Hoje percebi que estou descoordenada com a vida. Com a vida, como quem diz. Com as pessoas.
Aquela sensação de ir entrar num sítio para procurar alguém e esse alguém ter acabado de bater com a porta e saído a correr por causa de uma emergência. Diz-se que estamos descoordenados. Ou que não estamos em sintonia.
Quando todo o mundo parece estar de pernas para o ar sem saber para onde se virar, eu estou com os pés assentes na terra. Certa do que sou, do que fui e para onde vou.
E quando tudo parece sorrir. Quando a Primavera chega sem chuva, com aquele bafo mais quente, menos frio... Eu estou de pé atrás. Com os dois pés atrás. Bem atrás.
Sinto o meu pensamento sempre 20 passos mais a frente do que onde eu consigo chegar.
Sinto frio nos pés quando é para andar. Não quero.
Quero ficar parada. Adormecer de vez em quando. Que o despertador se esqueça de tocar.
Quero que seja normal. Quero que seja normal!
Todos os dias penso...todos os dias me lembro disso, da vontade que tenho de carregar na pausa. Todos os dias de manhã antes de tomar banho. Todos os dias quando estou a ir para o comboio. Todos os dias quando acabo de almoçar. Todos os dias...
Agora. Agora carregava na pausa outra vez. Outra vez e outra vez. Vezes sem conta. Sem me cansar. Sem me cansar de ver o mundo parado.
Preciso de me recompor. Recompor-me nem eu sei bem do quê. Mas estou cansada.
E logo hoje. Logo hoje que percebi que há tantos zeros na minha vida.
Quero pensar neles. Tentar resolve-los. E não posso porque não há tempo. Não há tempo para pensar.
E zero é a palavra mais triste do mundo .
25/03/2010
23/03/2010
MH III
Esta foi a música que vim a cantar no caminho de casa...
Adoro esta Mulher!
"Pressinto o teu corpo no ar...aqui,
E vou como se o mundo todo fosse sugado para dentro de ti.
E não houvesse nada a fazer,
Senão deixar-me ir."
Mafalda Veiga - Uma Gota
Adoro esta Mulher!
"Pressinto o teu corpo no ar...aqui,
E vou como se o mundo todo fosse sugado para dentro de ti.
E não houvesse nada a fazer,
Senão deixar-me ir."
Mafalda Veiga - Uma Gota
20/03/2010
Uma questão de Sangue .
Lembrava-me de ti de cabelo escuro, meio encaracolado nas pontas. Sempre solto.
Lembrava-me de ti com uma bengala, baixando as costas.
Lembrava-me de ti a falar alto, entre os poucos dentes que tinhas. Nenhum em cima e 4 em baixo.
Hoje chegou (finalmente?) o dia.
Olhei para ti e nem me reconheceste.
Quando ouviste a minha voz e percebeste que era para ti soltaste um Ai. Um Ai amoroso. Um amoroso teu. Mesmo peculiar.
Não me lembrava de como eras. De como respiravas devagar. De como olhavas sempre para as pessoas de baixo para cima. De como fechavas a boca com o lábio de cima tapado pelo de baixo.
Em como falavas.
Em como eras engraçada a falar.
Em como eras despachada.
Em como barafustavas em voz alta.
A minha mãe mandou-te calar. E nessa altura identifiquei-me contigo. Com essa voz alta e respondona, aquele tom de brincadeira irritante.
Saí a ti...será?
Não estava a espera de te abraçar. De te dar um beijinho. E te pôr pingos nos olhos. De me rir das tuas parvoeiras.
Estava a espera de não conseguir. De não te perdoar. De não querer estar ali. De não querer estar ao pé de ti.
Mas foi bom. Não é que tenha esquecido tudo. Não é como se não se passasse nada. Mas...fiquei com a estranha sensação de ter perdido o teu tempo.
De ter faltado à tua velhice. De não estar contigo. De te ir ver agora só porque estavas no hospital.
Agora não quero que partas. Agora quero ao menos te conseguir perdoar. Porque até gosto de ti...apesar de isso ser uma questão de sangue.
