09/10/2009

Where should I start with....?


Hum...

Really don't know.

Coisas e coisinhas. Têm sido dias diferentes estes.
Diferentes no sentido de diferentes.
Às vezes lembro-me que estou mais sozinha. Menos acompanhada. Quero contar à pessoa certa os segredos certos e ela não existe. Não está ali.

Guardei-te numa gaveta fechada. Congelei-a sobre os pés da cama.
Percebi que não preciso de te sentir longe para não te sentir. Percebi que podes estar perto, podes partilhar comigo o teu dia rotineiro como gostas que não me incomoda.

Conheci outra coisa. Um bicho.
Daqueles bichos que achava que só o veria uma vez na vida. E essa vez já tinha acontecido.
Ele apareceu. Finalmente apareceu. O bicho que não sabe que estive à espera dele, sentada nos sonhos que foram desaparecendo, caindo no vazio que criaram à volta das nuvens de fumo verde e roxo que embalavam as memórias soltas.
Ele não sabe.

Fui, sem querer. Mesmo sem querer. Pensava que era como o orvalho do jardim, que desaparecia sem darmos conta se olhássemos de frente. Foi sem intenção que te destacaste daquela música de fundo, daquela gente fumada de riso.

Foste. És, impressionantemente, ainda.

Por ti escrevo. Finalmente escrevo.
Estive à tua espera.
Anos talvez.

(Re)Conheço o caminho. Estes dias. Esta paixão.

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