Posso não saber nada de coisa nenhuma.
Posso ser ignorante. Burra, até.
Podem me chamar de todos os nomes no vocabulário Português.
Inglês, Francês, Alemão, Holandês.
Posso ser tudo o que pintam de mim.
Tu, ele, o outro.
Ou até ninguém mesmo.
Mas há uma coisa que eu sei.
Eu não acho, eu sei.
Sei. Above all.
Que sou feliz.
01/09/2012
10/08/2012
Isso.
Dá-me dó. Dá-me dó pensar em ti.
Talvez não seja sequer só em ti. Há talvez aqui um pouco de sinceridade absurda. Aquela sinceridade de que não se fala nos dias de hoje, a secreta sinceridade que guardamos a boca fechada.
Sei que os tempos são outros. Devia ansiar outra ida ao aeroporto. Devia. Mas os tempos do meu coração mantém-se. Ele ainda vive na outra época. Naquele livro que fechámos. Deve ter ficado lá preso no meio das poucas páginas que escrevemos à pressa.
Não soube ler nas entrelinhas, é verdade. Aliás, uma doença minha. Sou analfabeta em ler pessoas. Nunca sei. Escolho acreditar no que oiço, é assim tão errado?
É que não era. Esse é o grande problema. Antes a gente ouvia e sabia. Hoje a gente ouve, tem de pensar, tem de interpretar, tem de concluir, tem de achar, tem de opinar e só depois, talvez (muito talvez) se saiba alguma coisa. Mas no final das contas já nem sabemos se sabemos algo. No final das contas vamos mas é ligar ao amigo A, B ou C que interprete e conclua com a gente. Só para o caso. Só para ter a certeza que não estamos a falhar com nenhum passo.
Hoje em dia a comunicação é complicada. Tornou-se complicada naquele desvio que se fez entre a adolescência e o ser-se gente crescida. Tornámos-nos mais imperceptíveis, fazemos-nos de difíceis. "Deixa cá ver se eu não disser ele diz." é a política adoptada.
E depois queixamos-nos. De isso é que eu gosto! De ver pessoas a galinhar aqui e ali sobre os homens de hoje em dia. Não são os homens, minhas filhas. Somos todos. Somos todos gente crescida com jeitos e manias. E estúpidas. Jeitos e manias estúpidas.
Talvez seja o escudo deste novo milénio. Porque a minha mãe disse-me que no tempo dela não era assim. Era tudo "pão, pão, queijo, queijo" e "não havia cá pão para malucos". Talvez seja até esta crise de que se fala tanto. Estaremos nós também em crise sentimental sendo assim. Já que se afunda um pouco porque não se afundar de vez.
A vida já foi mais fácil. E para aqueles que herdaram o dom da comunicação, como eu, ás vezes é difícil sobreviver neste mar de crocodilos mudos.
Talvez não seja sequer só em ti. Há talvez aqui um pouco de sinceridade absurda. Aquela sinceridade de que não se fala nos dias de hoje, a secreta sinceridade que guardamos a boca fechada.
Sei que os tempos são outros. Devia ansiar outra ida ao aeroporto. Devia. Mas os tempos do meu coração mantém-se. Ele ainda vive na outra época. Naquele livro que fechámos. Deve ter ficado lá preso no meio das poucas páginas que escrevemos à pressa.
Não soube ler nas entrelinhas, é verdade. Aliás, uma doença minha. Sou analfabeta em ler pessoas. Nunca sei. Escolho acreditar no que oiço, é assim tão errado?
É que não era. Esse é o grande problema. Antes a gente ouvia e sabia. Hoje a gente ouve, tem de pensar, tem de interpretar, tem de concluir, tem de achar, tem de opinar e só depois, talvez (muito talvez) se saiba alguma coisa. Mas no final das contas já nem sabemos se sabemos algo. No final das contas vamos mas é ligar ao amigo A, B ou C que interprete e conclua com a gente. Só para o caso. Só para ter a certeza que não estamos a falhar com nenhum passo.
Hoje em dia a comunicação é complicada. Tornou-se complicada naquele desvio que se fez entre a adolescência e o ser-se gente crescida. Tornámos-nos mais imperceptíveis, fazemos-nos de difíceis. "Deixa cá ver se eu não disser ele diz." é a política adoptada.
E depois queixamos-nos. De isso é que eu gosto! De ver pessoas a galinhar aqui e ali sobre os homens de hoje em dia. Não são os homens, minhas filhas. Somos todos. Somos todos gente crescida com jeitos e manias. E estúpidas. Jeitos e manias estúpidas.
Talvez seja o escudo deste novo milénio. Porque a minha mãe disse-me que no tempo dela não era assim. Era tudo "pão, pão, queijo, queijo" e "não havia cá pão para malucos". Talvez seja até esta crise de que se fala tanto. Estaremos nós também em crise sentimental sendo assim. Já que se afunda um pouco porque não se afundar de vez.
A vida já foi mais fácil. E para aqueles que herdaram o dom da comunicação, como eu, ás vezes é difícil sobreviver neste mar de crocodilos mudos.
04/08/2012
Nights out...
...during summer,
during vacations,
during august,
in Lisbon,
with friends,
with unknown people,
with music,
with crazy music,
with burgers,
and icecreams,
with cars stopping in traffic lights,
with curiosity...
Life is good.
So good.
during vacations,
during august,
in Lisbon,
with friends,
with unknown people,
with music,
with crazy music,
with burgers,
and icecreams,
with cars stopping in traffic lights,
with curiosity...
Life is good.
So good.
29/07/2012
Vacations...
They started today...in a proper way! :)
It was just another night
With a sunset and a moonrise not so far behind
To give us just enough light
To lay down underneath the stars
Constellations - Jack Johnson
27/07/2012
Scottish feelings...
Talvez seja assim mesmo. Assim mesmo que tenha de ser.
O amor já era. Aquelas paixões já eram. Ficaram perdidas no antigo milénio, talvez. Eu esperei que fosse só uma fase. Que fosse só o local errado, a pessoa errada. Talvez que até fosse eu estar errada naquele cenário. Mas parece-me agora que não. Não há já amores que durem. Não há já amores difíceis. Porque se for difícil a pessoa desiste. Se for ligeiramente mais complicado, que dê um pouco mais que pensar, que obrigue a um pouco mais de esforço, há sempre um que desiste.
O coração partido já foi algo que me massacrou mais. Hoje em dia, ou talvez só desta vez, já não. Só me dói o cansaço. Isso dói-me tanto. O cansaço da espera, o cansaço da desistência, o cansaço do adeus. Só isso já me dói.
Mas foi uma escolha, é verdade. Este mapa de entrelinhas, este desejo de ser viajante do mundo. Fui eu que comprei a minha nave. Toda feliz, confesso até. E por isso não me posso queixar, talvez. Talvez não me possa queixar dos pedaços que deixei espalhados por aí e que fazem de mim hoje um pouco mais vazia. Porque até talvez esse vazio me deixe um pouco mais cheia e preenchida. Talvez seja só um momento agora.
It's time to move on, I guess.
O amor já era. Aquelas paixões já eram. Ficaram perdidas no antigo milénio, talvez. Eu esperei que fosse só uma fase. Que fosse só o local errado, a pessoa errada. Talvez que até fosse eu estar errada naquele cenário. Mas parece-me agora que não. Não há já amores que durem. Não há já amores difíceis. Porque se for difícil a pessoa desiste. Se for ligeiramente mais complicado, que dê um pouco mais que pensar, que obrigue a um pouco mais de esforço, há sempre um que desiste.
O coração partido já foi algo que me massacrou mais. Hoje em dia, ou talvez só desta vez, já não. Só me dói o cansaço. Isso dói-me tanto. O cansaço da espera, o cansaço da desistência, o cansaço do adeus. Só isso já me dói.
