Não há nada neste mundo que nos preencha mais do que estar apaixonado. Ou talvez haja, mas não quero saber.
Há coisas que levamos uma vida inteira a pensar...decisões que não tomamos porque ainda achamos que é cedo demais...e se tentassemos hoje decidir tudo pela vida fora, o que faríamos no resto dos dias? É condenar a felicidade ou infelicidade.
Ás vezes tenho medo de ser incoerente...mas essa palavra define-me. Sou confusa dentro dos pensamentos, misturo o que sinto com o que penso, a razão controlada por ideias, factos e defenições e os sentimentos descontrolados em situações ou sensações.
E há alturas em que tudo isso se sobrepõe e eu acho que quero andar no sentido contrário de todo o mundo.
29/03/2008
24/03/2008
22/03/2008
21/03/2008
17/03/2008
Hum .
"pessoa provavelmente certa para relacionamento quem sabe incerto,
ou pessoa provavelmente incerta para relacionamento quem sabe certo..."
ou pessoa provavelmente incerta para relacionamento quem sabe certo..."
14/03/2008
Aula de Química - 10h09min
Alguém falou e eu nao quis. Alguém tocou na ferida sem querer e eu decidi refugiar-me numa folha dos apontamentos e no lápis que tinha a mão. E escrevi.
O que é que me quiseste dizer com isso?
Não percebo...
Não percebo como é que esse meu mundo me escapou das mãos assim, não me apercebi que estavas cego de entusiasmo e pensei que durava para quase sempre, ou até ao tempo de eu me cansar.
Já não sei por onde pensar mais...nada me acalma...agora que já não me pertences apareces na minha vida todos os dias e só me apetece pedir ajuda...
Custa tanto já não te ver passar na minha vida mesmo que banalmente...como se fosses já parte de mim e era impensável estarmos separados...porque já foi realmente...
Hoje corria pelos teus cantos outra vez. Com um sorriso maior e uma lágrima de felicidade.
Tenho saudades. Digo que não mas minto porque eu morro de saudades tuas. Dou por mim a respirar o impacto que tiveste na minha vida como se fosses ainda uma prioridade. Esqueço-me ás vezes que já não o és, e também me esqueço do frio que me trouxe pôr-te em primeiro lugar que tudo...das abdicações, do desespero, do cansaço...e tudo era compensado por breves momentos perfeitos...
Contrabalançando deixou de fazer sentido a minha vida na tua, ficou desiquilibrado o bem que me fazias e os problemas que causavas.
Fui cobarde. Foste tu depois e eu culpo-te por isso todos os dias, mas fui eu também. Porque é fácil ficar e aguentar, é fácil esforçarmo-nos para ignorar e seguir para a frente...aliás, não é fácil mas é mais fácil do que ir embora, do que arrumar as coisas e deixar tudo para trás, virar as costas a algo que nos preenche tanto mas nos rouba tanto mais...porque somos substituíveis e indiferentes.
Díficil é cair na realidade e parar de sonhar e de acreditar. Díficil é dar realmente tudo e acabar sem realmente nada. Vazios no meio de um deserto de emoções descontroladas. Entregues a nós próprios porque ninguém sente o mesmo da mesma maneira, muito menos se nunca o viveu.
Humilhação. Trouxeste-me tanto. E as pessoas...as pessoas não percebem, as pessoas não percebem mesmo mesmo nada. Existe uma mão cheia de boas recordações que eu quero apagar e não sou capaz...
Gostava de nunca ter caído ao acaso no teu falso paraíso.
Gostava de nunca me ter apaixonado por essa falsa aparência.
E dói...dói porque...porque dói, não sei...
"É só isso...não tem mais jeito...acabou, boa sorte. Não tenho o que dizer, são só palavras, e o que eu sinto não muda."
O que é que me quiseste dizer com isso?
Não percebo...
Não percebo como é que esse meu mundo me escapou das mãos assim, não me apercebi que estavas cego de entusiasmo e pensei que durava para quase sempre, ou até ao tempo de eu me cansar.
