Peço desde já desculpa aos meus leitores assíduos (cof cof) por não ter desejado um Feliz Natal, mas não fui muito preenchida pelo espírito natalício este ano...talvez para o ano...
Vamos entrar daqui a poucos dias em 2009 e eu ainda vivo em 2007. O melhor ano, sem dúvida. A Marlene diz que temos de passar a passagem de ano igual à passagem de 2006 para 2007, pode ser que dê sorte. Mas claro que isso é muito pouco provável...
Enfim...a nostalgia chega nestes dias...e mais chegará na meia-noite. 2008 foi o primeiro ano de uma vida vulgar da qual entretanto já me habituei mas na qual não pretendo ficar muito tempo... Tenho saudades...que nestas alturas renascem.
O que é que tens para me oferecer 2009?
Nothing...I guess...
"Conheci a perfeição da mais bela ilusão
Não preciso da retenção do teu falso perdão
Para me dares quase tudo
Tiraste-me quase tudo
Paciente, omnisciente, cego, surdo e mudo (...)
Ao principio foi difícil
Mas vai valendo a pena,
Nunca pensei que a vida pudesse ser serena
Sem ti, ao lado de ti,
Para ti, só para ti
Para não me esquecer de ti
Escrevo sobre ti
Reduzo-te agora ao teu verdadeiro valor
Só no meu imaginário
Poderias ser o meu amor
Este é o primeiro dia do resto da minha vida
Aproveito para te escrever
A minha despedida
A ilusão, desilusão."
Da Weasel (que a propósito vão tocar na Praça do Comércio no último dia do ano.)
27/12/2008
22/12/2008
Retrato
Hoje encontrei esta montagem no meu computador e pensei sobre ela.
Irónico. Postei-a um dia no blog antigo e a frase que vinha com ela era "Eu sou Feliz porque tenho Amigos... :')" (http://www.fotolog.com/por_uma_noite/27323585,podem confirmar por voces mesmos)
Impossível não olhar para a foto e pensar qualquer coisa que seja...Os meu amigos sempre ocuparam grande parte de mim, às vezes mais do que deviam...sempre me agarrei a eles mais do que a outra coisa qualquer, e era com eles que encontrava os melhores abraços, as melhores palavras, os melhores momentos...
É bonito olhar para esta foto agora. De umas perspectiva quase que oposta à que sentia na altura, dia 10 de Julho de 2007. Sim, muitas coisas mudaram. A começar por desilusões.
Gostava de ouvir um pedido de desculpa às vezes. Pessoas que estão comigo num retrato com um sorriso feliz e que...eu simplesmente acho que merecia um pedido de desculpas. E às vezes apetece-me ligar e perguntar "Olá. Sou eu. Não ficou qualquer coisa por dizer?". Mas enfim...
Perguntam-me às vezes se me esqueci e perdoei. E eu respondo que não a ambas.
A amizade é uma coisa tão bonita mas tão passageira se não cuidarmos dela, se não olharmos para ela de vez em quando e dizer o que se pensa que já não preciso mas é sempre preciso...é sempre preciso um "Gosto tanto de ti."
Enfim...
Um muito obrigada aos que continuam comigo e me aturam as birras. Um muito obrigada aos que não estão na fotografia mas que já fazem parte da minha vida.
E aos que desistiram da minha amizade...um beijinho e um bom Natal.
18/12/2008
Fuck it...
Estou farta de ti, Amizade.
Em raras excepções não. Mas nas outras está-se a tornar uma bolha que se vai enchendo...faz-me ter atitudes infantis e não me apetece pensar nelas.
Era bonita a Amizade antes de a ter conhecido em forma de desilusão. Era bonita quando era natural...quando não havia esta coisa estúpida que vocês fazem ainda não percebi muito bem porquê mas riem-se...e ficam felizes...e ficamos três contra um. E eu afasto-me, ando mais devagar, não quero ir ao vosso lado, não quero ser apenas motivo de riso.
Estou farta. Farta da vossa amizade de plástico.
Em raras excepções não. Mas nas outras está-se a tornar uma bolha que se vai enchendo...faz-me ter atitudes infantis e não me apetece pensar nelas.
Era bonita a Amizade antes de a ter conhecido em forma de desilusão. Era bonita quando era natural...quando não havia esta coisa estúpida que vocês fazem ainda não percebi muito bem porquê mas riem-se...e ficam felizes...e ficamos três contra um. E eu afasto-me, ando mais devagar, não quero ir ao vosso lado, não quero ser apenas motivo de riso.
Estou farta. Farta da vossa amizade de plástico.
12/12/2008
Simples.
O meu instrutor de condução no outro dia disse-me que tinhamos de agarrar o amor da nossa vida...que esse sentimento só acontecia uma vez e que se deixassemos escapar nunca mais o recuperavamos...poderiamos namorar ou até casar com outra pessoa, ter filhos dela, morrer junto a ela...mas não era Aquele Amor...
Ri-me. Faz-me rir a maneira dele falar. E não liguei ao que ele disse no momento, mas depois fui a pensar nisso...a pensar que nunca me iria acontecer. Que ia ser persistente.
Mas...e se esse Amor já não se foi?
Toda a gente nos últimos tempos me pergunta se sou feliz...porquê? Tenho cara de não ser? Ar de não ser? Pareço não ser?
Perguntam-me se sou feliz contigo... Sim, sou feliz contigo. Mas de facto não é Aquela felicidade... E a culpa não é tua, é de outra coisa. Outra perda.
Sempre pensei que a nossa relação era diferente. Não havia aquela coisa do "no ínicio é sempre tudo mais bonito"...porque as coisas deixaram de ser assim tão bonitas tão lentamente que nem reparei...só hoje olhei para trás e vi que realmente...no ínicio era tão bonito.
Há momentos em que não há dúvidas...e outros em que não há certezas.
Ri-me. Faz-me rir a maneira dele falar. E não liguei ao que ele disse no momento, mas depois fui a pensar nisso...a pensar que nunca me iria acontecer. Que ia ser persistente.
Mas...e se esse Amor já não se foi?
Toda a gente nos últimos tempos me pergunta se sou feliz...porquê? Tenho cara de não ser? Ar de não ser? Pareço não ser?
Perguntam-me se sou feliz contigo... Sim, sou feliz contigo. Mas de facto não é Aquela felicidade... E a culpa não é tua, é de outra coisa. Outra perda.
Sempre pensei que a nossa relação era diferente. Não havia aquela coisa do "no ínicio é sempre tudo mais bonito"...porque as coisas deixaram de ser assim tão bonitas tão lentamente que nem reparei...só hoje olhei para trás e vi que realmente...no ínicio era tão bonito.
Há momentos em que não há dúvidas...e outros em que não há certezas.
07/12/2008
.
Não sei como começar este post...Tenho coisas e coisinhas a rebentarem dentro de mim, vivi e vivo ainda uma explosão de sentimentos dos últimos 3 dias.
Sexta-feira à tarde estive com uma pessoa que, a partir daquela tarde, passei a considera-la como minha amiga. Começámos nas conversas banais de pessoas conhecidas..."Então novidades? Como é que está o vasquinho? E a faculdade? E o namorado? E a tua irmã?" E não sei como a conversa foi parar ao meu ponto fraco. Falei-lhe do que sentia de uma forma prática e eficaz, como se nem sequer se trata-se de sentimentos mas de uma equação matemática. Disse o que sentia e o que queria com a franqueza que nunca tive com mais ninguém. Teve de ser assim, senão desatava a chorar. Ela disse-me o que eu já sabia mas que dito por outra pessoa ganha outra força.
Seguiu-se o fim-de-semana.
"A velhice é uma coisa bonita quando bem acompanhada, senão não presta para nada".
Foram as últimas palavras dele escritas numa folha de papel que guardava religiosamente na carteira escondida de toda a gente...até ao dia.
Já lidei muitas vezes com a morte...mas nunca com a de alguém tão próximo. Ainda não chorei o que queria chorar. Não tive tempo. Tive de morder os lábios, as mãos e os pés se fosse preciso para não chorar a frente de pessoas que sentiam mais que eu. Conheci pessoas da minha família que só via em fotos a pegarem-me ao colo, outras que já não via há muito tempo e que reconheci logo e outras com quem lido diariamente e que choravam como eu nunca tinha visto.
Ontem e hoje choveu. Houve alguém que disse ontem no velório que as pessoas caíam com as folhas do Outono. Talvez, pensei eu.
Quis mandar uma mão de terra quando o caixão foi para baixo, mas a minha mãe puxou-me pelo braço...não me despedi dele.
O meu padrinho ontem disse-me que o luto era como um processo e não como um sentimento. Talvez...não sei.
Estou triste. Colo a minha alma à chuva que cai e fico a olhar para ela.
Toda a gente se despediu de mim com um beijinho e um "espero que consigas tudo o que desejas"...
Também eu...também eu...
Sexta-feira à tarde estive com uma pessoa que, a partir daquela tarde, passei a considera-la como minha amiga. Começámos nas conversas banais de pessoas conhecidas..."Então novidades? Como é que está o vasquinho? E a faculdade? E o namorado? E a tua irmã?" E não sei como a conversa foi parar ao meu ponto fraco. Falei-lhe do que sentia de uma forma prática e eficaz, como se nem sequer se trata-se de sentimentos mas de uma equação matemática. Disse o que sentia e o que queria com a franqueza que nunca tive com mais ninguém. Teve de ser assim, senão desatava a chorar. Ela disse-me o que eu já sabia mas que dito por outra pessoa ganha outra força.
Seguiu-se o fim-de-semana.
"A velhice é uma coisa bonita quando bem acompanhada, senão não presta para nada".
Foram as últimas palavras dele escritas numa folha de papel que guardava religiosamente na carteira escondida de toda a gente...até ao dia.
Já lidei muitas vezes com a morte...mas nunca com a de alguém tão próximo. Ainda não chorei o que queria chorar. Não tive tempo. Tive de morder os lábios, as mãos e os pés se fosse preciso para não chorar a frente de pessoas que sentiam mais que eu. Conheci pessoas da minha família que só via em fotos a pegarem-me ao colo, outras que já não via há muito tempo e que reconheci logo e outras com quem lido diariamente e que choravam como eu nunca tinha visto.