Mas foi uma escolha, é verdade. Este mapa de entrelinhas, este desejo de ser viajante do mundo. Fui eu que comprei a minha nave. Toda feliz, confesso até. E por isso não me posso queixar, talvez. Talvez não me possa queixar dos pedaços que deixei espalhados por aí e que fazem de mim hoje um pouco mais vazia. Porque até talvez esse vazio me deixe um pouco mais cheia e preenchida. Talvez seja só um momento agora.
It's time to move on, I guess.
20/06/2012
16/06/2012
Um adeus à Escócia
Sempre detestei dizer adeus. Mas também quem gosta?! Dizer adeus é daquelas coisas que parte o coração aos bocadinhos. Primeiro quando percebemos que o adeus está a chegar. Depois quando o adeus está mesmo quase a chegar. Quando o adeus chega o coração atinge o seu pico de despedaço. Mas depois despedaça-se mais um pouco quando já partimos e sabemos que o que tinha de ser já foi.
O limbo de contar os dias até ao adeus é, na minha opinião, o que mais dói. E se não estiver a aproveitar bem?! Não quero vir depois a ficar irritada com este ou aquele momento em que não fiz mas devia ter feito. Esse limbo é terrível. É como que uma facada invisível que só toca e magoa. Nem corta, nem rasga. Simplesmente se sente o bico pontiagudo a roçar a pele e a querer rasgar a epiderme. Esse limbo de 'quase dor'.
Sempre chorei muito em todos os adeus'es que tive de dizer. Bem na verdade sempre chorei muito e ponto final. Mas lembro-me de ter de me despedir ano após ano da família em Monte Gordo e ser sempre uma choradeira pegada. Depois de um ano sem os ver, aqueles 15 diazinhos traziam sempre um calor tão grande ao meu coração e à minha vida. Era difícil não querer aquilo por mais tempo.
Acho, no entanto, que será agora a primeira vez que terei de dizer adeus a pessoas que dificilmente encontrarei de novo. E isso dói. Custa e dói. Mas dói muito. Muito mesmo. É uma saudade que cresce ainda antes de se ter partido, porque já se sabe que o melhor já passou. Já se sabe que os momentos a recordar já passaram, não é agora em meia dúzia de dias que se fará história de novo. Já se sabe. Já se sabia mas agora sabe-se mesmo. Sabe-se que está no fim.
Estes dias escoceses estão a chegar ao fim. Este frio que me gela os ossos pela manhã, a chuva horizontal que queima os lábios segundo a segundo, o autocarro demasiado frio ou demasiado quente, as crianças, a família, o escritório, os amigos, o passeio, o castelo, a praia que só serve para ver da janela. Está tudo a dar as últimas. É bom que mantenha os olhos bem abertos nestes próximos dias para apreciar tudo até ao ínfimo pormenor. Para apreciar e comer todos os sabores.
A Escócia só me deu presentes. E por mais frio que aqui se faça sentir dia após dia, este país só me aqueceu o coração. E foi aqui que cresci como pessoa mais do que tinha crescido na Bélgica, na Irlanda, em Espanha... Aqui aprendi a ser-me. Aprendi a olhar o mundo da maneira que sempre quis olhar. Atingi um patamar de felicidade que não sabia sequer que existia. Uma paz interior que quero que caminhe comigo para o resto da vida. Não foi por estar na Escócia que tudo isto aconteceu. Foi, na verdade, porque assim teve de ser. Porque assim decidi que teria de ser. Mas é um peso enorme saber que a pessoa que entrou no avião no Aeroporto da Portela em Lisboa dia 13 de Janeiro não é a mesma pessoa que mora em mim. É um peso que me deixa na obrigação de agradecer a cada pessoa, a cada lugar, a cada momento.
Percebi que tenho um coração gigante porque, agora, vejo a quantidade de pessoas que cabem nele. Para sempre.
O limbo de contar os dias até ao adeus é, na minha opinião, o que mais dói. E se não estiver a aproveitar bem?! Não quero vir depois a ficar irritada com este ou aquele momento em que não fiz mas devia ter feito. Esse limbo é terrível. É como que uma facada invisível que só toca e magoa. Nem corta, nem rasga. Simplesmente se sente o bico pontiagudo a roçar a pele e a querer rasgar a epiderme. Esse limbo de 'quase dor'.
Sempre chorei muito em todos os adeus'es que tive de dizer. Bem na verdade sempre chorei muito e ponto final. Mas lembro-me de ter de me despedir ano após ano da família em Monte Gordo e ser sempre uma choradeira pegada. Depois de um ano sem os ver, aqueles 15 diazinhos traziam sempre um calor tão grande ao meu coração e à minha vida. Era difícil não querer aquilo por mais tempo.
Acho, no entanto, que será agora a primeira vez que terei de dizer adeus a pessoas que dificilmente encontrarei de novo. E isso dói. Custa e dói. Mas dói muito. Muito mesmo. É uma saudade que cresce ainda antes de se ter partido, porque já se sabe que o melhor já passou. Já se sabe que os momentos a recordar já passaram, não é agora em meia dúzia de dias que se fará história de novo. Já se sabe. Já se sabia mas agora sabe-se mesmo. Sabe-se que está no fim.
Estes dias escoceses estão a chegar ao fim. Este frio que me gela os ossos pela manhã, a chuva horizontal que queima os lábios segundo a segundo, o autocarro demasiado frio ou demasiado quente, as crianças, a família, o escritório, os amigos, o passeio, o castelo, a praia que só serve para ver da janela. Está tudo a dar as últimas. É bom que mantenha os olhos bem abertos nestes próximos dias para apreciar tudo até ao ínfimo pormenor. Para apreciar e comer todos os sabores.
A Escócia só me deu presentes. E por mais frio que aqui se faça sentir dia após dia, este país só me aqueceu o coração. E foi aqui que cresci como pessoa mais do que tinha crescido na Bélgica, na Irlanda, em Espanha... Aqui aprendi a ser-me. Aprendi a olhar o mundo da maneira que sempre quis olhar. Atingi um patamar de felicidade que não sabia sequer que existia. Uma paz interior que quero que caminhe comigo para o resto da vida. Não foi por estar na Escócia que tudo isto aconteceu. Foi, na verdade, porque assim teve de ser. Porque assim decidi que teria de ser. Mas é um peso enorme saber que a pessoa que entrou no avião no Aeroporto da Portela em Lisboa dia 13 de Janeiro não é a mesma pessoa que mora em mim. É um peso que me deixa na obrigação de agradecer a cada pessoa, a cada lugar, a cada momento.
Percebi que tenho um coração gigante porque, agora, vejo a quantidade de pessoas que cabem nele. Para sempre.
06/06/2012
Goodbyes...
Here we are,
Staring straight into tomorrow's eye's.
(...)
We hold hands,
We take walks and talk,
And laugh about things.
I'll tell you what,
This could be the way,
That every day was meant to be.
I don't want to go,
I don't want to stay one night,
Or one day.
So i'll stay the rest of my life.
Michelle Featherstone - Rest of my life
Staring straight into tomorrow's eye's.
(...)
We hold hands,
We take walks and talk,
And laugh about things.
I'll tell you what,
This could be the way,
That every day was meant to be.
I don't want to go,
I don't want to stay one night,
Or one day.
So i'll stay the rest of my life.
Michelle Featherstone - Rest of my life
15/05/2012
14/05/2012
Tungas!
...que é para aprenderes!
"A única coisa boa disto é que ao menos já sei que o meu coração não está morto para a vida".
