A vida é uma lição. Uma lição gigante com vários pontos.
Tenho tido medo de ir dormir por uma razão. Porque todos os dias são dias novos. Acordo com aquele pensamento...aquele pensamento em alguém a que o meu corpo, o meu cérebro e o meu coração estavam demasiado habituados a pensar. E todos os dias tenho de o bloquear, tenho de fazer um esforço. E quando vou dormir estou sempre tão bem. Tão segura de mim. Tão, até, feliz.
Mas o dia a seguir sei que vai ser um esforço de novo. Todos os dias travo a mesma batalha, como se dentro de mim, durante o sono, me esquecesse do me trouxe aqui. Como se o meu coração quisesse ter amnésia por momentos.
Então tenho medo de dormir. Porque vou dormir cheia de certezas e acordo sem nenhuma. E passo o dia a colectá-las e, no fim, quando tenho imensas de novo...vou dormir...
Mas hoje. Pela primeira vez. Hoje o meu coração acalmou-se por momentos. Deixou de bater a esse ritmo alucinante que tem batido. Foi quando vi as fotos do facebook nas quais fui identificada durante o último ano.
O EMBC...a bélgica...a irlanda...a frança...tanta coisa que vivi sem ti. E consigo. Consegui. Lembrei-me que fui feliz. Lembrei-me que sou feliz. Que posso ser feliz. Que vou ser feliz.
Bate devagar coraçãozinho...continua a bater devagar por favor...
28/10/2011
25/10/2011
Em cheio...
"
At some point you will realize that you have done too much for someone, that the only next possible step to do is to stop. Leave them alone. Walk away. It's not like you're giving up, and shouldn't try. It's just that you have to draw the line of determination from desperation. What is truly yours would eventually be yours, and what is not, not matter how hard you try, will never be.
"
E o medo de adormecer passou. Hoje. :)
At some point you will realize that you have done too much for someone, that the only next possible step to do is to stop. Leave them alone. Walk away. It's not like you're giving up, and shouldn't try. It's just that you have to draw the line of determination from desperation. What is truly yours would eventually be yours, and what is not, not matter how hard you try, will never be.
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E o medo de adormecer passou. Hoje. :)
24/10/2011
Bad days sometimes turn out to be good...
Foi um dia difícil hoje. Difícil para o coração que batia tão acelerado. Não sabia o que fazer com ele, está tão chateado comigo, por estar a fazê-lo passar por tudo isto outra vez.
Mas todos os dias maus acabam por ter algum significado. Tenho aprendido com cada momento a sós que passo. Mas mais tenho aprendido quando falo com alguém. Quando falo sobre a vida, sobre o que passei, sobre os momentos que dolorosamente aparecem na minha cabeça para me lembrar do que perdi. E falo deles com todos os pormenores. E quanto mais pormenores lhes meto mais percebo o ridículo que eles parecem, o ilusório que eles são.
Por isso tive de me chatear com a Ana e dar razão à outra. Hoje teve de ser. Ela sabe, está enrolada num canto a lamentar-se, mas sabe que não fez bem.
Sou diferente. Tenho um passado diferente de toda a gente, como toda a gente. Já chorei, já sofri, já perdi, já quis perder... E hoje deveria saber mais. Esta dor que a vida me foi pondo nos ombros, todas as perdas, todas as desilusões...este sábio caminho que já tinha percorrido...eu deveria saber mais. Deveria saber dizer que não à Ana. A Ana que acha que tudo vai dar certo, que um dia ele vai acordar e dizer que a ama como ela sempre quis. Que um dia ele vai querer ir à praia cedo ou visitá-la assim que ela sair do hospital, nem mais um minuto. A Ana é tão ingénua que mesmo quando tudo acaba ela pensa que tudo foi perfeito. Então hoje tive de me chatear com ela. Quando ela pôs o nome de "Amor" ao peixe...quando ela permitiu deixá-lo como prova de sei lá eu do quê (eu, a outra) então eu tive de me chatear com ela.
Fui sair. Fui ver um filme. Escalar uma montanha. E quando cheguei estavam os rastos da Ana no quarto. A roupa por todo o chão, as chaves caídas, meias usadas em cima da cama, fios, camisolas, cobertores, pijamas, almofadas, tudo espalhado... Foi a Ana que, apesar de ser muito mais organizada que a outra, se descuidou. Descuidou se porque estava magoada. Afinal também ela se desilude. Mas acho que foi a primeira vez. Foi o primeiro balde de água fria.
Vai passar Ana. Um dia vai passar.