Ontem e hoje choveu. Houve alguém que disse ontem no velório que as pessoas caíam com as folhas do Outono. Talvez, pensei eu.
Quis mandar uma mão de terra quando o caixão foi para baixo, mas a minha mãe puxou-me pelo braço...não me despedi dele.
O meu padrinho ontem disse-me que o luto era como um processo e não como um sentimento. Talvez...não sei.
Estou triste. Colo a minha alma à chuva que cai e fico a olhar para ela.
Toda a gente se despediu de mim com um beijinho e um "espero que consigas tudo o que desejas"...
Também eu...também eu...
29/11/2008
Prontinho.
Sinto que a minha vida está pendente.
Tenho tudo pendente, viagens que quero marcar pendentes de uma conversa ou de uma decisão...um curso dependente de tempo, vontade e dinheiro...uma vida dependente de tudo o que não tenho agora. Decidi não pensar mais no que passou, mas agora só penso no que quero que passe...
Quero o presente 2 anos avançado mas sei que quando lá chegar vou querer recuar tudo outra vez. Quero saber se vou conseguir, se vou ser capaz de ter aquilo que quero, se vou ter oportunidade de ser feliz à minha maneira. Mas também quero viver agora e esta ansiedade às vezes não me deixa...
Tenho uma amizade pendente, o que já me chateou mais e isso magoa-me um bocadinho.
Estou me a desleixar para certas coisas básicas e banais. Quero deixar de pensar em pequeno mas isso não faz descobri que isso não faz parte de mim...
Tenho me rido. Riu-me com uma mensagem, riu-me nas aulas de condução, riu-me nos caminhos para casa às vezes sozinha, riu-me no ginásio, riu-me nas aulas por coisas parvas. Ontem adormeci a rir.
Apaixonei-me por uma cabra da FMV. No outro dia dei por mim a trata-la como se fosse o meu cão, apertei-lhe e dei-lhe beijinhos. É a coisa mais fofa que há. Descobri que estou a começar a gostar do meu curso.
Tenho tudo pendente, viagens que quero marcar pendentes de uma conversa ou de uma decisão...um curso dependente de tempo, vontade e dinheiro...uma vida dependente de tudo o que não tenho agora. Decidi não pensar mais no que passou, mas agora só penso no que quero que passe...
Quero o presente 2 anos avançado mas sei que quando lá chegar vou querer recuar tudo outra vez. Quero saber se vou conseguir, se vou ser capaz de ter aquilo que quero, se vou ter oportunidade de ser feliz à minha maneira. Mas também quero viver agora e esta ansiedade às vezes não me deixa...
Tenho uma amizade pendente, o que já me chateou mais e isso magoa-me um bocadinho.
Estou me a desleixar para certas coisas básicas e banais. Quero deixar de pensar em pequeno mas isso não faz descobri que isso não faz parte de mim...
Tenho me rido. Riu-me com uma mensagem, riu-me nas aulas de condução, riu-me nos caminhos para casa às vezes sozinha, riu-me no ginásio, riu-me nas aulas por coisas parvas. Ontem adormeci a rir.
Apaixonei-me por uma cabra da FMV. No outro dia dei por mim a trata-la como se fosse o meu cão, apertei-lhe e dei-lhe beijinhos. É a coisa mais fofa que há. Descobri que estou a começar a gostar do meu curso.
24/11/2008
Foi assim.
E dizia uma pessoa no outro dia:
- ...bem e havia uma altura em que era o teatro, o zoo, os exames, a entrada na faculdade... Foi aí que percebi que só assim é que ela conseguia viver e ser feliz.
Ignorei. Não disse nada e deixei-me estar. Aquela defenição prática encaixou-me que nem uma luva. Fingi um sorriso mas por dentro chorei.
A vulgaridade destrói-me.
- ...bem e havia uma altura em que era o teatro, o zoo, os exames, a entrada na faculdade... Foi aí que percebi que só assim é que ela conseguia viver e ser feliz.
Ignorei. Não disse nada e deixei-me estar. Aquela defenição prática encaixou-me que nem uma luva. Fingi um sorriso mas por dentro chorei.
A vulgaridade destrói-me.
18/11/2008
H2O
Será que é agora que se vai abrir uma janelinha??
Será que estes tempos vão voltar um dia??
Waiting to see...
17/11/2008
Er...
Tenho andado a pensar se hei-de partilhar isto no meu blog ou não...mas, inicialmente ignorei, só que agora está me a deixar um pouco irritada...
Volta e meia (tipo de 1 em 1 hora) recebo mensagens de um tal número estranho a dizer "A partir de amanha/de hoje/para a semana Frango a 1,54€ (começou por ser 1,90...1,87...1,78...)/Kg na Extracarnes!"
Fodasse mas eu tenho cara de quem vá todos os dias e 10x por dia ao talho comprar carne??! Eu nem sequer gosto de Frango!!!!
AH PAH!
Volta e meia (tipo de 1 em 1 hora) recebo mensagens de um tal número estranho a dizer "A partir de amanha/de hoje/para a semana Frango a 1,54€ (começou por ser 1,90...1,87...1,78...)/Kg na Extracarnes!"
Fodasse mas eu tenho cara de quem vá todos os dias e 10x por dia ao talho comprar carne??! Eu nem sequer gosto de Frango!!!!
AH PAH!
13/11/2008
Magusto 2007
Sem dúvida que o tempo passa a correr...
Era dia 16 de Novembro, início de aulas no ISA, início de grandes amizades, início da vida académica!
Magusto 2007 - 17 de Novembro de 2007
Foi de facto a melhor festa que já vivi no ISA. Desde ao jantar onde só conhecia 3 pessoas porque o resto da turma se curtou, até ao facto de ter bebido sangria até me levantar e ir gozar com o nome de um rapaz desconhecido na cara dele (não me lembro muito bem qual era o nome mas tinha piada). Foi o Magusto. As castanhas. O shot de absinto que eu bebi metade e o resto cuspi. O vinho nojento que a Rita só dizia "Tu pára de beber isso! É o pior vinho que já bebi!", até que eu mandei aquilo fora e cai em cima do caixote do lixo. Os shots de brinde à nossa grande turma. O licor beirão. As músicas pimbas. O concerto do qual não me lembro nada.
A grande bebedeira. A minha maior e única grande bebedeira! Foi chorar até mais não, chorei porque me queriam pôr um cascol e eu não queria, dei murros a uma parede a pensar que eram as pessoas que me tavam a pôr o maldito cascol. A Inês de volta de mim a apertar-me a barriga quase tão bebêda quanto eu para eu vomitar. O Ricardo que me deixou com uma rapariga que eu não conhecia de lado nenhum e pediu-lhe pa ficar comigo (sempre muito prestável :P). O Luís a segurar-me a testa com um dedo enquanto em me baixava para cima dos arbustos e dizia "Não me largues por favor...a sério, por favor". A ida de casa mais atribulada da minha vida. O dia em que o meu namorado que na altura não passava de um desconhecido me olhou com cara de "tás bonita tás" sem responder ao meu "Olá".
Foi o Magusto. Foram os amigos. Foi uma noite fria mas quente. Memorável. Inesquecível.
E hoje é Magusto outra vez. Hoje é o Magusto no ISA,o Magusto 2008.
E amanhã tenho frequência de Estatística.....................
Queria repetir todas as emoções outra vez mas com menos alcoól obviamente. Queria sentir tudo outra vez. Viver o Magusto de novo, ou pelo menos viver as recordações do anterior. Mas não posso. Não posso porque tenho de me ir embora cedo, porque tenho de estudar quando chegar a casa, tenho de acordar amanhã ás 6h da manhã...
E o André dizia no outro dia "também não é preciso ficares assim, é só uma festa"... e a mim quase me vieram as lágrimas aos olhos... Não é só uma festa porra! É o Magusto!
VAMOR MATAR A PROF DE ESTATÍSTICA POR FAVOR!
10/11/2008
08/11/2008
01/11/2008
So What ?
Foi por ti, para ti e contigo.
Hoje sonhei que fui atrás de ti. Atrás de ti pelo mundo fora. Como se valesse apena, como se fosse verdade que entretanto já não me preenchem outras coisas. Como se ainda me importasse.
Só não queria que manchasses as memórias. Sei que ambos já não gostamos desse quadro, sei que já o escondemos por detrás dessas cortinas novas...mas então não o sujes. Não o estragues poque pensas que não vejo e que não sei.
Leio-te hoje, novamente. Ás vezes ficas perto e eu pergunto porquê, mesmo sem querer.
"E de saber...de saber sempre...que fomos nós um dia, no meu céu e no teu, o que a vida nos poderia ter dado de melhor." - (25.04.2007)
Hoje sonhei que fui atrás de ti. Atrás de ti pelo mundo fora. Como se valesse apena, como se fosse verdade que entretanto já não me preenchem outras coisas. Como se ainda me importasse.
Só não queria que manchasses as memórias. Sei que ambos já não gostamos desse quadro, sei que já o escondemos por detrás dessas cortinas novas...mas então não o sujes. Não o estragues poque pensas que não vejo e que não sei.
Leio-te hoje, novamente. Ás vezes ficas perto e eu pergunto porquê, mesmo sem querer.
"E de saber...de saber sempre...que fomos nós um dia, no meu céu e no teu, o que a vida nos poderia ter dado de melhor." - (25.04.2007)
29/10/2008
Hoje olhei-me ao espelho e pensei o mesmo que penso sempre quando chega este tempo mais frio e pálido. E lembrei-me da quantidade de vezes que dizia aquela senhora velhota mais cheia de força que me acompanhou durante tantos domingos "Ai Carmo, o Inverno faz-me feia!" e ela respondia a rir "Ai esta miúda tem com cada coisa!".
Ás vezes dizemos que temos saudades de algo sem procurar as pequenas coisas que existem nessa gaveta de recordações, limitando os nossos olhos para coisas grandes como as cores. E esquecemo-nos de ver o pormenor da roupa, da palavra ou do gesto. Falamos de saudade por conveniência. Não pensamos nela sabendo que à partida gostaríamos de voltar atrás.
Talvez hoje quando me lembrei do quanto detesto os dias frios me tenha a percebido da falta que me faz estar perto de certos lugares que se tornaram tão longínquos e difíceis.