11/05/2012
29/04/2012
"É urgente"
Tenho conhecido momentos diferentes. Momentos tão puros e simples com os quais nunca me tinha deparado antes.
Aqueles momentos em que tudo lá fora pára e nada mais parece ser ter tanta importância. Em que nos sentimos na obrigação de estar gratos com cada bocadinho do dia. De podermos rir de dia e de noite. De termos motivos para rir durante o dia e durante a noite. Durante a tarde, durante o jantar e o almoço. Com pessoas diferentes e por coisas diferentes e distintas.
Aqueles momentos em que damos um passo gigante (tão gigante que se torna imperceptível) no nosso caminho. Que não nos faz andar para a frente, porque ficamos simplesmente no mesmo sítio, mas cá dentro muita coisa muda. Não tudo. Não tudo. Mas muita coisa. Muita coisa remexe e re-organiza-se. Escolhe-se melhor a posição ideal. O lugar mais confortável. Aceitam-se os riscos e arrisca-se. Arrisca-se por saber o que nos faz feliz. Deixa-se a rotina e deixa de se tomar cuidado. É preciso ter cuidado com o cuidado. Ás vezes somos tão cuidadosos que nos tornamos descuidados. Descuidados com a realidade. Com o que realmente é, com o que realmente devia ser, com o que realmente queremos que seja. Descuidados com o mapa interior. Perdemo-nos no caminho e às vezes é difícil voltar atrás. Ás vezes, mesmo quando percebemos que estamos no caminho errado, é difícil voltar atrás. Porque parece que assinamos um contracto de perdedor. Parece que aceitamos esse lugar de vencido. De quem tentou e não conseguiu. Então deixamo-nos ficar com medo de aceitar que foi tempo perdido.
Eu acho que não. Acharei sempre que não. Voltei atrás e percorri tudo de novo. E nada soube tão bem como chegar a estaca zero e recomeçar de mãos a abanar. Nada soube tão bem na vida do que o sorriso de saber que vivi. Perdi, sim. Mas vivi também. E quem vive perde antes de vencer. Quem vive chora antes de rir. Quem vive é infeliz - é preciso conhecer a infelicidade para procurar algo melhor. Viver é tudo. Errar é tudo. É tudo o que nos torna gente crescida.
O caminho para trás às vezes é preciso ser feito. Ser enfrentado. Ser chorado.
Para que depois se sinta essa felicidade. Essa sabedoria enorme que se ganha do dia para a noite. Esse euromilhões de coisas boas. De momentos. De alegria. De risos e sorrisos.
Ás vezes é preciso. Mesmo quando não se quer. Principalmente quando não se quer.
Aqueles momentos em que tudo lá fora pára e nada mais parece ser ter tanta importância. Em que nos sentimos na obrigação de estar gratos com cada bocadinho do dia. De podermos rir de dia e de noite. De termos motivos para rir durante o dia e durante a noite. Durante a tarde, durante o jantar e o almoço. Com pessoas diferentes e por coisas diferentes e distintas.
Aqueles momentos em que damos um passo gigante (tão gigante que se torna imperceptível) no nosso caminho. Que não nos faz andar para a frente, porque ficamos simplesmente no mesmo sítio, mas cá dentro muita coisa muda. Não tudo. Não tudo. Mas muita coisa. Muita coisa remexe e re-organiza-se. Escolhe-se melhor a posição ideal. O lugar mais confortável. Aceitam-se os riscos e arrisca-se. Arrisca-se por saber o que nos faz feliz. Deixa-se a rotina e deixa de se tomar cuidado. É preciso ter cuidado com o cuidado. Ás vezes somos tão cuidadosos que nos tornamos descuidados. Descuidados com a realidade. Com o que realmente é, com o que realmente devia ser, com o que realmente queremos que seja. Descuidados com o mapa interior. Perdemo-nos no caminho e às vezes é difícil voltar atrás. Ás vezes, mesmo quando percebemos que estamos no caminho errado, é difícil voltar atrás. Porque parece que assinamos um contracto de perdedor. Parece que aceitamos esse lugar de vencido. De quem tentou e não conseguiu. Então deixamo-nos ficar com medo de aceitar que foi tempo perdido.
Eu acho que não. Acharei sempre que não. Voltei atrás e percorri tudo de novo. E nada soube tão bem como chegar a estaca zero e recomeçar de mãos a abanar. Nada soube tão bem na vida do que o sorriso de saber que vivi. Perdi, sim. Mas vivi também. E quem vive perde antes de vencer. Quem vive chora antes de rir. Quem vive é infeliz - é preciso conhecer a infelicidade para procurar algo melhor. Viver é tudo. Errar é tudo. É tudo o que nos torna gente crescida.
O caminho para trás às vezes é preciso ser feito. Ser enfrentado. Ser chorado.
Para que depois se sinta essa felicidade. Essa sabedoria enorme que se ganha do dia para a noite. Esse euromilhões de coisas boas. De momentos. De alegria. De risos e sorrisos.
Ás vezes é preciso. Mesmo quando não se quer. Principalmente quando não se quer.
20/04/2012
Oh-oh
That awkward moment when you realize that certainly more than half of your ex-boyfriends and flirts are married (and you are still single).
16/04/2012
13/04/2012
Once upon a time...
"Lembra que tudo o que você tinha que chorar ficou lá no aeroporto, e essa tristeza deve ter ido para outro lugar, e o sol está bem bem forte aí onde você está. E o Brasil e o mundo estão te esperando de braços abertos e ainda tem que guardar um pouco de lágrima porque ainda tem muitos amores que infelizmente ou felizmente ainda vai chorar...e isso é viver :)"
Viver e reviver. E viver de novo. Sempre. Sempre viver bem viva!
09/04/2012
04/04/2012
03/04/2012
Tão bom...
E, um dia, eu disse aqui
Quero saltar para aquele dia em que vou ler este post e vou pensar "Boa, ultrapassei". Saltar para o dia em que nada passou a ser mais do que uma lição de vida, um calo no meu coração.
Espero ter coragem. Porque amar é algo que nos suga o sangue e a alma aos bocadinhos. Por todos os amores que passei, só espero ainda ter sangue e alma que chegue para amar de novo.
E ser feliz. De novo. Não, mais!
No dia em que escrevi isto lembro-me de realmente duvidar da expressão "o tempo cura tudo". E, de facto, continuo a achar que não é o tempo que cura tudo. Porque a verdade, por mais duvidosa que ela pareça, é que em um dia tudo se curou de repente.
No outro dia tive daquelas discussões de café onde se falava de traição e de relacionamentos que acabam. E dizia uma rapariga que se alguma vez o namorado a desrespeitasse ela deixava-o sem olhar para trás. Que nem iria sofrer porque a verdade é que ele só tinha mostrado que não merecia uma lágrima dela.
Verdade. Mas a teoria e a prática são duas coisas quase opostas. Sofremos sempre. E quando me diziam, às vezes, que poderia até nunca passar eu acreditava porque não sabia. Mas hoje sei. Não é o tempo que cura o sofrimento, é o sofrimento em si. Sofremos até não podermos mais, até esgotarmos todos os pensamentos que nos magoam, até nos confrontarmos demais com a realidade. E depois um dia percebemos o quão banal isso é. Um dia acordamos e isso deixou de doer. Assim mesmo, de um dia para o outro, deixou de doer. Passou a ser banal. É como acordar depois de uma noite de tempestade, quando abrimos a janela e de repente está um sol abrasador. É assim mesmo.
E por isso às vezes ouvir as experiências dos outros nem sempre ajudam. Porque todos somos diferentes e não há duas situações iguais.
Houve, de facto, esse dia estranho. E eu própria não acreditei nele até passarem umas semanas, meses até. E por isso hoje lembrei-me desse post que escrevi.