Mas todos os dias maus acabam por ter algum significado. Tenho aprendido com cada momento a sós que passo. Mas mais tenho aprendido quando falo com alguém. Quando falo sobre a vida, sobre o que passei, sobre os momentos que dolorosamente aparecem na minha cabeça para me lembrar do que perdi. E falo deles com todos os pormenores. E quanto mais pormenores lhes meto mais percebo o ridículo que eles parecem, o ilusório que eles são.
Por isso tive de me chatear com a Ana e dar razão à outra. Hoje teve de ser. Ela sabe, está enrolada num canto a lamentar-se, mas sabe que não fez bem.
Sou diferente. Tenho um passado diferente de toda a gente, como toda a gente. Já chorei, já sofri, já perdi, já quis perder... E hoje deveria saber mais. Esta dor que a vida me foi pondo nos ombros, todas as perdas, todas as desilusões...este sábio caminho que já tinha percorrido...eu deveria saber mais. Deveria saber dizer que não à Ana. A Ana que acha que tudo vai dar certo, que um dia ele vai acordar e dizer que a ama como ela sempre quis. Que um dia ele vai querer ir à praia cedo ou visitá-la assim que ela sair do hospital, nem mais um minuto. A Ana é tão ingénua que mesmo quando tudo acaba ela pensa que tudo foi perfeito. Então hoje tive de me chatear com ela. Quando ela pôs o nome de "Amor" ao peixe...quando ela permitiu deixá-lo como prova de sei lá eu do quê (eu, a outra) então eu tive de me chatear com ela.
Fui sair. Fui ver um filme. Escalar uma montanha. E quando cheguei estavam os rastos da Ana no quarto. A roupa por todo o chão, as chaves caídas, meias usadas em cima da cama, fios, camisolas, cobertores, pijamas, almofadas, tudo espalhado... Foi a Ana que, apesar de ser muito mais organizada que a outra, se descuidou. Descuidou se porque estava magoada. Afinal também ela se desilude. Mas acho que foi a primeira vez. Foi o primeiro balde de água fria.
Vai passar Ana. Um dia vai passar.
23/10/2011
20/10/2011
19/10/2011
Filha da ****
17/10/2011
As duas faces da moeda
Os meus sonhos transportam-me para uma realidade diferente. Sempre assim foi. Transportam-me pelas memórias do passado, de pessoas antigas, às vezes que já esqueci que fizeram parte da minha vida. E não sei porque esses sonhos existem. Porque são sonhos que tornam o dia seguinte confuso, fora de si. Que magoam até, por vezes. E que se eu seguir os impulsos que esse sonho coloca em mim é como transportar uma ilusão para a realidade. As pessoas acham que estou louca. "Mas porque está ela a falar disto agora?" Acham as pessoas, com certeza. E porque estou eu? Porque sou eu tão vulnerável ao que a minha subconsciência me diz? Porque não consigo eu aceitá-la e seguir em frente e esquecer o incrédulo sonho?
Mas sempre fui assim. Sempre pintei mais do que devia. Quando já não há mais espaço para pintar, quando já não há branco no branco da folha, eu pinto o amarelo em cima do verde, o verde em cima do laranja. Mudo de opinião, ou simplesmente não consigo parar. Acho que não faz mal.
E se calhar é essa a lição que tenho de tirar. Que às vezes faz mal. Que às vezes há coisas que fazem mal. Sempre fui fã de fazer o que pensava. Se queria fazer fazia e "depois logo se vê". Sempre fui contra as regras do senso comum. Quando tinha 10 anos atravessei a IC19 a pé.
Mas depois chega-se a um sítio interior, um caminho estreito e meio que esquisito e não se sabe bem. Não me arrependo de nada do que tenha feito por instinto, intuitivamente. Mas talvez um dia me arrependa, e quero ter a sorte de parar a tempo, mesmo no ponto, mesmo no momento. Estou chateada comigo mesma. Não me obedeço. Sou Gémeos, tenho sempre duas Anas dentro de mim a lutar por cada coisa que cada uma acredita. Mas eu sou mais sonhadora que realista, sou mais arrumada que desarrumada, mais organizada que desorganizada, mais extrovertida que consciente, mais impulsiva que racionalista. Então essa minha Ana ganha quase sempre. E a outra acaba por lhe dar razão porque, geralmente, acaba sempre bem.