Já não sei por onde pensar mais...nada me acalma...agora que já não me pertences apareces na minha vida todos os dias e só me apetece pedir ajuda...
Custa tanto já não te ver passar na minha vida mesmo que banalmente...como se fosses já parte de mim e era impensável estarmos separados...porque já foi realmente...
Hoje corria pelos teus cantos outra vez. Com um sorriso maior e uma lágrima de felicidade.
Tenho saudades. Digo que não mas minto porque eu morro de saudades tuas. Dou por mim a respirar o impacto que tiveste na minha vida como se fosses ainda uma prioridade. Esqueço-me ás vezes que já não o és, e também me esqueço do frio que me trouxe pôr-te em primeiro lugar que tudo...das abdicações, do desespero, do cansaço...e tudo era compensado por breves momentos perfeitos...
Contrabalançando deixou de fazer sentido a minha vida na tua, ficou desiquilibrado o bem que me fazias e os problemas que causavas.
Fui cobarde. Foste tu depois e eu culpo-te por isso todos os dias, mas fui eu também. Porque é fácil ficar e aguentar, é fácil esforçarmo-nos para ignorar e seguir para a frente...aliás, não é fácil mas é mais fácil do que ir embora, do que arrumar as coisas e deixar tudo para trás, virar as costas a algo que nos preenche tanto mas nos rouba tanto mais...porque somos substituíveis e indiferentes.
Díficil é cair na realidade e parar de sonhar e de acreditar. Díficil é dar realmente tudo e acabar sem realmente nada. Vazios no meio de um deserto de emoções descontroladas. Entregues a nós próprios porque ninguém sente o mesmo da mesma maneira, muito menos se nunca o viveu.
Humilhação. Trouxeste-me tanto. E as pessoas...as pessoas não percebem, as pessoas não percebem mesmo mesmo nada. Existe uma mão cheia de boas recordações que eu quero apagar e não sou capaz...
Gostava de nunca ter caído ao acaso no teu falso paraíso.
Gostava de nunca me ter apaixonado por essa falsa aparência.
E dói...dói porque...porque dói, não sei...
"É só isso...não tem mais jeito...acabou, boa sorte. Não tenho o que dizer, são só palavras, e o que eu sinto não muda."
12/03/2008
Reflexo .
Há 7 anos atrás...
Ele disse: "Ana, Ana (colou a cara dele a minha) our faces are touching!!"
Hoje recordámos esses momentos e ele disse "Our faces will touch forever"...
E eu pensei "Amo-te, Amizade" :)
Ele disse: "Ana, Ana (colou a cara dele a minha) our faces are touching!!"
Hoje recordámos esses momentos e ele disse "Our faces will touch forever"...
E eu pensei "Amo-te, Amizade" :)
10/03/2008
31536000 segundos .
Fui.
O que mais poderia ser?
Roubei-te um beijo de vez em quando...doeu?
Foste-me e roubaste-me. Se deixei?
Sim, deixei.
Quis-te. Amoleci-te em momentos. Errei?
Talvez, nem sei bem.
Se te amo? Não amo o que não posso ter, entrego esse amor à eterna inocência do fracasso.
Tantos segundos já...mais umas horas que ainda não passaram e eu tive-te na minha mão.
Sorri. Fui tão preenchida que me enchi de desejos vazios.
Deixavas-me cair tantas vezes. Se eu tinha de aguentar?
Sim, mas para quê?
Hoje percebo. Hoje vejo com clareza. Hoje vejo com os meus olhos o que me ensinaste a ver. Hoje sou crescida como me disseste para ser. Hoje vejo-te. E percebo o que me quiseste dizer...
Que és uma mentira. Mundos criados de mentira. Como os momentos feitos de mentiras. E aquele amor, a mais doce das mentiras, tão inesquecível como o sol que poisava naquele portal da nossa cruel realidade.
Cruel realidade. Tinhas tudo (mesmo tudo) para ser perfeito. Tens ainda tudo mas agora já não me importa. E não foste porque é bom ser-se mau. Foi isso?