O tempo corre ao teu lado. E só espero que não te percas nele.
Só espero conseguir segurar-te a mão quando o relógio parar.
Lembrava-me de ti com uma bengala, baixando as costas.
Lembrava-me de ti a falar alto, entre os poucos dentes que tinhas. Nenhum em cima e 4 em baixo.
Hoje chegou (finalmente?) o dia.
Olhei para ti e nem me reconheceste.
Quando ouviste a minha voz e percebeste que era para ti soltaste um Ai. Um Ai amoroso. Um amoroso teu. Mesmo peculiar.
Não me lembrava de como eras. De como respiravas devagar. De como olhavas sempre para as pessoas de baixo para cima. De como fechavas a boca com o lábio de cima tapado pelo de baixo.
Em como falavas.
Em como eras engraçada a falar.
Em como eras despachada.
Em como barafustavas em voz alta.
A minha mãe mandou-te calar. E nessa altura identifiquei-me contigo. Com essa voz alta e respondona, aquele tom de brincadeira irritante.
Saí a ti...será?
Não estava a espera de te abraçar. De te dar um beijinho. E te pôr pingos nos olhos. De me rir das tuas parvoeiras.
Estava a espera de não conseguir. De não te perdoar. De não querer estar ali. De não querer estar ao pé de ti.
Mas foi bom. Não é que tenha esquecido tudo. Não é como se não se passasse nada. Mas...fiquei com a estranha sensação de ter perdido o teu tempo.
De ter faltado à tua velhice. De não estar contigo. De te ir ver agora só porque estavas no hospital.
Agora não quero que partas. Agora quero ao menos te conseguir perdoar. Porque até gosto de ti...apesar de isso ser uma questão de sangue.
O tempo corre ao teu lado. E só espero que não te percas nele.
Só espero conseguir segurar-te a mão quando o relógio parar.
15/03/2010
"Depois da tempestade vem sempre a bonança..."
Lá diz o ditado. E alguma coisa nele bateu certo nestes últimos dias.
Se há alturas em que não sabemos o que fazer...
Em que só pensamos optar pelo caminho mais fácil...
Em que baixamos os braços aos sonhos...
Em que desistir parece ser uma palavra tão mais forte que persistir...
Então há alturas em que sabemos exactamente o que queremos...
Em que nasce uma força única que nos empurra para a frente...
Em que descobrimos o caminho para a nossa montanha...
Em que sabemos exactamente o que nos deixa feliz...
Há alturas em que acreditamos um querer basta.
E basta. Um querer faz mover as montanhas para chegarmos à nossa. Um querer faz alargar horizontes dispersos e percorrer caminhos inalcançáveis.
É um querer. É um sonho.
É uma realidade futura.
:)
Se há alturas em que não sabemos o que fazer...
Em que só pensamos optar pelo caminho mais fácil...
Em que baixamos os braços aos sonhos...
Em que desistir parece ser uma palavra tão mais forte que persistir...
Então há alturas em que sabemos exactamente o que queremos...
Em que nasce uma força única que nos empurra para a frente...
Em que descobrimos o caminho para a nossa montanha...
Em que sabemos exactamente o que nos deixa feliz...
Há alturas em que acreditamos um querer basta.
E basta. Um querer faz mover as montanhas para chegarmos à nossa. Um querer faz alargar horizontes dispersos e percorrer caminhos inalcançáveis.
É um querer. É um sonho.
É uma realidade futura.
:)
10/03/2010
MH II
Hoje Cranberries 21:00 Campo Pequeno.
E eu vou! :D
Deixo aqui a minha música favorita. Linda.
Cranberries - Linger
"I thought the world of you.
I thought nothing could go wrong,
But I was wrong.
If you could get by, trying not to lie,
Things wouldn't be so confused and I wouldn't feel so used,
But you always really knew,
I just wanna be with you.
You know I'm such a fool for you."
E eu vou! :D
Deixo aqui a minha música favorita. Linda.
Cranberries - Linger
"I thought the world of you.
I thought nothing could go wrong,
But I was wrong.