[Foto: Artis Zoo]
26/10/2008
22/10/2008
Vazio .
Não sei o que é que estou a fazer. Porque é que tomo o caminho que estou a tomar, porque é que continuo...não sei o que vai acontecer a seguir, onde é que esta loucura me vai levar...
Quando me perguntam encolho os ombros...finjo uma ligeira indecisao,um ligeiro "logo se vê", "depende de como correr tudo até lá"... E ás vezes é mesmo assim que penso, é mesmo um deixar levar-me onde este rio me quiser levar...
Não dá para falar...não há quem oiça...quem perceba. É comigo, sei que vou ter de levar este desejo para onde for, sei que o carrego comigo como parte de mim, assim como uma saudade indescritível, sei que não adienta de nada sonhar, pensar, lembrar, imaginar...mas e agora? Onde é que eu vou parar agora?
Odeio-te sem vírgulas ou parêntesis.
...mas só enquanto quiseres.
21/10/2008
O Momento Memorável.
Estavamos a sair de casa prontas para mais uma noite daquelas! Mas não, foi mais do que uma noite daquelas!
Eu e a Mar conhecemos um bar onde se vendiam shots a 0,50€ : impossível recusar! A velhota que nos falou do tal bar (sim, velhota! e ainda dizem que as pessoas da terrinha têm uma mente fechada...yeah right!) tentou-nos impijir o seu neto, um trintão que nós imaginámos logo como alguém bastante verrugoso e nojento. Mas não. Até era jeitosito! (pronto, isto é um aparte da história)
Depois de quinhentas tentativas a dizer o nome do bar, cujo não me lembro de momento mas que tinha um trocadilho qualquer manhoso, lá conseguimos que nos levassem lá. Quase desistimos quando percebemos que o bar ficava no final da rua mais inclinada que já vi até hoje! Mas não desistimos. Caminhámos e caminhámos...
Chegando ao bar, não havia muito para fazer e a música era merdosa então decidimos focar-nos no que realmente nos tinha levado lá: SHOTS A 50 CÊNTIMOS!! Bebemos uma data deles...uns nojentamente alcoolicos, outros...nojentamente alcoolicos...muita variedade de escolha como podem ver!
Saímos do bar...e, agora sim, nca tinha visto uma rua tão inclinada! Demoramos 4 vezes mais a fazer o mesmo caminho de volta e qdo finalmente chegámos ao bar o que nós procurávamos de facto era uma casa de banho!! Não estáva ninguém a nossa frente então entrámos, gritámos, berrámos, falámos ao telefone...enfim...
Conta a Mar no dia a seguir "sentei-me na sanita e ela partiu-se"...bem, a minha visão de facto estava um pouco perturbada para desmenti-la por completo mas na minha opinião ela sentou-se e abanou o rabo como o meu cão faz quando digo que vamos à rua...mas pronto. O ponto importante é que a sanita se partiu e a Ana Cláudia teve a brilhante ideia de tirar uma foto c a sanita enfiada na cabeça cheia de mijo e coisas assim nojentas que quando uma pessoa está alegre (vá...) parece pouco ou nada importante. De seguida, baixou-se (não me recordo bem porquê mas muito provavelmente porque não se aguentava em pé) e bateu c a cabeça na cena dos papeis pa limpar as mãos. Ora, as pessoas normalmente quando batem com a cabeça dizem "au","ai","fodasse","merda"...qq coisa assim. Mas a Ana não, desatou-se a rir e a apontar para a sua cabeça.
Saímos da casa de banho com o ar mais indignado do mundo: "A sanita está partida! Parece indecente!"
E diz a Mar: "quero me lembrar disto quando tiver nas aulas outra vez a apanhar alta seca!"
Mar e Ana, In Barrancos 2008
Eu e a Mar conhecemos um bar onde se vendiam shots a 0,50€ : impossível recusar! A velhota que nos falou do tal bar (sim, velhota! e ainda dizem que as pessoas da terrinha têm uma mente fechada...yeah right!) tentou-nos impijir o seu neto, um trintão que nós imaginámos logo como alguém bastante verrugoso e nojento. Mas não. Até era jeitosito! (pronto, isto é um aparte da história)
Depois de quinhentas tentativas a dizer o nome do bar, cujo não me lembro de momento mas que tinha um trocadilho qualquer manhoso, lá conseguimos que nos levassem lá. Quase desistimos quando percebemos que o bar ficava no final da rua mais inclinada que já vi até hoje! Mas não desistimos. Caminhámos e caminhámos...
Chegando ao bar, não havia muito para fazer e a música era merdosa então decidimos focar-nos no que realmente nos tinha levado lá: SHOTS A 50 CÊNTIMOS!! Bebemos uma data deles...uns nojentamente alcoolicos, outros...nojentamente alcoolicos...muita variedade de escolha como podem ver!
Saímos do bar...e, agora sim, nca tinha visto uma rua tão inclinada! Demoramos 4 vezes mais a fazer o mesmo caminho de volta e qdo finalmente chegámos ao bar o que nós procurávamos de facto era uma casa de banho!! Não estáva ninguém a nossa frente então entrámos, gritámos, berrámos, falámos ao telefone...enfim...
Conta a Mar no dia a seguir "sentei-me na sanita e ela partiu-se"...bem, a minha visão de facto estava um pouco perturbada para desmenti-la por completo mas na minha opinião ela sentou-se e abanou o rabo como o meu cão faz quando digo que vamos à rua...mas pronto. O ponto importante é que a sanita se partiu e a Ana Cláudia teve a brilhante ideia de tirar uma foto c a sanita enfiada na cabeça cheia de mijo e coisas assim nojentas que quando uma pessoa está alegre (vá...) parece pouco ou nada importante. De seguida, baixou-se (não me recordo bem porquê mas muito provavelmente porque não se aguentava em pé) e bateu c a cabeça na cena dos papeis pa limpar as mãos. Ora, as pessoas normalmente quando batem com a cabeça dizem "au","ai","fodasse","merda"...qq coisa assim. Mas a Ana não, desatou-se a rir e a apontar para a sua cabeça.
Saímos da casa de banho com o ar mais indignado do mundo: "A sanita está partida! Parece indecente!"
E diz a Mar: "quero me lembrar disto quando tiver nas aulas outra vez a apanhar alta seca!"
Mar e Ana, In Barrancos 2008
19/10/2008
Receita para um domingo perfeito...
Em primeiro lugar terás de dormir que nem um(a) porco(a), acordar com uma mensagem bonita à hora de almoço e responderes ainda na cama...
Depois terás de te levantar o mais calmamente possivel, pensares em tomar banho mas achares que é melhor ir directamente para a sala ver...Disney Chanel!!!
O teu estômago inevitavelmente vai dar as horas e vais te levar com uma imensa vontade de comer tudo o que te aparecer a frente até que a tua mãe te diz que está a fazer...LASANHA(!!) mas que ainda demora uns minutos! Tu, para fazer tempo, vais tomar banho e vestires de novo o pijama porque os planos são ficar em casa! Antes de ires almoçar descobres que é o dia da Disney na Sic e vês todos os programas depois de devorares a maravilhosa Lasanha e os bolinhos de côcô que o teu pai comprou ontem no Lidl! Alternas os programas com mensagens aos amigos e ao namorado e c a não-intenção de estudares e fazeres qualquer tipo de trabalho que te obrigue a usar a cabeça e...VOILÁ!!!!
Há muito tempo que não tinha um domingo destes... x)
Depois terás de te levantar o mais calmamente possivel, pensares em tomar banho mas achares que é melhor ir directamente para a sala ver...Disney Chanel!!!
O teu estômago inevitavelmente vai dar as horas e vais te levar com uma imensa vontade de comer tudo o que te aparecer a frente até que a tua mãe te diz que está a fazer...LASANHA(!!) mas que ainda demora uns minutos! Tu, para fazer tempo, vais tomar banho e vestires de novo o pijama porque os planos são ficar em casa! Antes de ires almoçar descobres que é o dia da Disney na Sic e vês todos os programas depois de devorares a maravilhosa Lasanha e os bolinhos de côcô que o teu pai comprou ontem no Lidl! Alternas os programas com mensagens aos amigos e ao namorado e c a não-intenção de estudares e fazeres qualquer tipo de trabalho que te obrigue a usar a cabeça e...VOILÁ!!!!
Há muito tempo que não tinha um domingo destes... x)
16/10/2008
Ruizinho.
Este post é dedicado ao ruizinho q esta doentinho!!!!!!! Rapidas melhoraas pila murcha!
Ah esta foto foi tirada num dia de festa. O Rui esta bastante favorecido, não acham?
13/10/2008
pois...
Ás vezes sou como uma criancinha...não brincam comigo e eu amuo, não me levam a comer um gelado e eu amuo, não me perguntam "então, como correu o dia ontem?" e eu amuo...mas depois passa. Depois percebo que as pessoas agora são diferentes e que tenho de empurrar esse lado para dentro. As pessoas cresceram e eu também, percebo que não posso misturar tempos apesar de o fazer frequentemente e de muitas vezes me sentir bem com isso. É suposto mudar? Não sei. Mas também nunca pensei nisso.
10/10/2008
" THE LOFT "
É para onde eu vou depois de escrever este post...n tava c nada pa fazer pa fazer tempo pa ir apanhar o comboio e portt decidi vir postar...acho q esta vai ser uma boa noite! :D
Estou cansada, mas quero gozar o máximo que posso neste momento porque me sinto feliz. Aquela felicidade que vem e vai sempre mais rapido do que o que pensamos.
Estou cansada, mas quero gozar o máximo que posso neste momento porque me sinto feliz. Aquela felicidade que vem e vai sempre mais rapido do que o que pensamos.
05/10/2008
Vale apena olhar para trás ?
"
Meus pés não tocam mais o chão
Meus olhos não vêem a minha direção
Da minha boca saem coisas sem sentido
Você era meu farol e hoje estou perdido
O sofrimento vem à noite sem pudor
Somente o sono ameniza a minha dor
Mas e depois? E quando o dia clarear?
