30/12/2009

2010 !!! (?)

Bem...

Ultimamente parece que só encontro vontade de escrever em alturas de mais cinzento. Alturas que às vezes não passam de isso mesmo: de alturas. Acordo com um brilho diferente mas o registo que fica é o da altura cinzenta e começo a não gostar disso.

Às vezes não sei simplesmente descrever a felicidade que possa sentir noutras...alturas. Não sei porque é algo inocente...é trazido por um sentimento arrojadamente novo (?) e apaixonante. Não é como todos os sentimentos que, artificialmente calejados, apoderam-se de conforto e tranquilidade. Passam a viver de nós e connosco. Torna-se rotina e (não) necessariamente vulgar.

A questão e que estou feliz. E, ao contrário dos últimos anos, das últimas passagens de ano, dos últimos Natais, posso dizer que estou realmente feliz. Não que algo de extraordinário tenha mudado, mas porque vejo um horizonte perto. Agora sim, perto. E tenho um tesouro ainda mais perto. Mesmo que mais tarde ambos se desfigurem na sua presença mútua. Aprendi a viver de cada vez. Estou cansada de turbilhões.


Isto tudo para dizer...

Happy New Year ! :)

Amigos. Amigos essencialmente.

25/12/2009

Hum . . .

Sometimes it just gets hard to believe that something is actually gone forever.

There was such a sense of possibility again...and then everything was fake.

I just realize that, no matter how hard is to say goodbye, it's gone. And it will never come back.


After all...I Hate Christmas .

23/12/2009

Grey .

Não percebo porque chove tanto. Tanto cinzento resguardando os momentos que ficam por viver.
Não tenho saudades porque não o vivi. Ultimamente parece que fico à beira da felicidade, a 1cm de lhe tocar, a um passo de distância...parece que vai sempre acontecer, que é sempre desta...e depois foge. Cai num precipício onde eu não tenho coragem de ir atrás.
Falta-me a coragem. Assim como me faltam tantas outras coisas. Coisas que desaparecem com o tempo. Deixam uma gaveta vazia e escancaradamente aberta.
Falta-me o que sei que nunca tive. Só que às vezes parece que existe e eu acredito que sim porque isso me leva mais perto de ti.

O problema é quando percebo que é mentira. É quando percebo que estou só.

E que estamos todos.

19/12/2009

Bla

I would stop this if I could...

13/12/2009

Nostalgia . . .




"Agora sei amar-te é a minha lei..."

08/12/2009

"The first cut is the deepest . . ."

Ás vezes enrolo os pensamentos e fico presa a eles numa estrada de fios entrelaçados sem saber como os desemaranhar da minha cabeça.
Perdi um sonho sem querer. Estava tão contente de o ter outra vez na minha mão. Mesmo depois de chorar por ti naquela noite fria, mesmo depois daquele vazio que corta tudo o que de bom poderia existir em determinado momento. Mesmo depois de sentir que tudo em mim gelava, tinha-o de novo. E era meu outra vez.
Mas ele fugiu.

Percebi que não podia gostar de ti como gostava. Percebi que era demais para nós. E numa conversa de 2 minutos desceste da minha montanha quase que a pique. Larguei-te a mão e as lágrimas secaram. Parece que saltei aqueles meses de desespero de quem perde um grande amor e de repente surgiu um "ok" estupidamente confortável.

Estou melhor assim sem te pensar tanto. Assim em que seguimos os dois pela mesma direcção e não ansiamos coisas diferentes.

Mas é demais a tristeza que sinto. Se não foi contigo agora, nunca será com ninguém.
A palavra Amor para mim secou. Secou como um girassol exposto demasiado à luz. Morreu. Não volta mais.

Não volta mais.

02/12/2009

A música de hoje...

Às vezes fico deserto como um beco sem saída. A vida esta tão perto passa ali na avenida. Mas prefiro ficar longe sem ninguém para falar, deixo-me ficar perdido,não querendo ter lugar. E nesses dias sozinho acabo por me encontrar. Nunca gosto do que vejo mas vou tentando emendar. Vou olhando a minha sombra que no muro é colorida. Acho que é essa sombra que me faz voltar à vida. E no meio da avenida acabo por te encontrar, acabou-se o beco escuro e tudo volta ao seu lugar...ao seu lugar.

Xutos&Pontapés - Sombra Colorida

01/12/2009

"Um dia beijo-te com o BigBen de fundo. Hoje é o dia."

Não queria acreditar quando a vi. Tinha de ser por umas poucas horas, tinha mesmo de ser assim. Parece que voltei a relacionar as coisas, a pensar em pequeno como sempre. Está de acordo com tudo o que sonhei.
A árvore estava lá. Sabendo que era o momento perfeito de me mostrar outra vez o que é sentir. Sabendo que iria durar pouco. Não uma época. Desta vez era só por apreciar. Como se marcasse as horas e o dia na agenda para a admirarmos. Não era para ficar, toda a gente sabia que ela se iria apagar a qualquer momento. Mas eu esqueci-me disso. Esqueci-me que há coisas que duram o suficiente para sentir saudades, e coisas que não chegam à saudade mas à frustração de nem saudades ser certo sentir.
Quase como antes. Mas a certeza aperta-me o coração. Apertou-me ontem. Mais que muitas vezes. Apertou e deixou um rasto de algo que nunca irei ter. Uns bagos de arroz espalhados que vão dar a lado nenhum, uma mesa de cabeceira de um copo vazio caído.
É demais o que sinto. Não cabe. Rebenta, em vez disso. Formo coisas possíveis aos teus olhos só porque são impossíveis aos meus.
Deixei de querer por mim. Quero apenas porque não queres. Uma dependência de um amor que não existe. Que transborda toda a minha alma e que mesmo assim é um vácuo de coisas por sentir.
Nunca pensei que este dia chegasse. O dia de hoje...eu nunca pensei que chegasse.
Pensei que comigo era assim. Era "a minha maneira de ser". Não sinto quando acaba, sinto, ao invés, durante como uma explosão de chuva. Menos hoje.
O que falam nos filmes...

Afinal acredito. Afinal pode-se morrer de Amor.