo. Tenho tentado ser tantas quantas são precisas para sobreviver. Tenho tentado preencher o vazio com outras coisas. Tentei desesperadamente arranjar menos tempo livre e consegui. Consegui demais.
Hospitais. Conheci a maioria dos hospitais de Lisboa nestes últimos dias. Tenho-me passeado entre eles à tua procura mas estás ausente.
Olho para ti. Para ti. E não sei onde estás. Só te vejo o corpo sem vida. Sem a tua vida, o teu andar, as tuas palavras. És uma criança que deambula naqueles hospitais tão perdida quanto eu. Não sabes que é feio arrotar e dizer asneiras. Não sabes como pedir um copo de água. E não faz mal. Não faz mal porque a verdade é que gosto de ti à mesma.
Tenho te escrito cartas no tempo que me sobra. E se calhar é por isso que tenho vindo escrever menos aqui... Se calhar todas as minhas palavras destes dias exaustos tenham ficado pelos papéis que te guardo num envelope...
Hoje sinto-me calma. Sem nada que reste do muito que há.
O tempo tem fugido de mim e eu percebi que não há nada que possa fazer para o mandar vir buscar-me.
Senti-me fria. Distante. Arrojadamente triste. Atulhada de horários e pressões. Senti-me neutra. Impaciente.
Fui um bocadinho de tudo o que poderia ter sido.
E percebi. Percebi numa noite destas. No meio das palmas. No meio dos sorrisos e do orgulho. Percebi o que me preenche no fim. O que, no fim, me diz que vale a pena. Que valeu a pena. Que me faz esquecer as noites mal dormidas. São pessoas. São amigos.
Senti-me uma borboleta sem asas.
E ontem...ontem voltei a voar.
Hospitais. Conheci a maioria dos hospitais de Lisboa nestes últimos dias. Tenho-me passeado entre eles à tua procura mas estás ausente.
Olho para ti. Para ti. E não sei onde estás. Só te vejo o corpo sem vida. Sem a tua vida, o teu andar, as tuas palavras. És uma criança que deambula naqueles hospitais tão perdida quanto eu. Não sabes que é feio arrotar e dizer asneiras. Não sabes como pedir um copo de água. E não faz mal. Não faz mal porque a verdade é que gosto de ti à mesma.
Tenho te escrito cartas no tempo que me sobra. E se calhar é por isso que tenho vindo escrever menos aqui... Se calhar todas as minhas palavras destes dias exaustos tenham ficado pelos papéis que te guardo num envelope...
Hoje sinto-me calma. Sem nada que reste do muito que há.
O tempo tem fugido de mim e eu percebi que não há nada que possa fazer para o mandar vir buscar-me.
Senti-me fria. Distante. Arrojadamente triste. Atulhada de horários e pressões. Senti-me neutra. Impaciente.
Fui um bocadinho de tudo o que poderia ter sido.
E percebi. Percebi numa noite destas. No meio das palmas. No meio dos sorrisos e do orgulho. Percebi o que me preenche no fim. O que, no fim, me diz que vale a pena. Que valeu a pena. Que me faz esquecer as noites mal dormidas. São pessoas. São amigos.
Senti-me uma borboleta sem asas.
E ontem...ontem voltei a voar.
20/04/2010
Tempo .
Não me sobra tempo para nada nestes dias.
Nem sei como consigo arranjar tempo para respirar ainda.
E quero tanto...quero tanto escrever. Deixar aqui o que ando a transportar comigo nas últimas rotinas. Deixar um pedacinho do que tenho vivido. Só para conseguir pôr uma sombra de sorriso nestes dias.
Estou a ser injusta. Há sorrisos. Há risos. Há gargalhadas, até.
Mas há cansaço. Os meus olhos pesam como nunca me pesaram.
Agora não me lembro de me sentir sozinha.
O que quero dizer deixa de fazer sentido. Quero ter mãos para tudo e agarrar o quanto antes quanto mais coisas possa.
E não sei. Não sei quem pode esperar por mim. Não sei quem vai querer ficar à espera.
Quero uma tarde passada na cama. A ver um filme. Uma série. Mesmo que não veja nada, mesmo que adormeça sobre o peso do silêncio.
Há dias em que falta tudo.
E dias em que sobra tudo o resto.
Nem sei como consigo arranjar tempo para respirar ainda.
E quero tanto...quero tanto escrever. Deixar aqui o que ando a transportar comigo nas últimas rotinas. Deixar um pedacinho do que tenho vivido. Só para conseguir pôr uma sombra de sorriso nestes dias.
Estou a ser injusta. Há sorrisos. Há risos. Há gargalhadas, até.
Mas há cansaço. Os meus olhos pesam como nunca me pesaram.
Agora não me lembro de me sentir sozinha.
O que quero dizer deixa de fazer sentido. Quero ter mãos para tudo e agarrar o quanto antes quanto mais coisas possa.
E não sei. Não sei quem pode esperar por mim. Não sei quem vai querer ficar à espera.
Quero uma tarde passada na cama. A ver um filme. Uma série. Mesmo que não veja nada, mesmo que adormeça sobre o peso do silêncio.
Há dias em que falta tudo.
E dias em que sobra tudo o resto.
11/04/2010
L .
Easy to begin but hard to end .
Se for não sei o que é.
E se for devia ser sempre assim.
E se não for...se não for é porque devia ser.
Queremos sempre o que não temos. Ou mais do que o que temos.
Tempo. Eu quero tempo.
Se for não sei o que é.
E se for devia ser sempre assim.
E se não for...se não for é porque devia ser.
Queremos sempre o que não temos. Ou mais do que o que temos.
Tempo. Eu quero tempo.
02/04/2010
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