Quero viver do teu sorriso, teu olhar
Eu corro pro mar pra não lembrar você
E o vento me traz o que eu quero esquecer
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
Nos teus braços é o meu lugar
Contemplando as estrelas, minha solidão
Aperta forte o peito, é mais que uma emoção
Esqueci do meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz, sem ar
Perdi o jogo, e tive que te ver partir
E a minha alma, sem motivo pra existir
Já não suporto esse vazio quero me entregar
Ter você pra nunca mais nos separar
Você é o encaixe perfeito do meu coração
O teu sorriso é chama da minha paixão
Mas é fria a madrugada sem você aqui,
Só com você no pensamento
Meu ar, meu chão é você
Mesmo quando fecho os olhos:
Posso te ver
Eu corro pro mar pra não lembrar você
E o vento me traz o que eu quero esquecer
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
Nos teus braços é o meu lugar
Contemplando as estrelas, minha solidão
Aperta forte o peito é mais que uma emoção
Esqueci do meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz, sem ar
"
Há músicas que marcam épocas de vida. Músicas de alturas. Músicas que não se ouvem mais...e quando, de repente, se volta a ouvir na rádio, no metro, no mp3 de um amigo, cai sempre uma lágrima...
Esta música esteve tempos e tempos nos meus ouvidos...em tempos de dor e desespero e, ironicamente, o melhor dos tempos da minha vida. Recordo-a hoje, não porque faça sentido, mas porque há momentos em que se lembram momentos.
Meus pés não tocam mais o chão
Meus olhos não vêem a minha direção
Da minha boca saem coisas sem sentido
Você era meu farol e hoje estou perdido
O sofrimento vem à noite sem pudor
Somente o sono ameniza a minha dor
Mas e depois? E quando o dia clarear?
Quero viver do teu sorriso, teu olhar
Eu corro pro mar pra não lembrar você
E o vento me traz o que eu quero esquecer
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
Nos teus braços é o meu lugar
Contemplando as estrelas, minha solidão
Aperta forte o peito, é mais que uma emoção
Esqueci do meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz, sem ar
Perdi o jogo, e tive que te ver partir
E a minha alma, sem motivo pra existir
Já não suporto esse vazio quero me entregar
Ter você pra nunca mais nos separar
Você é o encaixe perfeito do meu coração
O teu sorriso é chama da minha paixão
Mas é fria a madrugada sem você aqui,
Só com você no pensamento
Meu ar, meu chão é você
Mesmo quando fecho os olhos:
Posso te ver
Eu corro pro mar pra não lembrar você
E o vento me traz o que eu quero esquecer
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
Nos teus braços é o meu lugar
Contemplando as estrelas, minha solidão
Aperta forte o peito é mais que uma emoção
Esqueci do meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz, sem ar
"
Há músicas que marcam épocas de vida. Músicas de alturas. Músicas que não se ouvem mais...e quando, de repente, se volta a ouvir na rádio, no metro, no mp3 de um amigo, cai sempre uma lágrima...
Esta música esteve tempos e tempos nos meus ouvidos...em tempos de dor e desespero e, ironicamente, o melhor dos tempos da minha vida. Recordo-a hoje, não porque faça sentido, mas porque há momentos em que se lembram momentos.
02/10/2008
30/09/2008
Amesterdão.
De volta a rotina dos tuguinhas. Soube tão bem estes dias, até porque devem ter sido os melhores dias em termos de clima na Holanda desde há muito tempo! Deu tempo para ver tudo o que se queria, para viver ao ritmo da cidade, andar de bicicleta, perceber as importâncias que se dão a coisas diferentes, conhecer pessoas, espectáculos de rua, jantares, coffe shops, smart shops, museus, artis zoo...e ate deu tempo para ir contra um carro no meio da autoestrada a andar de bike! upa upa!
Adorei. Mas o cansaço que trago comigo neste momento ainda é grande para rever td o que se passou nestes ultimos dias... Amanhã é um novo dia para mim, de volta à faculdade e a meio de mais uma semana do caloiro. As minhas férias ainda estão a ser apesar de já exigirem qualquer coisinha de trabalho...acabam na sexta-feira. E até lá ainda falta!! :)
24/09/2008
Decisão.
Está decidido e mais que decidido! Super decidido, daquelas decisoes que se arrumam numa gaveta e não se pensam mais nelas...pronto,tem de ser assim. Mas que complicação tanta coisa por uma mera decisao, 1 ano?! 365 dias?! Bolas, sou mesmo indecisa. Mas hoje decidi decidir-me!
E a minha decisao é esta: Adeus.
:) uff...finalmente.
Ah e se por acaso tiver tendência para abrir a gaveta e rever as decisões que me levaram a tomar esta decisao defenitiva, eu vou ler este post e vou perceber que esta é a minha decisao, bem ponderada e reflectiva de cabeça fria e calma! Simplesmente aconteceu decidir!
08/09/2008
Pausa.
Procupamo-nos sempre tanto com o que está errado...o que falta no bolo para ficar nem muito doce nem muito amargo, o q.b. da perfeição...e ás vezes esquecemo-nos de viver os momentos diante dos nossos olhos...momentos que também são perfeitos à sua maneira.
Hoje abri os olhos e percebi que tava diante da melhor perfeição que se pode ter: o amor. Um carinho antes de dormir, uma conversa bonita ou banal, uma brincadeira, uma palavra, uma gargalhada mais alto... Algo que é tão simples que passa ao lado, mas que tem força suficiente para deixar saudade.
"Amo-te". É só.
Hoje abri os olhos e percebi que tava diante da melhor perfeição que se pode ter: o amor. Um carinho antes de dormir, uma conversa bonita ou banal, uma brincadeira, uma palavra, uma gargalhada mais alto... Algo que é tão simples que passa ao lado, mas que tem força suficiente para deixar saudade.
"Amo-te". É só.
29/07/2008
Amarga Ervilha
E o que é que eu ganhei em gostar de ti?
O que é que eu ganhei em abdicar da minha vida por ti? Por momentos tão cheios de nada, tão vazios e inseguros...
O que é que eu ganhei se hoje sou transparente? Se hoje não me posso gabar de te ter...se já não conheço aquele lugar de perto...se o deixei caminhar no tempo sem lhe dar a mão porque estava magoada, porque queria solidão, porque precisava de me sentir inútil.
E para quê?! Porque me chamas-te para as tuas quatro paredes e me incluiste nesse sonho se sabias que não ia durar o suficiente?!
E tudo se resume a uma extrema, imensa, intensa e dolorosa saudade.
Uma saudade que mói...que recorda tudo o que vivi...que mergulha nos meus pensamentos longe como o pôr-do-sol...que me deixa com um bocadinho visível em forma de lágrima e finalmente apercebo-me da realidade.
Parei no tempo. Para ti foi isso que fiz...estou a espera que tenha coragem de te pedir que carregues novamente no play mas que deixes tudo o resto de volta ao nada, não quero ser o que fui mas quero que tudo à volta seja o que já foi. Sou egoísta porque me fizeste assim, porque se eu tivesse sido sempre egoísta poderia ainda não conhecer esta saudade...
Ao menos se não queres vai embora...ao menos se não queres não me atormentes mais...já não sou eu que te procuro...longe de ti ainda te penso mas não o digo, nao divulgo, não recomendo...agora só te peço, se te queres continuar a ser, se-lo longe de mim.
13/06/2008
10/06/2008
7 sete
Já não sei escrever...
Passo horas a desejar que as palavras saiam...passo horas a pensar que seria melhor se saissem para que eu as recordasse no papel e não no meu pensamento, porque no papel escondem-se em gavetas ou entre tralhas desarrumadas mas no meu pensamento não...estão como cartazes colados nas minhas 4 paredes...sempre à vista, sempre...
Não há palavras para nada. Desapareceram no desejo de escrever sobre outra coisa qualquer...acabei por deixar de escrever realmente. Forcei-me a mudar, tentei encaminhar o meu pensamento e a minha mão encaminhando erradamente a caneta...foi tudo mal feito! Assim como foram mal feitas tantas atitudes.
Chegamos à era da saudade. A era do pico da saudade...porque a saudade já existe hà muito. Um verão qualquer se aproxima, esqueço-me às vezes do quão doloroso poderia parecer porque sinto-me preenchida por outras coisas, não totalmente preenchida mas parcialmente preenchida. Pensava que a perfeição durava para sempre...pensava que não era perfeição e por isso durava para sempre, não dei valor e nao te mimei...acordava a desejar que a manhã sempre tão cansativa salta-se para a tarde mais calma...para o duche antes da saída e para a noite mal dormida...e de novo a manhã agitada... Uma rotina que não me cheirava a perfeição mas que foi de facto o mais perto que estive dela.
Hoje faria o mesmo. Fui até ao máximo de mim, pena se não acreditas! Alivio foi o que senti quando me vi sem ti pela primeira vez...chorei de medo é verdade, mas depois acalmei-me com certezas e vive uma liberdade da qual já não recordava o sabor. Até que o vazio chegou...porque liberdade a mais trás vazio...
Pede-me desculpa por favor. Não que valha alguma coisa, mas é só para poder pôr um ponto final. Eu tento colocá-lo quase todos os dias mas ele apaga-se...esconde-se no meio da multidão.
Quero cometer loucuras e seguir impulsos...mas disseram-me que um dia a tua luz se vai acabar. Estou a espera da tua escuridão, porque és a outra margem de mim.
Passo horas a desejar que as palavras saiam...passo horas a pensar que seria melhor se saissem para que eu as recordasse no papel e não no meu pensamento, porque no papel escondem-se em gavetas ou entre tralhas desarrumadas mas no meu pensamento não...estão como cartazes colados nas minhas 4 paredes...sempre à vista, sempre...
Não há palavras para nada. Desapareceram no desejo de escrever sobre outra coisa qualquer...acabei por deixar de escrever realmente. Forcei-me a mudar, tentei encaminhar o meu pensamento e a minha mão encaminhando erradamente a caneta...foi tudo mal feito! Assim como foram mal feitas tantas atitudes.
Chegamos à era da saudade. A era do pico da saudade...porque a saudade já existe hà muito. Um verão qualquer se aproxima, esqueço-me às vezes do quão doloroso poderia parecer porque sinto-me preenchida por outras coisas, não totalmente preenchida mas parcialmente preenchida. Pensava que a perfeição durava para sempre...pensava que não era perfeição e por isso durava para sempre, não dei valor e nao te mimei...acordava a desejar que a manhã sempre tão cansativa salta-se para a tarde mais calma...para o duche antes da saída e para a noite mal dormida...e de novo a manhã agitada... Uma rotina que não me cheirava a perfeição mas que foi de facto o mais perto que estive dela.