Sei bem. Foste-me tanto. E hoje não me és nada.
Pó, talvez. Talvez me sejas um pó alérgico do passado. Não és distante. Quase que presente nas recordações recentes.
Não vales nada, sabes?
O que tu és é o sitio que te habita e torna-te alguém. Tirando isso...
Tirando isso não vales nada .
O que mais poderia ser?
Roubei-te um beijo de vez em quando...doeu?
Foste-me e roubaste-me. Se deixei?
Sim, deixei.
Quis-te. Amoleci-te em momentos. Errei?
Talvez, nem sei bem.
Se te amo? Não amo o que não posso ter, entrego esse amor à eterna inocência do fracasso.
Tantos segundos já...mais umas horas que ainda não passaram e eu tive-te na minha mão.
Sorri. Fui tão preenchida que me enchi de desejos vazios.
Deixavas-me cair tantas vezes. Se eu tinha de aguentar?
Sim, mas para quê?
Hoje percebo. Hoje vejo com clareza. Hoje vejo com os meus olhos o que me ensinaste a ver. Hoje sou crescida como me disseste para ser. Hoje vejo-te. E percebo o que me quiseste dizer...
Que és uma mentira. Mundos criados de mentira. Como os momentos feitos de mentiras. E aquele amor, a mais doce das mentiras, tão inesquecível como o sol que poisava naquele portal da nossa cruel realidade.
Cruel realidade. Tinhas tudo (mesmo tudo) para ser perfeito. Tens ainda tudo mas agora já não me importa. E não foste porque é bom ser-se mau. Foi isso?
Sei bem. Foste-me tanto. E hoje não me és nada.
Pó, talvez. Talvez me sejas um pó alérgico do passado. Não és distante. Quase que presente nas recordações recentes.
Não vales nada, sabes?
O que tu és é o sitio que te habita e torna-te alguém. Tirando isso...
Tirando isso não vales nada .
09/03/2008
05/03/2008
Solidão ou Ilusão ?
Hoje tava um casalinho no comboio que me interrompeu o sono com aquelas conversas mesmo de quem está prestes a acabar ou numa crise de ciumeira qualquer estúpida e sem razão. Diz o rapazinho: "se não tens nada de bom para me dizer...mente-me!"
E eu pensei que não havia nada mais ridiculo que eu pudesse ter ouvido.
Por momentos, antes de ouvir a dita frase, as minhas memórias levaram-me até uma remota saudade de um relacionamento estável e sério...mas quando ouvi aquilo foi como um estalo de mão cheia...uma relação com alguém é quase como uma viagem de ida e volta quinhentas vezes ao inferno...podemos repetir a viagem as quinhentas vezes num só dia em uma só hora e aí a relação acaba em pouco mais de mês e meio, ou distribuir as quinhentas viagens por uns meses mais longo até nos apercebemos que vamos mais vezes ao inferno do que ao céu e é como uma bolinha de sabão a rebentar...deixa um vazio que nos trás aquela paz saborosa e depois aquela falsa felicidade.
Acabei de me aperceber que já sou capaz de racionalizar sentimentos. Estou-me a tornar demasiado fria...
E eu pensei que não havia nada mais ridiculo que eu pudesse ter ouvido.
Por momentos, antes de ouvir a dita frase, as minhas memórias levaram-me até uma remota saudade de um relacionamento estável e sério...mas quando ouvi aquilo foi como um estalo de mão cheia...uma relação com alguém é quase como uma viagem de ida e volta quinhentas vezes ao inferno...podemos repetir a viagem as quinhentas vezes num só dia em uma só hora e aí a relação acaba em pouco mais de mês e meio, ou distribuir as quinhentas viagens por uns meses mais longo até nos apercebemos que vamos mais vezes ao inferno do que ao céu e é como uma bolinha de sabão a rebentar...deixa um vazio que nos trás aquela paz saborosa e depois aquela falsa felicidade.
Acabei de me aperceber que já sou capaz de racionalizar sentimentos. Estou-me a tornar demasiado fria...
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