É tão bom. É tão bom dar a volta. E melhor ainda é estar do outro lado, onde tudo brilha mais forte.
E ser feliz. De novo. Não, mais!
Sim, é mais. Muito mais. :)
"I really believe that everything happens for a reason", disse eu hoje a alguém.
Quero saltar para aquele dia em que vou ler este post e vou pensar "Boa, ultrapassei". Saltar para o dia em que nada passou a ser mais do que uma lição de vida, um calo no meu coração.
Espero ter coragem. Porque amar é algo que nos suga o sangue e a alma aos bocadinhos. Por todos os amores que passei, só espero ainda ter sangue e alma que chegue para amar de novo.
E ser feliz. De novo. Não, mais!
No dia em que escrevi isto lembro-me de realmente duvidar da expressão "o tempo cura tudo". E, de facto, continuo a achar que não é o tempo que cura tudo. Porque a verdade, por mais duvidosa que ela pareça, é que em um dia tudo se curou de repente.
No outro dia tive daquelas discussões de café onde se falava de traição e de relacionamentos que acabam. E dizia uma rapariga que se alguma vez o namorado a desrespeitasse ela deixava-o sem olhar para trás. Que nem iria sofrer porque a verdade é que ele só tinha mostrado que não merecia uma lágrima dela.
Verdade. Mas a teoria e a prática são duas coisas quase opostas. Sofremos sempre. E quando me diziam, às vezes, que poderia até nunca passar eu acreditava porque não sabia. Mas hoje sei. Não é o tempo que cura o sofrimento, é o sofrimento em si. Sofremos até não podermos mais, até esgotarmos todos os pensamentos que nos magoam, até nos confrontarmos demais com a realidade. E depois um dia percebemos o quão banal isso é. Um dia acordamos e isso deixou de doer. Assim mesmo, de um dia para o outro, deixou de doer. Passou a ser banal. É como acordar depois de uma noite de tempestade, quando abrimos a janela e de repente está um sol abrasador. É assim mesmo.
E por isso às vezes ouvir as experiências dos outros nem sempre ajudam. Porque todos somos diferentes e não há duas situações iguais.
Houve, de facto, esse dia estranho. E eu própria não acreditei nele até passarem umas semanas, meses até. E por isso hoje lembrei-me desse post que escrevi.
É tão bom. É tão bom dar a volta. E melhor ainda é estar do outro lado, onde tudo brilha mais forte.
E ser feliz. De novo. Não, mais!
Sim, é mais. Muito mais. :)
"I really believe that everything happens for a reason", disse eu hoje a alguém.
02/04/2012
Nos dias de chuva...
...é preciso não esquecer que sol vai raiar amanhã. :)
Pega a viola que eu quero te ver sambar
Firma o batuque pro nego cantarolar
Eu quero ouvir mais palmas, mais palmas
Mais palmas sem parar
É roda de samba que tem capoeira aéee
Firma o batuque pro nego cantarolar
Eu quero ouvir mais palmas, mais palmas
Mais palmas sem parar
É roda de samba que tem capoeira aéee
31/03/2012
From a Galway girl
A primeira vez que me cruzei com a ideia de ir visitar a Irlanda não tive uma reacção de extrema felicidade. Íamos em Julho e, depois de um ano na Bélgica, a necessidade de um pouco de sol e dias quentes era muita. Mas Irlanda lá foi o escolhido.
Dias antes cresceu a ansiedade normal de quem vai viajar e conhecer outro país. Ansiedade normal para mim, pelo menos, que adoro a sensação de aterrar em território desconhecido.
Mas o meu rumo irlandês ficou muito aquém do esperado. E isso daria pano para mangas noutro qualquer post dedicado a minha depressão pós-primeiro-ano-de-mestrado. A verdade é que não reconheço essa Ana. A Ana que aterrou em Dublin e só queria ir para Galway, saiu em Galway Bus Station e só queria estar na pousada, enfiada no quarto ou na sala de computadores. A Ana que não se entusiasmou com nada mais porque estava demasiado possuída com tudo o que transportava interiormente (and again, another story to tell).
Mas sai da Irlanda nesse 22 de Julho o mais feliz possível. Por sentir o regresso a um porto agradável. E, talvez por todos o timing da situação não ter sido de todo o mais adequado, as memórias que trouxe de Galway foram mais que más.
No entanto, em Janeiro deixei que me marcassem a viajem de volta a Galway para a tal conferência. E a excitação era imensa. Quase que sem querer, a minha memória seleccionou todas as coisas boas às quais fechei os olhos da última vez. A minha memória tinha-as guardado mas apenas não saberia como me-as mostrar. E, de repente, todo esse ritmo de Galway foi como um flash na minha mente e o entusiasmo de voltar a Irlanda foi mais que muito.
Aterrada na Irlanda pela segunda vez dirigi-me aos autocarros onde saí na última paragem: Galway Bus Station (again). Estava tudo igual. A Quay Street, a High Street, a Eyre Square, Satlhill, os mesmos músicos a tocar na rua, as mesmas lojas com as mesmas montras cheias de suvenires de trevos verdes e t-shirts do St. Patrick's Day, as mesmas ruas, o mesmo cheiro, as mesmas pessoas simpáticas, os mesmos números de autocarros, os mesmos bares com a mesma decoração. Estava tudo igual. Tudo igual à última vez. Mas desta vez fui capaz de saborear cada esquina, cada brisa, cada raio de sol, cada som de música irlandesa, cada dança, cada conversa. Estava tudo igual mas eu estava diferente. E foi a minha ida à Irlanda que me fez perceber o quão realmente isso é verdade.
É uma liberdade diferente. Prendi-me de propósito porque assim o decidi, um dia. Assim decidi que era o meu rumo, que agora queria deixar de ser aventureira e viver uma vida pacata e serena. Que não era uma seca ser assim porque quando somos crescidos é isso que é suposto fazermos. Não posso atribuir essa culpa a ninguém. Eu sei que não seria justo. Se me prendi foi porque quis, porque fez sentido na altura, porque achei que esse era o meu rumo. E é por isso que todos os dias agradeço a um Deus qualquer o facto de ter posto todas essas minhas pedras no meu caminho. Porque foi ao ultrapassá-las que percebi quem sou e o que quero ser. Foi ao saltar por entre elas que percebi quais são os caminhos a tomar, o que me fará mais feliz. E quais são os caminhos que não me pertencem, que não fazem parte do que sou.
Eu sou livre. E mesmo que isso não encaixe com a definição de vida que as regras da sociedade impõem, encaixa que nem uma luva na minha definição de felicidade. Fui feliz em Galway durante esta semana. Com os meus 12 colegas de quarto. Com os meus 600 colegas de conferência. Com os meus 30 colegas de workshop. Com os meus quantos copos de vinho. Com os meus passos de dança. Com as gargalhadas dos meus amigos (e as minhas). Fui feliz com tudo isso.
Descobri que a minha felicidade vive comigo. Vive no meu bolso. Não vive no bolso das outras pessoas, de outros amigos ou namorados. Vive comigo.
E por isso agradeço à Irlanda. Porque ela estava lá a minha espera para me dar essa lição. Ela esperou pacientemente que eu tirasse a minha pedra no sapato e, quando eu finalmente apareci de novo, ela fez me perceber que eu não sou pessoa de ter pedras no sapato. Magoam-me demasiado os pés.
Dias antes cresceu a ansiedade normal de quem vai viajar e conhecer outro país. Ansiedade normal para mim, pelo menos, que adoro a sensação de aterrar em território desconhecido.