Mas hoje há um ambiente esquisito entre elas. Como que uma guerra silenciosa, de olhares insultuosos mas tristes. E se desta vez a outra tiver razão? Se desta vez tiver de dar a vez à consciência, deverei mesmo tentar queimar-me no fogo? Porque a Ana está-se a tornar egoísta de tanto ego. E eu caracterizo-me por essa pessoa amarela, de camisola com flores rosa, de cabelo vermelho e sempre sentada na relva a rir, de pernas abertas.
Por isso hoje foi complicado. E a guerra silenciosa prevê-se que continue. Pelo menos até uma delas dar o braço a torcer.
E eu, secretamente, espero que seja a outra.
Mas sempre fui assim. Sempre pintei mais do que devia. Quando já não há mais espaço para pintar, quando já não há branco no branco da folha, eu pinto o amarelo em cima do verde, o verde em cima do laranja. Mudo de opinião, ou simplesmente não consigo parar. Acho que não faz mal.
E se calhar é essa a lição que tenho de tirar. Que às vezes faz mal. Que às vezes há coisas que fazem mal. Sempre fui fã de fazer o que pensava. Se queria fazer fazia e "depois logo se vê". Sempre fui contra as regras do senso comum. Quando tinha 10 anos atravessei a IC19 a pé.
Mas depois chega-se a um sítio interior, um caminho estreito e meio que esquisito e não se sabe bem. Não me arrependo de nada do que tenha feito por instinto, intuitivamente. Mas talvez um dia me arrependa, e quero ter a sorte de parar a tempo, mesmo no ponto, mesmo no momento. Estou chateada comigo mesma. Não me obedeço. Sou Gémeos, tenho sempre duas Anas dentro de mim a lutar por cada coisa que cada uma acredita. Mas eu sou mais sonhadora que realista, sou mais arrumada que desarrumada, mais organizada que desorganizada, mais extrovertida que consciente, mais impulsiva que racionalista. Então essa minha Ana ganha quase sempre. E a outra acaba por lhe dar razão porque, geralmente, acaba sempre bem.
Mas hoje há um ambiente esquisito entre elas. Como que uma guerra silenciosa, de olhares insultuosos mas tristes. E se desta vez a outra tiver razão? Se desta vez tiver de dar a vez à consciência, deverei mesmo tentar queimar-me no fogo? Porque a Ana está-se a tornar egoísta de tanto ego. E eu caracterizo-me por essa pessoa amarela, de camisola com flores rosa, de cabelo vermelho e sempre sentada na relva a rir, de pernas abertas.
Por isso hoje foi complicado. E a guerra silenciosa prevê-se que continue. Pelo menos até uma delas dar o braço a torcer.
E eu, secretamente, espero que seja a outra.
15/10/2011
"Acima do sol"
Percebi a razão pela qual não tenho escrito no meu blog.
A razão pela qual ainda não tinha experimentado falar com a M. e com o R. numa video-conferência no skype.
Ainda não tinha aparecido em casa da H. e da D. de surpresa com o meu disco rígido para vermos um filme qualquer.
Ainda não tinha experimentado a relva do lado do sol da Universidade quando as aulas acabavam.
A razão pela qual ainda não tinha comprado uma garrafa de sangria de 2L a meio da tarde só porque sim.
Ainda não tinha pedido à I. para ir ao skype e falado com ela 1hora e 20minutos.
A razão chama-se Amor. O amor enche-nos de esperança, enche-nos o coração de tal maneira que achamos que não precisamos de mais nada. Que não precisamos de ir sair, que somos crescidos, que devemos ligar o computador de tarde, que devemos falar ou mesmo só ficar calados com o telefone ligado... O Amor preenche-nos de tal maneira que quando ele acaba tudo se acaba com ele.
E às vezes é bom quando o Amor acaba. Porque é nessas alturas que percebemos o mundo onde vivemos. Eu vivia no Brasil, com uma casa grande, com uma mesa grande e redonda à entrada, a sala coberta de puffs, um emprego na praia, um quarto no sótão com paredes de vidro. Vivia com uma filha e com um Amor. Vivia com uma certeza que não era certa, mas eu não sabia.
E quando me tiraram o Brasil, a casa, a mesa redonda, os puffs, a praia, o quarto e a filha...foi quando me tiraram o Amor. E quando me disseram "It will all get better, you have to give it time, I promisse" eu não acreditei. Mas hoje acredito. E hoje vejo além desse único amor cego. Vejo os outros amores, a passearem na minha vida, a acreditarem em mim. A querem falar comigo, estar comigo.
E sou feliz. Estou a viver um momento triste, mas sou uma pessoa feliz.
"Assim ela já vai
Achar o cara que lhe queira
Como você não quis fazer
Sim, eu sei que ela só vai
Achar alguém pra vida inteira
Como você não quis..."