Hoje faria o mesmo. Fui até ao máximo de mim, pena se não acreditas! Alivio foi o que senti quando me vi sem ti pela primeira vez...chorei de medo é verdade, mas depois acalmei-me com certezas e vive uma liberdade da qual já não recordava o sabor. Até que o vazio chegou...porque liberdade a mais trás vazio...
Pede-me desculpa por favor. Não que valha alguma coisa, mas é só para poder pôr um ponto final. Eu tento colocá-lo quase todos os dias mas ele apaga-se...esconde-se no meio da multidão.
Quero cometer loucuras e seguir impulsos...mas disseram-me que um dia a tua luz se vai acabar. Estou a espera da tua escuridão, porque és a outra margem de mim.
26/05/2008
19/05/2008
Agosto, 2007
Por tudo o que fizeste, por tudo o que disseste...hoje eu percebo que errei.
E se errei eu sei que sabes...lá no fundo, eu sei que sabes porquê.
Hoje, deitada, escrevo estas linhas. E se de hoje há um ano eu soubesse o caminho que levo pela frente, os obstáculos teriam coexistido em sonhos completos.
Digo-te porque o sinto, que és especial. Como é especial o primeiro beijo da manhã, assim como é especial o último beijo da noite, e cada "até amanhã" que me dizes e que não se repete por muito tempo.
Eu falei com a tua terra à pouquinho e disse-lhe que lhe pertencia. Estiquei os braços na areia coberta pela noite e disse que precisava dela tal como aquela paisagem precisava da lua para permanecer perfeita. E deixei que o mar me pegasse pelo peito e me abraçasse como se abraça a vida. Pedi as estrelas que se viam ainda para me dar o que eu nunca soube guardar...
E deixei de pensar...presa pela ponta dos meus pés...os grãos de areia que habitam a minha vida.
Neste momento digo-te...que te amo. Tal qual como uma criança ama o seu desenho animado favorito.
És especial outra vez. E outra vez vejo-te em mim...e outra vez olho para ti...só mais uma vez deixa-me ver-te, para saber depois o que procurar...por entre multidões de grãos de areia e tu no silêncio dos deuses respondes-me "O teu príncipe figiu..."
19/04/2008
Back to old times!
porque ás vezes não vale apena virarmos as costas a algo enquanto não o conseguirmos superar de frente, e como diz o lema antigo "To look life in the face, always, to look life in the face" :)
16/04/2008
Porque é que os sonhos doem ?
Já repararam na primeira coisa que as pessoas dizem quando são confrontadas com um problema de outro?
- Pois, eu percebo como te sentes.
Tretas! Percebe uma ova. Mas enfim.
Ás vezes penso para que raio serve o dito "desabafar"...ah porque desabafar faz bem. Tretas. Ninguém percebe o que sentes, para quê desabafar? Ninguém sente da mesma maneira, ninguém pensa da mesma maneira, ninguém sonha e ambiciona da mesma maneira...por mais que tentes transmitir, por mais que tentes explicar não consegues, os sentimentos nem sequer são de possível explicação.
Mas pronto, sabe sempre bem ouvir alguém dizer "está tudo bem." ou "vai ficar td bem se fizeres assim ou assado"...achamos sempre que os problemas ficam mais fáceis...ou deixamo-nos arrastar pela maré dos outros e deixamos de pensar por nós.
Porque pensar e agir por nós requer tempo e decisões dificeís, requer pensamentos confusos e logo recorremos aquela ajuda mútua entre amigos e pimbas, já não estamos a fazer as coisas apenas por nós próprios.
Falo por mim. Falo por mim que ás vezes passam me pensamentos pela cabeça que transmito a alguém e fico sempre certa de que não é assim tão mau...de que se vai resolver e eu só tenho de ignorar ou fazer x ou y. E depois quando me encontro sozinha chego até a pensar que sou estupidamente ingénua em achar que certas coisas se resolvem assim. Razão pela qual esse assunto não é mais tocado com outra pessoa. Porque lá está, as pessoas não se percebem umas às outras em matérias para além de físicas.
Ás vezes penso no que faria se voltasse atrás. E é realmente o sentimento mais frustrante que o ser humano pode ter, na minha opinião. Escusado será dizer porquê.
As coisas acontecem a seu tempo à sua maneira. Por um destino ou seja lá o que quiserem chamar, o que está feito feito está e apagado não será. Não é assim?
Há momentos que preferia apagar da minha vida. Momentos que me marcaram de tal maneira que hoje me sinto confusa em todos os campos da minha vida. Em todas as decisões que preciso de tomar. E é simplesmente ridiculo como um simples sonho pode mudar uma vontade, um desejo...uma vida.
Acho que sou mais feliz desde aquele dia que aprendi a controlar os pensamentos. Enterro-os como pedras uns por baixo dos outros, imagino-me a pisá-los e eles desaparecem como poeira. Até ao momento em que eles chegam outra vez ao de cima e eu penso neles para equilibrar os tempos.
- Pois, eu percebo como te sentes.
Tretas! Percebe uma ova. Mas enfim.
Ás vezes penso para que raio serve o dito "desabafar"...ah porque desabafar faz bem. Tretas. Ninguém percebe o que sentes, para quê desabafar? Ninguém sente da mesma maneira, ninguém pensa da mesma maneira, ninguém sonha e ambiciona da mesma maneira...por mais que tentes transmitir, por mais que tentes explicar não consegues, os sentimentos nem sequer são de possível explicação.
Mas pronto, sabe sempre bem ouvir alguém dizer "está tudo bem." ou "vai ficar td bem se fizeres assim ou assado"...achamos sempre que os problemas ficam mais fáceis...ou deixamo-nos arrastar pela maré dos outros e deixamos de pensar por nós.
Porque pensar e agir por nós requer tempo e decisões dificeís, requer pensamentos confusos e logo recorremos aquela ajuda mútua entre amigos e pimbas, já não estamos a fazer as coisas apenas por nós próprios.
Falo por mim. Falo por mim que ás vezes passam me pensamentos pela cabeça que transmito a alguém e fico sempre certa de que não é assim tão mau...de que se vai resolver e eu só tenho de ignorar ou fazer x ou y. E depois quando me encontro sozinha chego até a pensar que sou estupidamente ingénua em achar que certas coisas se resolvem assim. Razão pela qual esse assunto não é mais tocado com outra pessoa. Porque lá está, as pessoas não se percebem umas às outras em matérias para além de físicas.
Ás vezes penso no que faria se voltasse atrás. E é realmente o sentimento mais frustrante que o ser humano pode ter, na minha opinião. Escusado será dizer porquê.
As coisas acontecem a seu tempo à sua maneira. Por um destino ou seja lá o que quiserem chamar, o que está feito feito está e apagado não será. Não é assim?
Há momentos que preferia apagar da minha vida. Momentos que me marcaram de tal maneira que hoje me sinto confusa em todos os campos da minha vida. Em todas as decisões que preciso de tomar. E é simplesmente ridiculo como um simples sonho pode mudar uma vontade, um desejo...uma vida.
Acho que sou mais feliz desde aquele dia que aprendi a controlar os pensamentos. Enterro-os como pedras uns por baixo dos outros, imagino-me a pisá-los e eles desaparecem como poeira. Até ao momento em que eles chegam outra vez ao de cima e eu penso neles para equilibrar os tempos.
08/04/2008
x] Dias mais que Felizes.
"Será que ainda me resta tempo contigo,ou ja te levam balas de um qualquer inimigo. Será que soube dar-te tudo o que querias,ou deixei-me morrer lento, no lento morrer dos dias. Será que fiz tudo que podia fazer,ou fui mais um cobarde, nao quis ver sofrer. Será que la longe ainda o céu é azul,ou ja o negro cinzento confunde Norte com Sul. Será que a tua pele ainda é macia,ou é a mao que me treme, sem ardor nem magia. Será que ainda te posso valer, ou ja a noite descobre a dor que encobre o prazer. Será que é de febre este fogo,este grito cruel que da lebre faz lobo. Será que amanha ainda existe para ti,ou ao ver-te nos olhos te beijei e morri. Será que la fora os carros passam ainda,ou as estrelas cairam e qualquer sorte é bem-vinda. Será que a cidade ainda esta como dantes ou cantam fantasmas e bailam gigantes. Será que o sol se põe do lado do mar,ou a luz que me agarra é sombra de luar. Será que as casas cantam e as pedras do chao,ou calou-se a montanha, rendeu-se o vulcao. Será que sabes que hoje é Domingo,ou os dias nao passam, sao anjos caindo. Será que me consegues ouvir ou é tempo que pedes quando tentas sorrir. Será que sabes que te trago na voz,que o teu mundo é o meu mundo e foi feito por nós. Será que te lembras da cor do olhar quando juntos a noite nao quer acabar. Será que sentes esta mao que te agarra que te prende com a forca do mar contra a barra. Será que consegues ouvir-me dizer que te amo tanto quanto noutro dia qualquer. Eu sei que tu estarás sempre por mim. Não há noite sem dia, nem dia sem fim. Eu sei que me queres, e me amas também me desejas agora como nunca ninguém. Nao partas entao, nao me deixes sozinho. Vou beijar o teu chao e chorar o caminho. Será...Será...Será!"
Pedro Abrunhosa
Pedro Abrunhosa
01/04/2008
Doidas doidas doidas andam as galinhas
"Se o arrependimento matá-se..."
Inveja, desilusão, raiva, impotência ou amizade ? ...
Confusão e amuo .
Inveja, desilusão, raiva, impotência ou amizade ? ...
Confusão e amuo .
29/03/2008
Let the music take you there . . .
Não há nada neste mundo que nos preencha mais do que estar apaixonado. Ou talvez haja, mas não quero saber.
Há coisas que levamos uma vida inteira a pensar...decisões que não tomamos porque ainda achamos que é cedo demais...e se tentassemos hoje decidir tudo pela vida fora, o que faríamos no resto dos dias? É condenar a felicidade ou infelicidade.
Ás vezes tenho medo de ser incoerente...mas essa palavra define-me. Sou confusa dentro dos pensamentos, misturo o que sinto com o que penso, a razão controlada por ideias, factos e defenições e os sentimentos descontrolados em situações ou sensações.