Mas o meu rumo irlandês ficou muito aquém do esperado. E isso daria pano para mangas noutro qualquer post dedicado a minha depressão pós-primeiro-ano-de-mestrado. A verdade é que não reconheço essa Ana. A Ana que aterrou em Dublin e só queria ir para Galway, saiu em Galway Bus Station e só queria estar na pousada, enfiada no quarto ou na sala de computadores. A Ana que não se entusiasmou com nada mais porque estava demasiado possuída com tudo o que transportava interiormente (and again, another story to tell).
Mas sai da Irlanda nesse 22 de Julho o mais feliz possível. Por sentir o regresso a um porto agradável. E, talvez por todos o timing da situação não ter sido de todo o mais adequado, as memórias que trouxe de Galway foram mais que más.
No entanto, em Janeiro deixei que me marcassem a viajem de volta a Galway para a tal conferência. E a excitação era imensa. Quase que sem querer, a minha memória seleccionou todas as coisas boas às quais fechei os olhos da última vez. A minha memória tinha-as guardado mas apenas não saberia como me-as mostrar. E, de repente, todo esse ritmo de Galway foi como um flash na minha mente e o entusiasmo de voltar a Irlanda foi mais que muito.
Aterrada na Irlanda pela segunda vez dirigi-me aos autocarros onde saí na última paragem: Galway Bus Station (again). Estava tudo igual. A Quay Street, a High Street, a Eyre Square, Satlhill, os mesmos músicos a tocar na rua, as mesmas lojas com as mesmas montras cheias de suvenires de trevos verdes e t-shirts do St. Patrick's Day, as mesmas ruas, o mesmo cheiro, as mesmas pessoas simpáticas, os mesmos números de autocarros, os mesmos bares com a mesma decoração. Estava tudo igual. Tudo igual à última vez. Mas desta vez fui capaz de saborear cada esquina, cada brisa, cada raio de sol, cada som de música irlandesa, cada dança, cada conversa. Estava tudo igual mas eu estava diferente. E foi a minha ida à Irlanda que me fez perceber o quão realmente isso é verdade.
É uma liberdade diferente. Prendi-me de propósito porque assim o decidi, um dia. Assim decidi que era o meu rumo, que agora queria deixar de ser aventureira e viver uma vida pacata e serena. Que não era uma seca ser assim porque quando somos crescidos é isso que é suposto fazermos. Não posso atribuir essa culpa a ninguém. Eu sei que não seria justo. Se me prendi foi porque quis, porque fez sentido na altura, porque achei que esse era o meu rumo. E é por isso que todos os dias agradeço a um Deus qualquer o facto de ter posto todas essas minhas pedras no meu caminho. Porque foi ao ultrapassá-las que percebi quem sou e o que quero ser. Foi ao saltar por entre elas que percebi quais são os caminhos a tomar, o que me fará mais feliz. E quais são os caminhos que não me pertencem, que não fazem parte do que sou.
Eu sou livre. E mesmo que isso não encaixe com a definição de vida que as regras da sociedade impõem, encaixa que nem uma luva na minha definição de felicidade. Fui feliz em Galway durante esta semana. Com os meus 12 colegas de quarto. Com os meus 600 colegas de conferência. Com os meus 30 colegas de workshop. Com os meus quantos copos de vinho. Com os meus passos de dança. Com as gargalhadas dos meus amigos (e as minhas). Fui feliz com tudo isso.
Descobri que a minha felicidade vive comigo. Vive no meu bolso. Não vive no bolso das outras pessoas, de outros amigos ou namorados. Vive comigo.
E por isso agradeço à Irlanda. Porque ela estava lá a minha espera para me dar essa lição. Ela esperou pacientemente que eu tirasse a minha pedra no sapato e, quando eu finalmente apareci de novo, ela fez me perceber que eu não sou pessoa de ter pedras no sapato. Magoam-me demasiado os pés.
23/03/2012
22/03/2012
Coisas que fazem todo o sentido sem fazerem sentido nenhum...
"I like her. I really do. I just don't like anything of what she says or does."
20/03/2012
(Grey's Fever)
Estávamos todos tão felizes com este...
E depois este aparece...
Se calhar porque sou uma eterna romântica mas a relação da Yang com o Burke era TÃO mais fix! Adorava a cumplicidade deles, a maneira como, mesmo sem dizerem nada, sempre se compreendiam.
Mas agora este Owen que não faz mais nada da vida se não estar com problemas existenciais. Primeiro tem lá o trauma (desculpável) do Iraque, depois admite que ainda gosta da Teddy e, de um episódio para o outro, "só" por causa do shooting decide que afinal gosta da Yang e aproveita-se do trauma dela para casarem no episódio seguinte. E, como se não bastasse, ainda lhe pede para ela ter um filho por ele!! Querido, sabes com quem é que casaste?!
A Yang foi e sempre será a minha personagem favorita. Cheia de força, garra, ambição, humor negro...ela é perfeita! E custa-me vê-la tão fraca por um homem. Ainda por cima foi dizer, há uns episódios atrás que gosta mais desta besta que alguma vez gostou do Burke. Claro que nãaaaaaao! Foi um erro enorme no guião de Grey's Anatomy! Por favor, ela mentiu a todos e pôs a sua carreira em risco, que é a coisa mais importante na vida dela, porque o Burke não conseguia operar sem ela! Não faz sentido nenhum agora este cagalhão que nunca lhe deu uma migalha de amor, receber tudo dela!
Enfim. Shonda Rhimes, filha, está na hora de trazer o Burke de volta e fechar em grande a oitava season.
Um bem haja,
Ana
(foto daqui)
E depois este aparece...
Se calhar porque sou uma eterna romântica mas a relação da Yang com o Burke era TÃO mais fix! Adorava a cumplicidade deles, a maneira como, mesmo sem dizerem nada, sempre se compreendiam.
Mas agora este Owen que não faz mais nada da vida se não estar com problemas existenciais. Primeiro tem lá o trauma (desculpável) do Iraque, depois admite que ainda gosta da Teddy e, de um episódio para o outro, "só" por causa do shooting decide que afinal gosta da Yang e aproveita-se do trauma dela para casarem no episódio seguinte. E, como se não bastasse, ainda lhe pede para ela ter um filho por ele!! Querido, sabes com quem é que casaste?!
A Yang foi e sempre será a minha personagem favorita. Cheia de força, garra, ambição, humor negro...ela é perfeita! E custa-me vê-la tão fraca por um homem. Ainda por cima foi dizer, há uns episódios atrás que gosta mais desta besta que alguma vez gostou do Burke. Claro que nãaaaaaao! Foi um erro enorme no guião de Grey's Anatomy! Por favor, ela mentiu a todos e pôs a sua carreira em risco, que é a coisa mais importante na vida dela, porque o Burke não conseguia operar sem ela! Não faz sentido nenhum agora este cagalhão que nunca lhe deu uma migalha de amor, receber tudo dela!
Enfim. Shonda Rhimes, filha, está na hora de trazer o Burke de volta e fechar em grande a oitava season.
Um bem haja,
Ana
(foto daqui)
19/03/2012
13/03/2012
Hoje aprendi a fotossintese.
E este livro diz:
Probably one of the most important things to increase your day-to-day pleasure and happiness is to appreciate what is good in your life and to appreciate some of the things that you might take for granted. (...) Sometimes we just forget to notice all we have.
Pode parecer algo simples. Algo que todos nós sabemos que deveríamos pensar nisto todos os dias, de modo a não nos aborrecermos com tanta facilidade, de modo a não nos deixarmos ir a baixo tão rápido e por tão pouco. De modo a vermos o copo meio cheio e não meio vazio.
Mas não é simples. Foi um exercício que passei a praticar diariamente e que me faz trazer um raio de sol comigo para qualquer sítio que vou. E talvez não vá mudar assim tanto. Talvez no final de toda esta caminhada continue a viver nos extremos das emoções, mas esta foi uma lição que aprendi. Aprendi e interiorizei.