If you could get by, trying not to lie,
Things wouldn't be so confused and I wouldn't feel so used,
But you always really knew,
I just wanna be with you.
You know I'm such a fool for you."
07/03/2010
Música de hoje I
E depois de 1 hora a (finalmente) tentar perceber como se metia esta caixinha com música aqui no Pijaminha, lá consegui.
Hoje foi o dia de trazer música para aqui. Simplesmente porque, de facto, não ando nos meus melhores dias, e há músicas que traduzem sempre tudo tão bem.
Portanto, a música de hoje é
Cardigans - Explode or Implode
"And you last just as long as it serves you
Explode or implode(...)
What’s good, you hurt it
And it kills you it keeps you alive"
Hoje foi o dia de trazer música para aqui. Simplesmente porque, de facto, não ando nos meus melhores dias, e há músicas que traduzem sempre tudo tão bem.
Portanto, a música de hoje é
Cardigans - Explode or Implode
"And you last just as long as it serves you
Explode or implode(...)
What’s good, you hurt it
And it kills you it keeps you alive"
06/03/2010
A-M-I-Z-A-D-E
Tenho andado há que tempos para escrever este post...mas a vontade de pôr isto tudo em palavras é pouca.
Amizade...
"Ás vezes chove...
Chove...chove...chove...lá fora.
E o meu coração chora!
E sinto uma lágrima a correr pela minha face.
Um amigo.
Mais não é preciso para ver o sol nascer atrás de uma nuvem.
Ah, Amizade como és difícil.
Como me fazes vaguiar pelas ruas.
Como me fazes ás vezes morrer.
Mas mesmo nessa loucura.
Mesmo na mais escura.
Há sempre alguém que me puxa para fora.
Eu chamo-lhe Amigo.
E ele diz: - Vem comigo!
E eu fico a olhar para ele como se fosse algo de anormal...
E então percebo o que é a amizade!
É uma alegria na nossa tristeza.
É o que nos faz viver. É o que me faz viver a mim!"
5.12.07
Tenho palavras entrelaçadas em momentos ditos e feitos. Tenho um mundo gigante de cores azuis por visitar. Tenho um céu estrelado na ponta da minha cabeça.
Já lutei tanto por ti, amizade. Já esperei tanto de ti quando não me deste nada. Já te virei as costas quando só querias oferecer-me tudo.
Já fingi para que continuasses aqui. Já menti. Já desiludi. Já chorei, como choro agora. Já fugi...com todas as minhas forças, corri de coração nas mãos por não querer mais.
A verdade é que existes para me fazer feliz. É a tua definição teórica, o que se aprende quando somos crianças, o que nos ensinam na escola quando pisamos os pés do colega por querermos chegar primeiro à sala de aula.
Mas o que fazes de mim é coisa diferente. Não és como me ensinaram que fosses.
Enganas, mentes, falas mal, pisas, troças, gozas, és indiferente...
E se é isso que és...se é mesmo só isso que és...não quero saber de ti. Percebes? Não quero.
Pensava que eras assim...
Que eram tantos os momentos e todos tão perfeitos...
Que as brincadeiras eram sinais de eternidade...
E os sorrisos sinais de felicidade...
Mas cedo percebi que o que querias de mim eram entretenimento. Que eu era um yô-yô com o qual gostavas de jogar de vez em quando. Que quando passava de moda e toda a gente parecia mudar para o Diablo, então tu guardavas o yô-yô numa gaveta onde nunca mais punhas mão.
Pois digo-te eu agora, digo-te triste, magoada, com saudades de ti...mas digo-te...cansei-me de ser um yô-yô.
Cansei-me de ti. Cansei-me de perceber que não passas de uma equação louca, uma equação de pessoas e sítios enormes e numerosos que acaba num número mínimo e insignificante. Cansei-me de pensar em ti, de chorar por ti, de pensar que mudavas...que havia outra pessoa melhor, e era desta...e desta...e desta...e desta........
Estou cansada e farta. Cansada e farta. Farta e cansada. Não gosto de fingir. Odeio fingir. Odeio que finjas comigo, que digas que sim, que vais ficar aqui e que depois vás embora e me roubes tudo.