E há alturas em que tudo isso se sobrepõe e eu acho que quero andar no sentido contrário de todo o mundo.
Há coisas que levamos uma vida inteira a pensar...decisões que não tomamos porque ainda achamos que é cedo demais...e se tentassemos hoje decidir tudo pela vida fora, o que faríamos no resto dos dias? É condenar a felicidade ou infelicidade.
Ás vezes tenho medo de ser incoerente...mas essa palavra define-me. Sou confusa dentro dos pensamentos, misturo o que sinto com o que penso, a razão controlada por ideias, factos e defenições e os sentimentos descontrolados em situações ou sensações.
E há alturas em que tudo isso se sobrepõe e eu acho que quero andar no sentido contrário de todo o mundo.
24/03/2008
22/03/2008
21/03/2008
17/03/2008
Hum .
"pessoa provavelmente certa para relacionamento quem sabe incerto,
ou pessoa provavelmente incerta para relacionamento quem sabe certo..."
ou pessoa provavelmente incerta para relacionamento quem sabe certo..."
14/03/2008
Aula de Química - 10h09min
Alguém falou e eu nao quis. Alguém tocou na ferida sem querer e eu decidi refugiar-me numa folha dos apontamentos e no lápis que tinha a mão. E escrevi.
O que é que me quiseste dizer com isso?
Não percebo...
Não percebo como é que esse meu mundo me escapou das mãos assim, não me apercebi que estavas cego de entusiasmo e pensei que durava para quase sempre, ou até ao tempo de eu me cansar.
Já não sei por onde pensar mais...nada me acalma...agora que já não me pertences apareces na minha vida todos os dias e só me apetece pedir ajuda...
Custa tanto já não te ver passar na minha vida mesmo que banalmente...como se fosses já parte de mim e era impensável estarmos separados...porque já foi realmente...
Hoje corria pelos teus cantos outra vez. Com um sorriso maior e uma lágrima de felicidade.
Tenho saudades. Digo que não mas minto porque eu morro de saudades tuas. Dou por mim a respirar o impacto que tiveste na minha vida como se fosses ainda uma prioridade. Esqueço-me ás vezes que já não o és, e também me esqueço do frio que me trouxe pôr-te em primeiro lugar que tudo...das abdicações, do desespero, do cansaço...e tudo era compensado por breves momentos perfeitos...
Contrabalançando deixou de fazer sentido a minha vida na tua, ficou desiquilibrado o bem que me fazias e os problemas que causavas.
Fui cobarde. Foste tu depois e eu culpo-te por isso todos os dias, mas fui eu também. Porque é fácil ficar e aguentar, é fácil esforçarmo-nos para ignorar e seguir para a frente...aliás, não é fácil mas é mais fácil do que ir embora, do que arrumar as coisas e deixar tudo para trás, virar as costas a algo que nos preenche tanto mas nos rouba tanto mais...porque somos substituíveis e indiferentes.
Díficil é cair na realidade e parar de sonhar e de acreditar. Díficil é dar realmente tudo e acabar sem realmente nada. Vazios no meio de um deserto de emoções descontroladas. Entregues a nós próprios porque ninguém sente o mesmo da mesma maneira, muito menos se nunca o viveu.
Humilhação. Trouxeste-me tanto. E as pessoas...as pessoas não percebem, as pessoas não percebem mesmo mesmo nada. Existe uma mão cheia de boas recordações que eu quero apagar e não sou capaz...
Gostava de nunca ter caído ao acaso no teu falso paraíso.
Gostava de nunca me ter apaixonado por essa falsa aparência.
E dói...dói porque...porque dói, não sei...
"É só isso...não tem mais jeito...acabou, boa sorte. Não tenho o que dizer, são só palavras, e o que eu sinto não muda."
O que é que me quiseste dizer com isso?
Não percebo...
Não percebo como é que esse meu mundo me escapou das mãos assim, não me apercebi que estavas cego de entusiasmo e pensei que durava para quase sempre, ou até ao tempo de eu me cansar.
Já não sei por onde pensar mais...nada me acalma...agora que já não me pertences apareces na minha vida todos os dias e só me apetece pedir ajuda...
Custa tanto já não te ver passar na minha vida mesmo que banalmente...como se fosses já parte de mim e era impensável estarmos separados...porque já foi realmente...
Hoje corria pelos teus cantos outra vez. Com um sorriso maior e uma lágrima de felicidade.
Tenho saudades. Digo que não mas minto porque eu morro de saudades tuas. Dou por mim a respirar o impacto que tiveste na minha vida como se fosses ainda uma prioridade. Esqueço-me ás vezes que já não o és, e também me esqueço do frio que me trouxe pôr-te em primeiro lugar que tudo...das abdicações, do desespero, do cansaço...e tudo era compensado por breves momentos perfeitos...
Contrabalançando deixou de fazer sentido a minha vida na tua, ficou desiquilibrado o bem que me fazias e os problemas que causavas.
Fui cobarde. Foste tu depois e eu culpo-te por isso todos os dias, mas fui eu também. Porque é fácil ficar e aguentar, é fácil esforçarmo-nos para ignorar e seguir para a frente...aliás, não é fácil mas é mais fácil do que ir embora, do que arrumar as coisas e deixar tudo para trás, virar as costas a algo que nos preenche tanto mas nos rouba tanto mais...porque somos substituíveis e indiferentes.
Díficil é cair na realidade e parar de sonhar e de acreditar. Díficil é dar realmente tudo e acabar sem realmente nada. Vazios no meio de um deserto de emoções descontroladas. Entregues a nós próprios porque ninguém sente o mesmo da mesma maneira, muito menos se nunca o viveu.
Humilhação. Trouxeste-me tanto. E as pessoas...as pessoas não percebem, as pessoas não percebem mesmo mesmo nada. Existe uma mão cheia de boas recordações que eu quero apagar e não sou capaz...
Gostava de nunca ter caído ao acaso no teu falso paraíso.
Gostava de nunca me ter apaixonado por essa falsa aparência.
E dói...dói porque...porque dói, não sei...
"É só isso...não tem mais jeito...acabou, boa sorte. Não tenho o que dizer, são só palavras, e o que eu sinto não muda."
12/03/2008
Reflexo .
Há 7 anos atrás...
Ele disse: "Ana, Ana (colou a cara dele a minha) our faces are touching!!"
Hoje recordámos esses momentos e ele disse "Our faces will touch forever"...
E eu pensei "Amo-te, Amizade" :)
Ele disse: "Ana, Ana (colou a cara dele a minha) our faces are touching!!"
Hoje recordámos esses momentos e ele disse "Our faces will touch forever"...
E eu pensei "Amo-te, Amizade" :)
10/03/2008
31536000 segundos .
Fui.
O que mais poderia ser?
Roubei-te um beijo de vez em quando...doeu?
Foste-me e roubaste-me. Se deixei?
Sim, deixei.
Quis-te. Amoleci-te em momentos. Errei?
Talvez, nem sei bem.
Se te amo? Não amo o que não posso ter, entrego esse amor à eterna inocência do fracasso.
Tantos segundos já...mais umas horas que ainda não passaram e eu tive-te na minha mão.
Sorri. Fui tão preenchida que me enchi de desejos vazios.
Deixavas-me cair tantas vezes. Se eu tinha de aguentar?
Sim, mas para quê?
Hoje percebo. Hoje vejo com clareza. Hoje vejo com os meus olhos o que me ensinaste a ver. Hoje sou crescida como me disseste para ser. Hoje vejo-te. E percebo o que me quiseste dizer...
Que és uma mentira. Mundos criados de mentira. Como os momentos feitos de mentiras. E aquele amor, a mais doce das mentiras, tão inesquecível como o sol que poisava naquele portal da nossa cruel realidade.
Cruel realidade. Tinhas tudo (mesmo tudo) para ser perfeito. Tens ainda tudo mas agora já não me importa. E não foste porque é bom ser-se mau. Foi isso?
Sei bem. Foste-me tanto. E hoje não me és nada.
Pó, talvez. Talvez me sejas um pó alérgico do passado. Não és distante. Quase que presente nas recordações recentes.
Não vales nada, sabes?
O que tu és é o sitio que te habita e torna-te alguém. Tirando isso...
Tirando isso não vales nada .
O que mais poderia ser?
Roubei-te um beijo de vez em quando...doeu?
Foste-me e roubaste-me. Se deixei?
Sim, deixei.
Quis-te. Amoleci-te em momentos. Errei?
Talvez, nem sei bem.
Se te amo? Não amo o que não posso ter, entrego esse amor à eterna inocência do fracasso.
Tantos segundos já...mais umas horas que ainda não passaram e eu tive-te na minha mão.
Sorri. Fui tão preenchida que me enchi de desejos vazios.
Deixavas-me cair tantas vezes. Se eu tinha de aguentar?
Sim, mas para quê?
Hoje percebo. Hoje vejo com clareza. Hoje vejo com os meus olhos o que me ensinaste a ver. Hoje sou crescida como me disseste para ser. Hoje vejo-te. E percebo o que me quiseste dizer...
Que és uma mentira. Mundos criados de mentira. Como os momentos feitos de mentiras. E aquele amor, a mais doce das mentiras, tão inesquecível como o sol que poisava naquele portal da nossa cruel realidade.
Cruel realidade. Tinhas tudo (mesmo tudo) para ser perfeito. Tens ainda tudo mas agora já não me importa. E não foste porque é bom ser-se mau. Foi isso?
Sei bem. Foste-me tanto. E hoje não me és nada.
Pó, talvez. Talvez me sejas um pó alérgico do passado. Não és distante. Quase que presente nas recordações recentes.
Não vales nada, sabes?
O que tu és é o sitio que te habita e torna-te alguém. Tirando isso...
Tirando isso não vales nada .
09/03/2008
05/03/2008
Solidão ou Ilusão ?
Hoje tava um casalinho no comboio que me interrompeu o sono com aquelas conversas mesmo de quem está prestes a acabar ou numa crise de ciumeira qualquer estúpida e sem razão. Diz o rapazinho: "se não tens nada de bom para me dizer...mente-me!"
E eu pensei que não havia nada mais ridiculo que eu pudesse ter ouvido.