Isto tudo para dizer que hoje estou grata pelas gargalhadas a hora de jantar. Estou grata por chegar a casa e ter sempre alguém que me pergunte "So, what did you learn today" e que me faça pensar nisso, que me faça pensar que há um sentido em cada dia. Mesmo que seja uma coisa simples, mesmo que tenha apenas aprendido que o quiosque a seguir aquele que costumo ir vende batatas fritas. Mesmo que seja somente isso.
E o rapaz, de 13 anos, respondeu: "Today I learned what photosynthesis is".
Oh, velhos tempos - pensei eu.
Probably one of the most important things to increase your day-to-day pleasure and happiness is to appreciate what is good in your life and to appreciate some of the things that you might take for granted. (...) Sometimes we just forget to notice all we have.
Pode parecer algo simples. Algo que todos nós sabemos que deveríamos pensar nisto todos os dias, de modo a não nos aborrecermos com tanta facilidade, de modo a não nos deixarmos ir a baixo tão rápido e por tão pouco. De modo a vermos o copo meio cheio e não meio vazio.
Mas não é simples. Foi um exercício que passei a praticar diariamente e que me faz trazer um raio de sol comigo para qualquer sítio que vou. E talvez não vá mudar assim tanto. Talvez no final de toda esta caminhada continue a viver nos extremos das emoções, mas esta foi uma lição que aprendi. Aprendi e interiorizei.
Isto tudo para dizer que hoje estou grata pelas gargalhadas a hora de jantar. Estou grata por chegar a casa e ter sempre alguém que me pergunte "So, what did you learn today" e que me faça pensar nisso, que me faça pensar que há um sentido em cada dia. Mesmo que seja uma coisa simples, mesmo que tenha apenas aprendido que o quiosque a seguir aquele que costumo ir vende batatas fritas. Mesmo que seja somente isso.
E o rapaz, de 13 anos, respondeu: "Today I learned what photosynthesis is".
Oh, velhos tempos - pensei eu.
12/03/2012
"Porque o mundo pertence a quem se atreve."
Já perdoei erros quase imperdoáveis.
Tentei substituir pessoas insubstituíveis...
e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso.
Já me desiludi com pessoas que nunca imaginei que me desiludirião,
mas também desiludi alguém.
Já abracei para proteger.
Já ri quando não devia.
Fiz amigos eternos,
e amigos que nunca mais vi.
Amei e fui amada,
mas também fui rejeitada.
Fui amada e não amei.
Já gritei e saltei de tanta felicidade.
Já vivi de amor e fiz promessas eternas,
mas também me magoei muitas vezes.
Já telefonei só para ouvir uma voz...
e apaixonei-me por um sorriso.
Já pensei que fosse morrer de tanta saudade.
Tive medo de perder alguém especial
(e perdi).
Mas vivi!
E ainda vivo!
Não passo pela vida.
Bom é lutar com determinação.
Abraçar a vida com paixão
Perder com classe.
E vencer com ousadia!
Porque o mundo pertence a quem se atreve...
...e a vida é muito para ser insignificante.
Tentei substituir pessoas insubstituíveis...
e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso.
Já me desiludi com pessoas que nunca imaginei que me desiludirião,
mas também desiludi alguém.
Já abracei para proteger.
Já ri quando não devia.
Fiz amigos eternos,
e amigos que nunca mais vi.
Amei e fui amada,
mas também fui rejeitada.
Fui amada e não amei.
Já gritei e saltei de tanta felicidade.
Já vivi de amor e fiz promessas eternas,
mas também me magoei muitas vezes.
Já telefonei só para ouvir uma voz...
e apaixonei-me por um sorriso.
Já pensei que fosse morrer de tanta saudade.
Tive medo de perder alguém especial
(e perdi).
Mas vivi!
E ainda vivo!
Não passo pela vida.
Bom é lutar com determinação.
Abraçar a vida com paixão
Perder com classe.
E vencer com ousadia!
Porque o mundo pertence a quem se atreve...
...e a vida é muito para ser insignificante.
11/03/2012
Amália Rodrigues - Só à noitinha
Tive-lhe amor, gemi de dor, de dor violenta
Chorei, sofri, e até por si fui ciumenta
Mas todo mal tem um final, passa depressa
E hoje você, não sei por quê, já não me interessa!
Bendita a hora que o esqueci, por ser ingrato
E deitei fora as cinzas do seu retrato!
Desde esse dia sou feliz sinceramente,
Tenho alegria pra cantar e andar contente.
Só à noitinha, quando me chega a saudade
Choro sozinha pra chorar mais à vontade
Outra paixão no coração, sei que já sentes;
Uma qualquer que foi mulher de toda gente!
Assim o quis, seja feliz como merece
Porque o rancor, como o amor, também se esquece!
07/03/2012
04/03/2012
Descansa em paz, dizem eles.
Sempre tentei não ser vulgar. Sempre.
Sempre tive esse medo de ser vulgar, esse medo de ser só mais uma pessoa a passear pelo mundo. De não ter um destino certo e importante, de não ter um objectivo diferente e revelador.
Sempre tentei não ser vulgar.
E nunca pensei chegar ao dia em que desejo, do mais fundo do meu coração, ter uma vida vulgar.
Foram tantas coisas por explicar. Tantas coisas que fizeram de mim a pessoa que sou hoje. Tantos pontapés, tantos choros, tantas coisas que marcaram, que deixaram patas de sangue espalhadas pelo meu corpo. Que me arrancaram os órgãos e os repuseram de forma desordenada. Tantos dias que me sentava naquele banco de pedra frio e chorava, simplesmente. E achava que a vida era assim mesmo, difícil. Que todas aquelas coisas aconteciam às outras crianças e adolescentes. Que todos passávamos por isso e um dia íamos todos crescer da mesma forma.
Mas no dia daquele telefonema percebi que comigo era diferente. Que as pedras no meu caminho era maiores que todas as outras. Que os obstáculos pareciam tão altos que eu não lhes via o fim. Foi no dia em que a visitei no hospital e ela estava ligada por mil tubos que percebi que a minha vida era diferente.
E toda essa vulgaridade de que tinha medo, foi se embora nesse dia. Abandonou-me para sempre.
E eu só podia escolher uma coisa, ou deixar que todas as patas de sangue fizessem de mim a pessoa mais forte e invencível do mundo ou deixar que tudo isso me transformasse em insegurança, medo, desespero e pena.
Nesse dia escolhi ser forte e pouco chorei. Mas foi uma decisão fraca, tão fraca que, hoje, quando me pisam de novo sinto a dúvida a surgir. Sinto essa necessidade de me deitar na cama e deixar-me embalar nessa tristeza profunda de viver essa vida de desaforos.
São folhas que caem. Folhas que caem sempre quando não estamos a espera. Folhas que pensamos serem fortes e depois caem sem aviso prévio. Folhas que, de repente, vemos no chão e dói tudo. Dói o coração e o cérebro. E doem os braços e as pernas. E dói tudo. Doem as recordações e o que ficaram delas.
Hoje foi um desses dias. Uma folha que caiu. E quando as folhas caem as pessoas dizem "descansa em paz", por isso eu espero também que descanses em paz.
Sempre tive esse medo de ser vulgar, esse medo de ser só mais uma pessoa a passear pelo mundo. De não ter um destino certo e importante, de não ter um objectivo diferente e revelador.
Sempre tentei não ser vulgar.
E nunca pensei chegar ao dia em que desejo, do mais fundo do meu coração, ter uma vida vulgar.