A verdade é que só existes em pequenos casos. Pequenos e enormes casos. Mas pequenos.
A verdade é que te escondes e não queres saber. Escondes-te em ruas que não consigo entrar, em lugares onde não consigo ver...tapas-me os olhos e eu estou cansada de tentar por ti. Por ti que não queres nada.
A verdade...a verdade é que deixas de existir aos poucos. E aos poucos percebo que o teu salão de jogos não me interessa, nem as pessoas que fazem parte dele. Interessa-me os outros, interessa-me os que ainda guardas para mim, especialmente para mim, embrulhados numa caixa de metal.
Esses.
Amizade...
"Ás vezes chove...
Chove...chove...chove...lá fora.
E o meu coração chora!
E sinto uma lágrima a correr pela minha face.
Um amigo.
Mais não é preciso para ver o sol nascer atrás de uma nuvem.
Ah, Amizade como és difícil.
Como me fazes vaguiar pelas ruas.
Como me fazes ás vezes morrer.
Mas mesmo nessa loucura.
Mesmo na mais escura.
Há sempre alguém que me puxa para fora.
Eu chamo-lhe Amigo.
E ele diz: - Vem comigo!
E eu fico a olhar para ele como se fosse algo de anormal...
E então percebo o que é a amizade!
É uma alegria na nossa tristeza.
É o que nos faz viver. É o que me faz viver a mim!"
5.12.07
Tenho palavras entrelaçadas em momentos ditos e feitos. Tenho um mundo gigante de cores azuis por visitar. Tenho um céu estrelado na ponta da minha cabeça.
Já lutei tanto por ti, amizade. Já esperei tanto de ti quando não me deste nada. Já te virei as costas quando só querias oferecer-me tudo.
Já fingi para que continuasses aqui. Já menti. Já desiludi. Já chorei, como choro agora. Já fugi...com todas as minhas forças, corri de coração nas mãos por não querer mais.
A verdade é que existes para me fazer feliz. É a tua definição teórica, o que se aprende quando somos crianças, o que nos ensinam na escola quando pisamos os pés do colega por querermos chegar primeiro à sala de aula.
Mas o que fazes de mim é coisa diferente. Não és como me ensinaram que fosses.
Enganas, mentes, falas mal, pisas, troças, gozas, és indiferente...
E se é isso que és...se é mesmo só isso que és...não quero saber de ti. Percebes? Não quero.
Pensava que eras assim...
Que eram tantos os momentos e todos tão perfeitos...
Que as brincadeiras eram sinais de eternidade...
E os sorrisos sinais de felicidade...
Mas cedo percebi que o que querias de mim eram entretenimento. Que eu era um yô-yô com o qual gostavas de jogar de vez em quando. Que quando passava de moda e toda a gente parecia mudar para o Diablo, então tu guardavas o yô-yô numa gaveta onde nunca mais punhas mão.
Pois digo-te eu agora, digo-te triste, magoada, com saudades de ti...mas digo-te...cansei-me de ser um yô-yô.
Cansei-me de ti. Cansei-me de perceber que não passas de uma equação louca, uma equação de pessoas e sítios enormes e numerosos que acaba num número mínimo e insignificante. Cansei-me de pensar em ti, de chorar por ti, de pensar que mudavas...que havia outra pessoa melhor, e era desta...e desta...e desta...e desta........
Estou cansada e farta. Cansada e farta. Farta e cansada. Não gosto de fingir. Odeio fingir. Odeio que finjas comigo, que digas que sim, que vais ficar aqui e que depois vás embora e me roubes tudo.
A verdade é que só existes em pequenos casos. Pequenos e enormes casos. Mas pequenos.
A verdade é que te escondes e não queres saber. Escondes-te em ruas que não consigo entrar, em lugares onde não consigo ver...tapas-me os olhos e eu estou cansada de tentar por ti. Por ti que não queres nada.