Skank, Acima do sol
A razão pela qual ainda não tinha experimentado falar com a M. e com o R. numa video-conferência no skype.
Ainda não tinha aparecido em casa da H. e da D. de surpresa com o meu disco rígido para vermos um filme qualquer.
Ainda não tinha experimentado a relva do lado do sol da Universidade quando as aulas acabavam.
A razão pela qual ainda não tinha comprado uma garrafa de sangria de 2L a meio da tarde só porque sim.
Ainda não tinha pedido à I. para ir ao skype e falado com ela 1hora e 20minutos.
A razão chama-se Amor. O amor enche-nos de esperança, enche-nos o coração de tal maneira que achamos que não precisamos de mais nada. Que não precisamos de ir sair, que somos crescidos, que devemos ligar o computador de tarde, que devemos falar ou mesmo só ficar calados com o telefone ligado... O Amor preenche-nos de tal maneira que quando ele acaba tudo se acaba com ele.
E às vezes é bom quando o Amor acaba. Porque é nessas alturas que percebemos o mundo onde vivemos. Eu vivia no Brasil, com uma casa grande, com uma mesa grande e redonda à entrada, a sala coberta de puffs, um emprego na praia, um quarto no sótão com paredes de vidro. Vivia com uma filha e com um Amor. Vivia com uma certeza que não era certa, mas eu não sabia.
E quando me tiraram o Brasil, a casa, a mesa redonda, os puffs, a praia, o quarto e a filha...foi quando me tiraram o Amor. E quando me disseram "It will all get better, you have to give it time, I promisse" eu não acreditei. Mas hoje acredito. E hoje vejo além desse único amor cego. Vejo os outros amores, a passearem na minha vida, a acreditarem em mim. A querem falar comigo, estar comigo.
E sou feliz. Estou a viver um momento triste, mas sou uma pessoa feliz.
"Assim ela já vai
Achar o cara que lhe queira
Como você não quis fazer
Sim, eu sei que ela só vai
Achar alguém pra vida inteira
Como você não quis..."
Skank, Acima do sol
13/10/2011
E-mails that you receive and make you think...
"
Para refletir... e mudar!!!
Durante um seminário para casais, perguntaram a uma das esposas: - O seu marido faz-lhe feliz? Ele faz-lhe feliz de verdade?
Neste momento, o marido levantou o seu pescoço, demonstrando total segurança. Ele sabia que a sua esposa diria que sim, pois ela jamais havia reclamado de algo durante o casamento. Todavia, sua esposa respondeu à pergunta com um sonoro "NÃO", daqueles bem redondos!
"Não, o meu marido não me faz feliz" (Neste momento o marido já procurava a porta de saída mais próxima)
"O meu marido nunca me fez feliz e não me faz feliz! Eu sou feliz!"
E continuou...
"O fato de eu ser feliz ou não, não depende dele e sim de mim. Eu sou a única pessoa da qual depende a minha felicidade. Eu determino ser feliz em cada situação e em cada momento da minha vida, pois se a minha felicidade dependesse de alguma pessoa, coisa ou circunstância sobre a face da Terra, eu estaria com sérios problemas. Tudo o que existe nesta vida muda constantemente: o ser humano, as riquezas, o meu corpo, o clima, o meu chefe, os prazeres, os amigos, a minha saúde física e mental. E assim eu poderia citar uma lista interminável.
Eu decido ser feliz! Se tenho hoje minha casa vazia ou cheia: sou feliz! Se vou sair acompanhada ou sozinha: sou feliz! Se o meu emprego é bem remunerado ou não: eu sou feliz! Sou casada mas era feliz quando estava solteira. Eu sou feliz por mim mesma.
As demais coisas, pessoas, momentos ou situações eu chamo de 'experiências que podem ou não me proporcionar momentos de alegria e tristeza'. Quando alguém que eu amo morre, eu sou uma pessoa feliz num momento inevitável de tristeza. Aprendo com as experiências passageiras e vivo as que são eternas como amar, perdoar, ajudar, compreender, aceitar, consolar.
Há pessoas que dizem: hoje não posso ser feliz porque estou doente, porque não tenho dinheiro, porque faz muito calor, porque alguém me insultou, porque alguém deixou de me amar, porque eu não soube dar valor a mim própria, porque o meu marido não é como eu esperava, porque os meus filhos não me fazem feliz, porque os meus amigos não me fazem feliz, porque o meu emprego é medíocre, e por aí vai.
