Tenho conhecido momentos diferentes. Momentos tão puros e simples com os quais nunca me tinha deparado antes.
Aqueles momentos em que tudo lá fora pára e nada mais parece ser ter tanta importância. Em que nos sentimos na obrigação de estar gratos com cada bocadinho do dia. De podermos rir de dia e de noite. De termos motivos para rir durante o dia e durante a noite. Durante a tarde, durante o jantar e o almoço. Com pessoas diferentes e por coisas diferentes e distintas.
Aqueles momentos em que damos um passo gigante (tão gigante que se torna imperceptível) no nosso caminho. Que não nos faz andar para a frente, porque ficamos simplesmente no mesmo sítio, mas cá dentro muita coisa muda. Não tudo. Não tudo. Mas muita coisa. Muita coisa remexe e re-organiza-se. Escolhe-se melhor a posição ideal. O lugar mais confortável. Aceitam-se os riscos e arrisca-se. Arrisca-se por saber o que nos faz feliz. Deixa-se a rotina e deixa de se tomar cuidado. É preciso ter cuidado com o cuidado. Ás vezes somos tão cuidadosos que nos tornamos descuidados. Descuidados com a realidade. Com o que realmente é, com o que realmente devia ser, com o que realmente queremos que seja. Descuidados com o mapa interior. Perdemo-nos no caminho e às vezes é difícil voltar atrás. Ás vezes, mesmo quando percebemos que estamos no caminho errado, é difícil voltar atrás. Porque parece que assinamos um contracto de perdedor. Parece que aceitamos esse lugar de vencido. De quem tentou e não conseguiu. Então deixamo-nos ficar com medo de aceitar que foi tempo perdido.
Eu acho que não. Acharei sempre que não. Voltei atrás e percorri tudo de novo. E nada soube tão bem como chegar a estaca zero e recomeçar de mãos a abanar. Nada soube tão bem na vida do que o sorriso de saber que vivi. Perdi, sim. Mas vivi também. E quem vive perde antes de vencer. Quem vive chora antes de rir. Quem vive é infeliz - é preciso conhecer a infelicidade para procurar algo melhor. Viver é tudo. Errar é tudo. É tudo o que nos torna gente crescida.
O caminho para trás às vezes é preciso ser feito. Ser enfrentado. Ser chorado.
Para que depois se sinta essa felicidade. Essa sabedoria enorme que se ganha do dia para a noite. Esse euromilhões de coisas boas. De momentos. De alegria. De risos e sorrisos.
Ás vezes é preciso. Mesmo quando não se quer. Principalmente quando não se quer.
29/04/2012
20/04/2012
Oh-oh
That awkward moment when you realize that certainly more than half of your ex-boyfriends and flirts are married (and you are still single).
16/04/2012
13/04/2012
Once upon a time...
"Lembra que tudo o que você tinha que chorar ficou lá no aeroporto, e essa tristeza deve ter ido para outro lugar, e o sol está bem bem forte aí onde você está. E o Brasil e o mundo estão te esperando de braços abertos e ainda tem que guardar um pouco de lágrima porque ainda tem muitos amores que infelizmente ou felizmente ainda vai chorar...e isso é viver :)"
Viver e reviver. E viver de novo. Sempre. Sempre viver bem viva!
09/04/2012
04/04/2012
03/04/2012
Tão bom...
E, um dia, eu disse aqui
Quero saltar para aquele dia em que vou ler este post e vou pensar "Boa, ultrapassei". Saltar para o dia em que nada passou a ser mais do que uma lição de vida, um calo no meu coração.
Espero ter coragem. Porque amar é algo que nos suga o sangue e a alma aos bocadinhos. Por todos os amores que passei, só espero ainda ter sangue e alma que chegue para amar de novo.
E ser feliz. De novo. Não, mais!
No dia em que escrevi isto lembro-me de realmente duvidar da expressão "o tempo cura tudo". E, de facto, continuo a achar que não é o tempo que cura tudo. Porque a verdade, por mais duvidosa que ela pareça, é que em um dia tudo se curou de repente.