Por momentos, antes de ouvir a dita frase, as minhas memórias levaram-me até uma remota saudade de um relacionamento estável e sério...mas quando ouvi aquilo foi como um estalo de mão cheia...uma relação com alguém é quase como uma viagem de ida e volta quinhentas vezes ao inferno...podemos repetir a viagem as quinhentas vezes num só dia em uma só hora e aí a relação acaba em pouco mais de mês e meio, ou distribuir as quinhentas viagens por uns meses mais longo até nos apercebemos que vamos mais vezes ao inferno do que ao céu e é como uma bolinha de sabão a rebentar...deixa um vazio que nos trás aquela paz saborosa e depois aquela falsa felicidade.
Acabei de me aperceber que já sou capaz de racionalizar sentimentos. Estou-me a tornar demasiado fria...
E eu pensei que não havia nada mais ridiculo que eu pudesse ter ouvido.
Por momentos, antes de ouvir a dita frase, as minhas memórias levaram-me até uma remota saudade de um relacionamento estável e sério...mas quando ouvi aquilo foi como um estalo de mão cheia...uma relação com alguém é quase como uma viagem de ida e volta quinhentas vezes ao inferno...podemos repetir a viagem as quinhentas vezes num só dia em uma só hora e aí a relação acaba em pouco mais de mês e meio, ou distribuir as quinhentas viagens por uns meses mais longo até nos apercebemos que vamos mais vezes ao inferno do que ao céu e é como uma bolinha de sabão a rebentar...deixa um vazio que nos trás aquela paz saborosa e depois aquela falsa felicidade.
Acabei de me aperceber que já sou capaz de racionalizar sentimentos. Estou-me a tornar demasiado fria...
25/02/2008
Confusão .
Vazia e cheia.
Vazia de pessoas que afinal passaram apenas por mim...espreitaram apenas e fingiram que gostavam do calor daquela lareira mas no fundo eram feitas para estar na rua ao frio.
Cheia de movimentos ondulados no tempo...de montagens apagadas e fotografias rasgadas...cheia de certezas que fogem e me atam os pés e eu não consigo correr mais...
Corro por mim e acho que corro muito...corro por toda a gente correr a minha frente, corro para me esquecer do quão cansada estou, corro para um lugar qualquer que não quero habitar.
Vou substituir luzes que não se apagam por momentos artificiais que me atacam lembranças. Escondo-me deles mas em vão. A vida quer me sentada a olhar para ela e a pintá-la na mais linda tela mesmo que na minha cabeça naveguem apenas pensamentos mortíferos.
Sou falsa e egoísta porque sou um ser humano. E todos os seres humanos são falsos e egoístas desde os tempos primórdios da humanidade.
Tudo me interessa e nada me prende.
Vazia de pessoas que afinal passaram apenas por mim...espreitaram apenas e fingiram que gostavam do calor daquela lareira mas no fundo eram feitas para estar na rua ao frio.
Cheia de movimentos ondulados no tempo...de montagens apagadas e fotografias rasgadas...cheia de certezas que fogem e me atam os pés e eu não consigo correr mais...
Corro por mim e acho que corro muito...corro por toda a gente correr a minha frente, corro para me esquecer do quão cansada estou, corro para um lugar qualquer que não quero habitar.
Vou substituir luzes que não se apagam por momentos artificiais que me atacam lembranças. Escondo-me deles mas em vão. A vida quer me sentada a olhar para ela e a pintá-la na mais linda tela mesmo que na minha cabeça naveguem apenas pensamentos mortíferos.
Sou falsa e egoísta porque sou um ser humano. E todos os seres humanos são falsos e egoístas desde os tempos primórdios da humanidade.
Tudo me interessa e nada me prende.
22/02/2008
20/02/2008
17/02/2008
I can't help myself . . .
Não te suporto mais...
Iludes-me com palavras e trais-me com gestos...
De ti guardo saudade de quem nunca foste. De ti guardo todos os momentos em que me senti especial aos teus olhos. De ti guardo a tua cobardia de nunca me teres dito adeus, de nunca te teres despedido de mim e de simplesmente me virares as costas como senão tivesses outra saída. De ti guardo o medo que tenho de nunca nada se apagar, guardo o sonho que deixas-te nascer e que ficará para sempre presente na minha vida, guardo os abraços que nunca me deste e o conforto que sem querer demonstravas.
Hoje não te suporto mais por saber que foste uma mentira.
Iludes-me com palavras e trais-me com gestos...
De ti guardo saudade de quem nunca foste. De ti guardo todos os momentos em que me senti especial aos teus olhos. De ti guardo a tua cobardia de nunca me teres dito adeus, de nunca te teres despedido de mim e de simplesmente me virares as costas como senão tivesses outra saída. De ti guardo o medo que tenho de nunca nada se apagar, guardo o sonho que deixas-te nascer e que ficará para sempre presente na minha vida, guardo os abraços que nunca me deste e o conforto que sem querer demonstravas.
Hoje não te suporto mais por saber que foste uma mentira.
13/02/2008
Metamorfoses .
Leva-me para longe na palma da tua mão .
Deixa-me ser o que transborda e não consegue sair .
Leva-me contigo para onde fores .
Não por ser contigo, mas por ser longe .
Deixa-me sozinha depois , quero ver as estrelas e pensar nas metamorfoses que a minha alma anseia .
Deixa-me ser o que transborda e não consegue sair .
Leva-me contigo para onde fores .
Não por ser contigo, mas por ser longe .
Deixa-me sozinha depois , quero ver as estrelas e pensar nas metamorfoses que a minha alma anseia .
07/02/2008
Não quero jogar mais .
"
Neste quarto o tempo é medo e o medo faz-nos sós. És tu quem quer, mas eu só sei ver que o tempo já passou e eu fugi. Que aqui está frio demais para me sentir... mas queres
ficar?
Queres levar tudo o que é meu que é tudo o que eu não sei largar...
"
Fazes-me em mil pedaços de saudade. Eu insisto e desfazes-me em mil pedaços de desespero. Vou-me embora e arrastas-me contigo como mil pedaços de solidão... Não percebo o que queres de mim...mas assim eu não me sei ser.
Neste quarto o tempo é medo e o medo faz-nos sós. És tu quem quer, mas eu só sei ver que o tempo já passou e eu fugi. Que aqui está frio demais para me sentir... mas queres
ficar?
Queres levar tudo o que é meu que é tudo o que eu não sei largar...
"
Fazes-me em mil pedaços de saudade. Eu insisto e desfazes-me em mil pedaços de desespero. Vou-me embora e arrastas-me contigo como mil pedaços de solidão... Não percebo o que queres de mim...mas assim eu não me sei ser.
01/02/2008
28/01/2008
Rotinas .
Estava no comboio e alguém me falou do meu último post.
Foi então que me lembreiu o porquê de ter largado o outro blog. É que de repente achei que estava presa a coisas que já não existiam por continuar a ir ao mesmo espaço que me traziam de volta sentimentos que vivi.
Criei este blog novo para afastar esses sentimentos e porque me apercebi que apesar de tudo o que está para trás sou um ser vivo feliz. Portanto de vez em quando tenho de por algo menos melodramático para aqui!
Deixo-vos aqui qualquer coisinha que achei no hi5 de alguém sobre a faculdade e achei engraçado :p
COISAS QUE DEVES SABER ANTES DE ENTRAR NA FACULDADE:
1. Não importa a que horas é a primeira aula, vais dormir durante ela;
2. Vais mudar completamente e nem vais notar;
3. Podes amar várias pessoas de maneiras diferentes;
4. Estudantes Universitários também mandam aviões de papel durante as aulas;
5. Só vais conhecer alguns dos professores no dia do exame;
6. Cada relógio do prédio tem uma hora diferente;
7. Se eras inteligente no secundário... a inteligência deve ter ficado por lá;
8. Não importa tudo o que prometeste quando passaste no exame, vais às festas da faculdade, mesmo que sejam na noite anterior à prova final;
9. Podes saber a matéria toda e a prova correr-te mal;
10. Podes não saber nada da matéria e tirar dez;
11. A tua casa é o ultimo lugar para visitar;
12. A maior parte do conhecimento que adquires é fora das aulas;
13. Se nunca bebeste, vais beber;
14. Se nunca fumaste, vais fumar;
15. Se nunca fodeste, vais foder;
16. Se não fizeres nada disto durante a faculdade, não o farás nunca mais na vida, a não ser que andes de novo na faculdade;
17. Vais tornar-te numa daquelas pessoas que os teus pais te dizem para não conhecer;
18. Psicologia é na verdade Biologia;
19. Biologia é na verdade Química;
20. Química é na verdade Física;
21. Física é na verdade Matemática;
22. Matemática continua a ser uma merda;
22. Ou seja: mesmo depois de anos de estudo, não vais saber nada e vais acabar o curso a pensar que não estás preparado;
23. Vais descobrir que depressão, solidão e tristeza não são coisas de quem não tem nada para fazer;
24. Vais prometer sempre que no próximo semestre estudas mais, prestas mais atenção às aulas e vais a menos festas, mas vai acontecer sempre o contrário;
25. Ter um zero é normal;
26. As únicas coisas que compensam na faculdade são os amigos que vais fazer;
27. Não verás a hora de terminar a faculdade;
28. E quando acabar, perceberás que foi a melhor época de toda a tua vida.
OS SINAIS DE QUE JÁ NÃO ESTÁS NA FACULDADE:
1. Fazer sexo numa cama de solteiro é um absurdo;
2. Há mais comida do que cerveja no frigorífico;
3. 6:00 da manhã é a hora a que acordas, e não a hora a que vais dormir;
4. Ouves a tua música preferida num elevador;
5. Andas c/ guarda-chuva e dás a maior importância à previsão do tempo;
6. Os teus amigos casam-se e divorciam-se em vez de andarem e acabarem;
7. As tuas férias passam de 130 para 26 dias por ano;
8. Calças de ganga e sweet não são consideradas roupa;
9. Chamas a polícia porque o jovem vizinho não sabe como baixar o som;
10. Deixas de saber a que horas os snack-bars fecham;
11. Dormir no sofá dá-te uma puta de dor nas costas;
12. Nunca mais dormiste do meio-dia às 6h da tarde durante a semana;
13. Vais a farmácia comprar um remédio para a dor de cabeça e antiácidos em vez de preservativos e testes de gravidez;
14. Tomas o pequeno-almoço à hora própria;
15. Mais de 90% do tempo que passas em frente ao computador estás a trabalhar;
16. Não bebes sozinho em casa, antes de sair, para economizar dinheiro para a noitada;
17. E o mais importante... Não tens tempo sequer de ler isto e proveitar para passá-lo aos teus velhos amigos, para que eles se lembrem que também estão velhos e os bons tempos da faculdade já eram...