Amo a vida que tenho mas não porque minha vida é mais fácil do que a dos outros. É porque eu decidi ser feliz como indivíduo e responsabilizo-me pela minha felicidade. Quando eu tiro essa obrigação do meu marido e de qualquer outra pessoa, deixo-os livres do peso de me carregar nos ombros. A vida de todos fica muito mais leve. E é dessa forma que consegui um casamento bem sucedido ao longo de tantos anos.
Nunca deixe nas mãos de ninguém uma responsabilidade tão grande quanto a de assumir e promover sua felicidade! SEJA FELIZ , mesmo que faça calor, mesmo que esteja doente, mesmo que não tenha dinheiro, mesmo que alguém o tenha magoado, mesmo que alguém não lhe ame ou não lhe dê o devido valor.
Peça apenas ao Universo que lhe dê serenidade para aceitar as coisas que você não pode mudar, coragem para modificar aquelas que podem ser mudadas e sabedoria para conseguir reconhecer a diferença que existe entre elas.
NÃO REFLITA, APENAS MUDE ! E SEJA FELIZ !
"
:)
Para refletir... e mudar!!!
Durante um seminário para casais, perguntaram a uma das esposas: - O seu marido faz-lhe feliz? Ele faz-lhe feliz de verdade?
Neste momento, o marido levantou o seu pescoço, demonstrando total segurança. Ele sabia que a sua esposa diria que sim, pois ela jamais havia reclamado de algo durante o casamento. Todavia, sua esposa respondeu à pergunta com um sonoro "NÃO", daqueles bem redondos!
"Não, o meu marido não me faz feliz" (Neste momento o marido já procurava a porta de saída mais próxima)
"O meu marido nunca me fez feliz e não me faz feliz! Eu sou feliz!"
E continuou...
"O fato de eu ser feliz ou não, não depende dele e sim de mim. Eu sou a única pessoa da qual depende a minha felicidade. Eu determino ser feliz em cada situação e em cada momento da minha vida, pois se a minha felicidade dependesse de alguma pessoa, coisa ou circunstância sobre a face da Terra, eu estaria com sérios problemas. Tudo o que existe nesta vida muda constantemente: o ser humano, as riquezas, o meu corpo, o clima, o meu chefe, os prazeres, os amigos, a minha saúde física e mental. E assim eu poderia citar uma lista interminável.
Eu decido ser feliz! Se tenho hoje minha casa vazia ou cheia: sou feliz! Se vou sair acompanhada ou sozinha: sou feliz! Se o meu emprego é bem remunerado ou não: eu sou feliz! Sou casada mas era feliz quando estava solteira. Eu sou feliz por mim mesma.
As demais coisas, pessoas, momentos ou situações eu chamo de 'experiências que podem ou não me proporcionar momentos de alegria e tristeza'. Quando alguém que eu amo morre, eu sou uma pessoa feliz num momento inevitável de tristeza. Aprendo com as experiências passageiras e vivo as que são eternas como amar, perdoar, ajudar, compreender, aceitar, consolar.
Há pessoas que dizem: hoje não posso ser feliz porque estou doente, porque não tenho dinheiro, porque faz muito calor, porque alguém me insultou, porque alguém deixou de me amar, porque eu não soube dar valor a mim própria, porque o meu marido não é como eu esperava, porque os meus filhos não me fazem feliz, porque os meus amigos não me fazem feliz, porque o meu emprego é medíocre, e por aí vai.
Amo a vida que tenho mas não porque minha vida é mais fácil do que a dos outros. É porque eu decidi ser feliz como indivíduo e responsabilizo-me pela minha felicidade. Quando eu tiro essa obrigação do meu marido e de qualquer outra pessoa, deixo-os livres do peso de me carregar nos ombros. A vida de todos fica muito mais leve. E é dessa forma que consegui um casamento bem sucedido ao longo de tantos anos.
Nunca deixe nas mãos de ninguém uma responsabilidade tão grande quanto a de assumir e promover sua felicidade! SEJA FELIZ , mesmo que faça calor, mesmo que esteja doente, mesmo que não tenha dinheiro, mesmo que alguém o tenha magoado, mesmo que alguém não lhe ame ou não lhe dê o devido valor.
Peça apenas ao Universo que lhe dê serenidade para aceitar as coisas que você não pode mudar, coragem para modificar aquelas que podem ser mudadas e sabedoria para conseguir reconhecer a diferença que existe entre elas.
NÃO REFLITA, APENAS MUDE ! E SEJA FELIZ !
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:)
12/10/2011
Never mind, I'll find someone like you
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