A Mar disse-me uma vez que não. Que preferia não saber de nada e manter-se na ilusão de que era perfeito e sem esconderijos escuros.
Ontem percebi que não. Se doeu? Sim, doeu. Dói sempre. Mas é melhor assim.
É melhor ter as cartas todas na mesa, como se costuma dizer.
É melhor saber que então foi isso que aconteceu e foi essa a verdade. Mesmo que tenham sido minutos, dias, meses ou chegasse mesmo a anos de uma ilusão extraordinariamente credível.
Obrigada por ser assim e por ontem me teres mostrado afinal o que surgiu foi apenas uma farsa. Um felicidade escondida e superficial.
Só me dá forças para acreditar que o meu lugar não te pertencia, nem por sombras, a ti.
Sim, mais vale tarde que nunca!
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