Foram tantas coisas por explicar. Tantas coisas que fizeram de mim a pessoa que sou hoje. Tantos pontapés, tantos choros, tantas coisas que marcaram, que deixaram patas de sangue espalhadas pelo meu corpo. Que me arrancaram os órgãos e os repuseram de forma desordenada. Tantos dias que me sentava naquele banco de pedra frio e chorava, simplesmente. E achava que a vida era assim mesmo, difícil. Que todas aquelas coisas aconteciam às outras crianças e adolescentes. Que todos passávamos por isso e um dia íamos todos crescer da mesma forma.
Mas no dia daquele telefonema percebi que comigo era diferente. Que as pedras no meu caminho era maiores que todas as outras. Que os obstáculos pareciam tão altos que eu não lhes via o fim. Foi no dia em que a visitei no hospital e ela estava ligada por mil tubos que percebi que a minha vida era diferente.
E toda essa vulgaridade de que tinha medo, foi se embora nesse dia. Abandonou-me para sempre.
E eu só podia escolher uma coisa, ou deixar que todas as patas de sangue fizessem de mim a pessoa mais forte e invencível do mundo ou deixar que tudo isso me transformasse em insegurança, medo, desespero e pena.
Nesse dia escolhi ser forte e pouco chorei. Mas foi uma decisão fraca, tão fraca que, hoje, quando me pisam de novo sinto a dúvida a surgir. Sinto essa necessidade de me deitar na cama e deixar-me embalar nessa tristeza profunda de viver essa vida de desaforos.
São folhas que caem. Folhas que caem sempre quando não estamos a espera. Folhas que pensamos serem fortes e depois caem sem aviso prévio. Folhas que, de repente, vemos no chão e dói tudo. Dói o coração e o cérebro. E doem os braços e as pernas. E dói tudo. Doem as recordações e o que ficaram delas.
Hoje foi um desses dias. Uma folha que caiu. E quando as folhas caem as pessoas dizem "descansa em paz", por isso eu espero também que descanses em paz.
28/02/2012
24/02/2012
22/02/2012
20/02/2012
Heart ultrasound
Depois da tempestade passar espero sempre até ter certeza que não existem chuviscos que ficaram por cair. Porque depois o que é da gente? Pensarmos que já podemos estender a roupa sem perigo e de repente uma chuvada nos assustar? Mais vale esperar um certo número de dias de sol, estatisticamente relevante, para que possamos dizer "sim, é verdade, já passou".
Talvez ainda ache que houve muita coisa que não valeu a pena. E esforço-me para concluir que isso significa que ainda existem pequenas nuvens cinzentas a pairar. Porque...não sei, diz-se por aí que quando a tempestade passa de ver pensamos sempre "ainda bem que alguma vez veio", como se víssemos o ponto positivo no meio de todo o furacão de emoções. Diz-se que, enquanto não se sentir dessa forma, é porque a tempestade ainda não passou totalmente.
Talvez nessa teoria maluca, a tempestade ainda não tenha passado. Talvez.
Ou talvez tenha, porque escrever sobre ela já me cansa o juízo. Já não me apetece, já perdeu todo o sentido e importância.
Mas há realmente coisas que, se voltasse atrás, não teria feito. Não teria tentado, esforçado. Era tão pequena e hoje sou tão grande, tão dona de mim.
Chama-se crescer. Esses espinhos que nos cravam no coração sem pedirmos são balas de chumbo que nos alimenta a alma, eventualmente. Crescemos. E, um dia, velhos e cansados, na ecografia do nosso coração irão estar pequenos segmentos de histórias traçadas e vividas...e a maior parte acabadas ou inacabadas, mas não presentes.
Porque as histórias são assim mesmo. São para começar e acabar. Se não fossem histórias eram apenas pedaços de vida perdidos e incertos no tempo.
Por isso acho que cresci.
E no último dia da minha ecografia vou enviar um postal a todos os que puseram balas do meu coração. Agradeço e mando um beijinho.
Talvez ainda ache que houve muita coisa que não valeu a pena. E esforço-me para concluir que isso significa que ainda existem pequenas nuvens cinzentas a pairar. Porque...não sei, diz-se por aí que quando a tempestade passa de ver pensamos sempre "ainda bem que alguma vez veio", como se víssemos o ponto positivo no meio de todo o furacão de emoções. Diz-se que, enquanto não se sentir dessa forma, é porque a tempestade ainda não passou totalmente.
Talvez nessa teoria maluca, a tempestade ainda não tenha passado. Talvez.
Ou talvez tenha, porque escrever sobre ela já me cansa o juízo. Já não me apetece, já perdeu todo o sentido e importância.
Mas há realmente coisas que, se voltasse atrás, não teria feito. Não teria tentado, esforçado. Era tão pequena e hoje sou tão grande, tão dona de mim.
Chama-se crescer. Esses espinhos que nos cravam no coração sem pedirmos são balas de chumbo que nos alimenta a alma, eventualmente. Crescemos. E, um dia, velhos e cansados, na ecografia do nosso coração irão estar pequenos segmentos de histórias traçadas e vividas...e a maior parte acabadas ou inacabadas, mas não presentes.
Porque as histórias são assim mesmo. São para começar e acabar. Se não fossem histórias eram apenas pedaços de vida perdidos e incertos no tempo.
Por isso acho que cresci.
E no último dia da minha ecografia vou enviar um postal a todos os que puseram balas do meu coração. Agradeço e mando um beijinho.
19/02/2012
S05, E15
"I was thinking I would keep waiting for life to get easier. You know, lower stakes, less risk, easier. And I was thinking, maybe it doesn't. Maybe the struggle, the climb, one obstacle after another... maybe that's just life. I can just stop waiting...and just live."
Addison, Private Practice
Addison, Private Practice
17/02/2012
Para te lembrares que...
08/02/2012
5 de Abril de 2011, Ana diz...
"às vezes as relaçoes sao tao dificeis, tao cansativas...é tao cansativo a viagem q se faz entre o estar se perfeito ao estar se mal em pouco tempo. e é tao triste acreditarmos numa coisa quando acordamos e charmarmo-nos parvos por termos acreditado nela qd vamos dormir. no mesmo dia. é tao cansativo as viagens q as relaçoes dao. e as vezes nao apetece mais. e quando nao apetece mais é tao cansativo termos de pensar alem de nos proprios. e as relaçoes existem para tarmos felizes, é para isso q elas começam em primeiro lugar. é por isso q arriscamos e damo nos a conhecer, pk acreditamos q vai trazer algo d positivo na nossa vida. e traz. ate trazer algo negativo tambem. sempre inesperado. quando nascemos a primeira coisa q nos ensinam é a distinçao entre o bem o mal, e rapidamente transportamos isso para a vivencia do dia a dia, rapidamente percebemos, sem ser preciso grande inteligencia, que existem coisas boas e coisas mas na vida e mesmo assim, mesmo assim, sempre q as coisas mas acntecem somos apanhados de surpresa. cm se fosse possivel td ser perfeito, cm se fosse normal esperarmos q td fosse perfeito. ensinaram nos q as coisas mas existem mas n nos ensinaram a lidar c elas. temos d aprender tudo sozinhos, passo a passo e errar e perder uma batalha para q possamos ganhar a outra. e mesmo assim, mesmo assim é sempre dificil quando percebemos q é hora de lutar. e é cansativo haver tantas lutas na vida. é cansativo termo nos de esforçar tantas vezes, por tanta coisa, por tantas pessoas. e é cansativo quando percebemos q nos esforçamos por algo q a partida ja estava morto. muitas vezes enterrado. q nos esforçamos e nos cansamos e gastamos energias preciosas q podiam ser utilizadas noutra batalha, em algo que, para alem de termos perdido, nao era sequer necessario lutar. e é aí. é aí que choramos. é aí que ficamos tristes. é aí que percebemos que, para alem do bom e do mau, tambem existe a ilusao. a ilusao do bom é bem pior que o mau. e isso..isso nunca nos ninguém ensinou. descobrimos no caminho. a meio do caminho. e é nesse dia q baixamos os braços e nao queremos saber mais. odeio ilusoes. fazem doer muito. mais do que qualquer outra coisa no mundo. sao espinhos no coração. espinhos invisiveis que nao saem. e ficam durante demasiado tempo."