A verdade...a verdade é que deixas de existir aos poucos. E aos poucos percebo que o teu salão de jogos não me interessa, nem as pessoas que fazem parte dele. Interessa-me os outros, interessa-me os que ainda guardas para mim, especialmente para mim, embrulhados numa caixa de metal.
Esses.
03/03/2010
Planos
Sem ressentimentos voltei. Voltei como quem volta a casa e espera uma lareira acesa que nos aqueça. Voltei de sorriso na cara, sem esperar nada.
Fico feliz por agora ver que ultrapassei certas etapas da minha vida com sucesso. E ultrapassar é quando olhamos para trás não com arrependimento, não com mágoa nem sequer com indiferença...mas com um sorriso. Mesmo que seja um sorriso de saudade.
Gosto quando acontece. Gosto quando acontece de repente perceber que cresci. Que sou mais de muito mais que desconhecia. Que posso ser e vou ser.
Vou ser feliz. Por mais que custe. Por mais forças que tenha de ter. Vou tê-las. Vou ser feliz.
Vou ser completamente feliz. Vou conseguir juntar-te no meu mundo imaginário. Vou lutar por ti porque sei que por mim te cansas.
E vou conseguir. Vai haver um dia em que vou acordar contigo ao meu lado. Vais estar a dormir, como estás sempre quando acordo, e eu vou tentar desejar mais e não vou conseguir. Vou sorrir como sorriu sempre.
Estar apaixonada por ti é o maior risco que já corri.
Fico feliz por agora ver que ultrapassei certas etapas da minha vida com sucesso. E ultrapassar é quando olhamos para trás não com arrependimento, não com mágoa nem sequer com indiferença...mas com um sorriso. Mesmo que seja um sorriso de saudade.
Gosto quando acontece. Gosto quando acontece de repente perceber que cresci. Que sou mais de muito mais que desconhecia. Que posso ser e vou ser.
Vou ser feliz. Por mais que custe. Por mais forças que tenha de ter. Vou tê-las. Vou ser feliz.
Vou ser completamente feliz. Vou conseguir juntar-te no meu mundo imaginário. Vou lutar por ti porque sei que por mim te cansas.
E vou conseguir. Vai haver um dia em que vou acordar contigo ao meu lado. Vais estar a dormir, como estás sempre quando acordo, e eu vou tentar desejar mais e não vou conseguir. Vou sorrir como sorriu sempre.
Estar apaixonada por ti é o maior risco que já corri.
01/03/2010
Estou F-A-R-T-A . . .
Farta de...
De pessoas...
E...
Farta de...
E muito farta de...
Basicamente o meu estado de espírito hoje resume-se assim...
Uma imagem vale mais do que mil palavras mas hoje acho que não consigo ficar me só pelas palavras. Estou farta...absolutamente farta...irremediavelmente farta...
Farta de pessoas. De pessoas que se dizem amigos. De pessoas que se dizem preocupar. De pessoas que se riem por rir. E falam por falar.
Estou farta de não fazer porque não convém. Farta de ouvir e não responder.
A verdade é que só estou bem longe...e quanto mais longe melhor estou. E começo a não conseguir perceber que pessoas o meu longe consegue incluir...porque achava que eram mais...achava que havia mais com quem partilhar a minha vida.
A solidão mata-me. A espera desilude-me. A desilusão mata-me.
De pessoas...
E...
Farta de...
E muito farta de...
Basicamente o meu estado de espírito hoje resume-se assim...
Uma imagem vale mais do que mil palavras mas hoje acho que não consigo ficar me só pelas palavras. Estou farta...absolutamente farta...irremediavelmente farta...
Farta de pessoas. De pessoas que se dizem amigos. De pessoas que se dizem preocupar. De pessoas que se riem por rir. E falam por falar.
Estou farta de não fazer porque não convém. Farta de ouvir e não responder.
A verdade é que só estou bem longe...e quanto mais longe melhor estou. E começo a não conseguir perceber que pessoas o meu longe consegue incluir...porque achava que eram mais...achava que havia mais com quem partilhar a minha vida.
A solidão mata-me. A espera desilude-me. A desilusão mata-me.
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