No outro dia tive daquelas discussões de café onde se falava de traição e de relacionamentos que acabam. E dizia uma rapariga que se alguma vez o namorado a desrespeitasse ela deixava-o sem olhar para trás. Que nem iria sofrer porque a verdade é que ele só tinha mostrado que não merecia uma lágrima dela.
Verdade. Mas a teoria e a prática são duas coisas quase opostas. Sofremos sempre. E quando me diziam, às vezes, que poderia até nunca passar eu acreditava porque não sabia. Mas hoje sei. Não é o tempo que cura o sofrimento, é o sofrimento em si. Sofremos até não podermos mais, até esgotarmos todos os pensamentos que nos magoam, até nos confrontarmos demais com a realidade. E depois um dia percebemos o quão banal isso é. Um dia acordamos e isso deixou de doer. Assim mesmo, de um dia para o outro, deixou de doer. Passou a ser banal. É como acordar depois de uma noite de tempestade, quando abrimos a janela e de repente está um sol abrasador. É assim mesmo.
E por isso às vezes ouvir as experiências dos outros nem sempre ajudam. Porque todos somos diferentes e não há duas situações iguais.
Houve, de facto, esse dia estranho. E eu própria não acreditei nele até passarem umas semanas, meses até. E por isso hoje lembrei-me desse post que escrevi.
É tão bom. É tão bom dar a volta. E melhor ainda é estar do outro lado, onde tudo brilha mais forte.
E ser feliz. De novo. Não, mais!
Sim, é mais. Muito mais. :)
"I really believe that everything happens for a reason", disse eu hoje a alguém.
Quero saltar para aquele dia em que vou ler este post e vou pensar "Boa, ultrapassei". Saltar para o dia em que nada passou a ser mais do que uma lição de vida, um calo no meu coração.
Espero ter coragem. Porque amar é algo que nos suga o sangue e a alma aos bocadinhos. Por todos os amores que passei, só espero ainda ter sangue e alma que chegue para amar de novo.
E ser feliz. De novo. Não, mais!
No dia em que escrevi isto lembro-me de realmente duvidar da expressão "o tempo cura tudo". E, de facto, continuo a achar que não é o tempo que cura tudo. Porque a verdade, por mais duvidosa que ela pareça, é que em um dia tudo se curou de repente.
No outro dia tive daquelas discussões de café onde se falava de traição e de relacionamentos que acabam. E dizia uma rapariga que se alguma vez o namorado a desrespeitasse ela deixava-o sem olhar para trás. Que nem iria sofrer porque a verdade é que ele só tinha mostrado que não merecia uma lágrima dela.
Verdade. Mas a teoria e a prática são duas coisas quase opostas. Sofremos sempre. E quando me diziam, às vezes, que poderia até nunca passar eu acreditava porque não sabia. Mas hoje sei. Não é o tempo que cura o sofrimento, é o sofrimento em si. Sofremos até não podermos mais, até esgotarmos todos os pensamentos que nos magoam, até nos confrontarmos demais com a realidade. E depois um dia percebemos o quão banal isso é. Um dia acordamos e isso deixou de doer. Assim mesmo, de um dia para o outro, deixou de doer. Passou a ser banal. É como acordar depois de uma noite de tempestade, quando abrimos a janela e de repente está um sol abrasador. É assim mesmo.
E por isso às vezes ouvir as experiências dos outros nem sempre ajudam. Porque todos somos diferentes e não há duas situações iguais.
Houve, de facto, esse dia estranho. E eu própria não acreditei nele até passarem umas semanas, meses até. E por isso hoje lembrei-me desse post que escrevi.
É tão bom. É tão bom dar a volta. E melhor ainda é estar do outro lado, onde tudo brilha mais forte.
E ser feliz. De novo. Não, mais!
Sim, é mais. Muito mais. :)
"I really believe that everything happens for a reason", disse eu hoje a alguém.
02/04/2012
Nos dias de chuva...
...é preciso não esquecer que sol vai raiar amanhã. :)
Pega a viola que eu quero te ver sambar
Firma o batuque pro nego cantarolar
Eu quero ouvir mais palmas, mais palmas
Mais palmas sem parar
É roda de samba que tem capoeira aéee
Firma o batuque pro nego cantarolar
Eu quero ouvir mais palmas, mais palmas
Mais palmas sem parar
É roda de samba que tem capoeira aéee
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