06/02/2012
Kiss me goodbye, I'm defying gravity.
"Something has changed within me
Something is not the same
I'm through with playing by the rules
Of someone else's game
Too late for second-guessing
Too late to go back to sleep
It's time to trust my instincts
Close my eyes: and leap!
It's time to try
Defying gravity
I think I'll try
Defying gravity
And you can't pull me down!
I'm through accepting limits
'cause someone says they're so
Some things I cannot change
But till I try, I'll never know!
Too long I've been afraid of
Losing love I guess I've lost
Well, if that's love
It comes at much too high a cost!
I'd sooner buy
Defying gravity
Kiss me goodbye
I'm defying gravity
And you can't pull me down.
As someone told me lately:
"Everyone deserves the chance to fly!"
And if I'm flying solo
At least I'm flying free
To those who'd ground me
Take a message back from me
Tell them how I am Defying gravity
I'm flying high
Defying gravity
And soon I'll match them in renown!"
Something is not the same
I'm through with playing by the rules
Of someone else's game
Too late for second-guessing
Too late to go back to sleep
It's time to trust my instincts
Close my eyes: and leap!
It's time to try
Defying gravity
I think I'll try
Defying gravity
And you can't pull me down!
I'm through accepting limits
'cause someone says they're so
Some things I cannot change
But till I try, I'll never know!
Too long I've been afraid of
Losing love I guess I've lost
Well, if that's love
It comes at much too high a cost!
I'd sooner buy
Defying gravity
Kiss me goodbye
I'm defying gravity
And you can't pull me down.
As someone told me lately:
"Everyone deserves the chance to fly!"
And if I'm flying solo
At least I'm flying free
To those who'd ground me
Take a message back from me
Tell them how I am Defying gravity
I'm flying high
Defying gravity
And soon I'll match them in renown!"
Ontem foi a primeira vez que...
...adormeci a ler um livro em vez de ver uma série.
E tudo por causa disto...
Há um caminho enorme a percorrer entre o que sou e o que quero ser. Por isso não me chateiem porque vou estar de mala às costas nos próximos tempos.
You only find true happiness when you finally meet yourself along the way. :)
E tudo por causa disto...
Há um caminho enorme a percorrer entre o que sou e o que quero ser. Por isso não me chateiem porque vou estar de mala às costas nos próximos tempos.
You only find true happiness when you finally meet yourself along the way. :)
01/02/2012
Facto!
Constatei agora que a última vez que estive solteira no dia dos namorados foi em 2004, quando tinha 14 anos.
Seriously?!!!!!
Seriously?!!!!!
31/01/2012
30/01/2012
É mesmo verdade!
"Há males que vêm por bem."
Por mais que nos doa, por mais que a gente chore e não saiba mais o que fazer com tanto desespero, há realmente males que vêm por bem.
Houve uma pessoa que, naquele dia, me abraçou e disse "You won't realize it soon, but you are growing so much right now". Acho que ela tinha razão, talvez seja ainda cedo para o ver mas a verdade é que já o vejo.
Encontrei uma paz em mim que nunca antes tinha possuído. Sou uma pessoa hoje que há uns meses não saberia ser. Não saberia pensar como penso hoje. E talvez seja mesmo verdade, há coisas que de repente nos fazem crescer à velocidade da luz.
Aprendi a ser feliz por mim própria. A dar valor a coisas bem mais pequenas, a ser-me. Re-aprendi a ser-me, acho que foi isso. Re-aprendi a ser fiel a mim própria, aos meus sonhos e desejos.
Sinto-me livre. Uma liberdade que nunca tinha conhecido, onde se respira o mais puro dos ares.
Estou orgulhosa de mim própria. Superei as minhas próprias expectativas e hoje sou mais feliz que nunca.
27/01/2012
25/01/2012
É a vidinha a acontecer,,,
Há uma altura na vida em que, se passarmos a aceitar as coisas como elas são, sem as pintarmos nem as distorcermos a nossa maneira, passamos a ser felizes e a pôr de parte toda a mágoa e dor automaticamente.
Há uma razão pela qual toda a gente deseja paz, por mais cliché que isso pareça. Mas toda a gente se esquece que a paz mais importante de todas é a paz interior, connosco próprios e com o que a vida nos oferece.
Há uma razão pela qual toda a gente deseja paz, por mais cliché que isso pareça. Mas toda a gente se esquece que a paz mais importante de todas é a paz interior, connosco próprios e com o que a vida nos oferece.
21/01/2012
15/01/2012
30 minutos
Dou 30 minutos todos os dias de manhã a mim mesma para ficar triste.
Mas depois disso...depois disso tenho de ser feliz! :)
And the 30min are over now.
Mas depois disso...depois disso tenho de ser feliz! :)
And the 30min are over now.
2012 Chegou...
Chegámos a 2012 e nada me fazia prever o modo como arranquei este ano.
Tenho ouvido as experiências das pessoas por vontade própria, porque me sinto na necessidade de saber que é possível vir o sol após uma tempestade, algo que no fundo sei mas que nem sempre vem ao de cima.
Disseram-me que o passado não nos define, ou pode não nos definir. Espero que assim seja, não quero que eu fique definida pelo que deixaste em mim.
Talvez seja isso, talvez precise de escrever uma carta para ti como sempre escrevo quando estou triste. Talvez esta seja a minha maneira de lidar e aceitar a dor. Talvez. Mas pela primeira vez sinto que não vale a pena pôr em palavras o que se passa comigo. Sinto que desiludiria o mundo se fizesse, que é uma dor demasiado grande para partilhar, que ia deixar triste os corações felizes.
Quero saltar para aquele dia em que vou ler este post e vou pensar "Boa, ultrapassei". Saltar para o dia em que nada passou a ser mais do que uma lição de vida, um calo no meu coração.
Espero ter coragem. Porque amar é algo que nos suga o sangue e a alma aos bocadinhos. Por todos os amores que passei, só espero ainda ter sangue e alma que chegue para amar de novo.
E ser feliz. De novo. Não, mais!
Tenho ouvido as experiências das pessoas por vontade própria, porque me sinto na necessidade de saber que é possível vir o sol após uma tempestade, algo que no fundo sei mas que nem sempre vem ao de cima.
Disseram-me que o passado não nos define, ou pode não nos definir. Espero que assim seja, não quero que eu fique definida pelo que deixaste em mim.
Talvez seja isso, talvez precise de escrever uma carta para ti como sempre escrevo quando estou triste. Talvez esta seja a minha maneira de lidar e aceitar a dor. Talvez. Mas pela primeira vez sinto que não vale a pena pôr em palavras o que se passa comigo. Sinto que desiludiria o mundo se fizesse, que é uma dor demasiado grande para partilhar, que ia deixar triste os corações felizes.
Quero saltar para aquele dia em que vou ler este post e vou pensar "Boa, ultrapassei". Saltar para o dia em que nada passou a ser mais do que uma lição de vida, um calo no meu coração.
Espero ter coragem. Porque amar é algo que nos suga o sangue e a alma aos bocadinhos. Por todos os amores que passei, só espero ainda ter sangue e alma que chegue para amar de novo.
E ser feliz. De novo. Não, mais!
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