Foi então que me lembreiu o porquê de ter largado o outro blog. É que de repente achei que estava presa a coisas que já não existiam por continuar a ir ao mesmo espaço que me traziam de volta sentimentos que vivi.
Criei este blog novo para afastar esses sentimentos e porque me apercebi que apesar de tudo o que está para trás sou um ser vivo feliz. Portanto de vez em quando tenho de por algo menos melodramático para aqui!
Deixo-vos aqui qualquer coisinha que achei no hi5 de alguém sobre a faculdade e achei engraçado :p
COISAS QUE DEVES SABER ANTES DE ENTRAR NA FACULDADE:
1. Não importa a que horas é a primeira aula, vais dormir durante ela;
2. Vais mudar completamente e nem vais notar;
3. Podes amar várias pessoas de maneiras diferentes;
4. Estudantes Universitários também mandam aviões de papel durante as aulas;
5. Só vais conhecer alguns dos professores no dia do exame;
6. Cada relógio do prédio tem uma hora diferente;
7. Se eras inteligente no secundário... a inteligência deve ter ficado por lá;
8. Não importa tudo o que prometeste quando passaste no exame, vais às festas da faculdade, mesmo que sejam na noite anterior à prova final;
9. Podes saber a matéria toda e a prova correr-te mal;
10. Podes não saber nada da matéria e tirar dez;
11. A tua casa é o ultimo lugar para visitar;
12. A maior parte do conhecimento que adquires é fora das aulas;
13. Se nunca bebeste, vais beber;
14. Se nunca fumaste, vais fumar;
15. Se nunca fodeste, vais foder;
16. Se não fizeres nada disto durante a faculdade, não o farás nunca mais na vida, a não ser que andes de novo na faculdade;
17. Vais tornar-te numa daquelas pessoas que os teus pais te dizem para não conhecer;
18. Psicologia é na verdade Biologia;
19. Biologia é na verdade Química;
20. Química é na verdade Física;
21. Física é na verdade Matemática;
22. Matemática continua a ser uma merda;
22. Ou seja: mesmo depois de anos de estudo, não vais saber nada e vais acabar o curso a pensar que não estás preparado;
23. Vais descobrir que depressão, solidão e tristeza não são coisas de quem não tem nada para fazer;
24. Vais prometer sempre que no próximo semestre estudas mais, prestas mais atenção às aulas e vais a menos festas, mas vai acontecer sempre o contrário;
25. Ter um zero é normal;
26. As únicas coisas que compensam na faculdade são os amigos que vais fazer;
27. Não verás a hora de terminar a faculdade;
28. E quando acabar, perceberás que foi a melhor época de toda a tua vida.
OS SINAIS DE QUE JÁ NÃO ESTÁS NA FACULDADE:
1. Fazer sexo numa cama de solteiro é um absurdo;
2. Há mais comida do que cerveja no frigorífico;
3. 6:00 da manhã é a hora a que acordas, e não a hora a que vais dormir;
4. Ouves a tua música preferida num elevador;
5. Andas c/ guarda-chuva e dás a maior importância à previsão do tempo;
6. Os teus amigos casam-se e divorciam-se em vez de andarem e acabarem;
7. As tuas férias passam de 130 para 26 dias por ano;
8. Calças de ganga e sweet não são consideradas roupa;
9. Chamas a polícia porque o jovem vizinho não sabe como baixar o som;
10. Deixas de saber a que horas os snack-bars fecham;
11. Dormir no sofá dá-te uma puta de dor nas costas;
12. Nunca mais dormiste do meio-dia às 6h da tarde durante a semana;
13. Vais a farmácia comprar um remédio para a dor de cabeça e antiácidos em vez de preservativos e testes de gravidez;
14. Tomas o pequeno-almoço à hora própria;
15. Mais de 90% do tempo que passas em frente ao computador estás a trabalhar;
16. Não bebes sozinho em casa, antes de sair, para economizar dinheiro para a noitada;
17. E o mais importante... Não tens tempo sequer de ler isto e proveitar para passá-lo aos teus velhos amigos, para que eles se lembrem que também estão velhos e os bons tempos da faculdade já eram...
shiu .
Para ti não tenho mais nada senão silêncios. Silêncios daqueles constrangedores...daqueles que moem os pensamentos...daqueles que nos atacam os sentidos...daqueles que nos fazem perguntas mil e uma coisas indiscretas...
Para ti não tenho mais nada senão silêncios. Silêncios feitos em pó por palavras gastas...feitos de farrapos e desencontros traiçoeiros. Silêncios feitos de mentiras escapatórias, feitos de tentativas sucessivamente falhadas, feitos de gritos que não dei para não te assustar, feitos por bocadinhos espalhados de um amor ardido.
Para ti não tenho mais nada senão silêncios. Silêncios...profundos silêncios fechados a cadeados que escapam fugindo ás regras, puros e impuros...silêncios abafadores, que transbordam o calor dos nossos corpos (será que ainda temos o mesmo calor? ) unidos por uma eternidade qualquer. Silêncios de encontros que nunca deviam ter acontecido e de desencontros carregados com uma saudade que perturba a alma.
Para ti não tenho mais nada senão silêncios. Silêncios que substituía por palavras que já disse mas que voltava a dizer, por expressões que ignoras e outras que odeias. Nenhuma que adoras...não gostas de nada
Fechaste-me em gavetas e já só te posso pintar. Mas não consigo...porque para ti não tenho nada mais senão silêncios...
24/01/2008
- quais são estas estrelas, sabes ?
Fechei os olhos.
Era eu outra vez. Era outra vez aquele momento e por dentro eu chorei de alegria. Eras tu outra vez que entravas dentro de mim com o ar que inspirava... A cabeça puxada pelo céu escuro e estrelado e a ponta dos dedos puxadas pela areia molhada junto aos meus pés.
E ouvia outra vez o mar...a cada onda respirava mais fundo, e haviam gargalhadas atrás de mim...pessoas que não compreendem, não atingem o bem que me fazes...a calma que ofereces à minha alma embrulhada num presente com um laço arco-irís. E não faz mal. Contigo sou tão segura de mim... Sento-me num lugar de paredes que nem a ti te pertecem...
E obrigada. Obrigada por me dares isto. É por isso que és tão especial...porque nunca te irei ter.
"Não importa o que se ama. Importa a matéria desse amor. As sucessivas camadas de vida que se atiram para dentro desse amor. As palavras são só um princípio - nem sequer o princípio. Porque no amor os princípios, os meios, os fins são apenas fragmentos de uma história que continua para lá dela, antes e depois do sangue breve de uma vida. Tudo serve a essa obsessão de verdade a que chamamos amor. O sujo, a luz, o áspero, o macio, a falha, a persistência."
Era eu outra vez. Era outra vez aquele momento e por dentro eu chorei de alegria. Eras tu outra vez que entravas dentro de mim com o ar que inspirava... A cabeça puxada pelo céu escuro e estrelado e a ponta dos dedos puxadas pela areia molhada junto aos meus pés.
E ouvia outra vez o mar...a cada onda respirava mais fundo, e haviam gargalhadas atrás de mim...pessoas que não compreendem, não atingem o bem que me fazes...a calma que ofereces à minha alma embrulhada num presente com um laço arco-irís. E não faz mal. Contigo sou tão segura de mim... Sento-me num lugar de paredes que nem a ti te pertecem...
E obrigada. Obrigada por me dares isto. É por isso que és tão especial...porque nunca te irei ter.
"Não importa o que se ama. Importa a matéria desse amor. As sucessivas camadas de vida que se atiram para dentro desse amor. As palavras são só um princípio - nem sequer o princípio. Porque no amor os princípios, os meios, os fins são apenas fragmentos de uma história que continua para lá dela, antes e depois do sangue breve de uma vida. Tudo serve a essa obsessão de verdade a que chamamos amor. O sujo, a luz, o áspero, o macio, a falha, a persistência."
Inês Pedrosa in "Fazes-me Falta"
22/01/2008
"Somewhere over the rainbow..."
Acordei desordenada.
Eras tu à minha frente mudo de desespero e eu, por orgulho, não queria falar contigo.
Quis te perdoar nesse dia em que chovia mais do que em qualquer dia de chuva. E a tinta que me tapava saia a cada gota que caía. Era demais aquele soalho para mim, eu não o queria pisar percebes? Mas tu mantias-te sempre tão longe de qualquer pensamento abafado...e eu nunca te via, sempre perdida nas palavras óbvias onde pensava encontrar-nos. Já tinha desistido de ti. Valias tanto a pena mas as minhas forças foram sugadas pelo tempo que me roubaste. Pensavas-me e não me deixavas ser. Era um amor confuso que me metia medo.
Naquela altura tinha medo de mim. Prendia os meus gestos a uma cadeira e desfocava-me mas em vão. Parecias-me tão fraco que eu te julguei inocente.
Os sonhos voaram.
Voaram pouco depois de partires. Voaram para longe e nunca mais os vi.
As memórias entrelaçam-se no tempo, não se desfazem com medo de serem apagadas, são cruéis para mim...quero apaga-las com força, deixar-lhes marcas da minha fúria, senti-las apodrecerem nas minhas mãos e elas aparecem mesmo a minha frente, numa fotografia, num cheiro repentino...numa pele molhada. Numa casa velha, guardo-te na gaveta mais fechada mas não gostas de te sentir prisioneiro de mim.
Eu não te percebo. Eu não percebo porque me deixas-te pendurada num estendal de ilusões e não me apanhas-te. A minha mente podia ter-te guardado negativamente, podia ter-te identificado como a minha fraqueza e evitar-te. Mas não! Ela mantém-te presente como os anúncios publicitários…e enganam-me também. Enganam-me tanto…porque eu sei que é mentira, amor. Eu sei que nunca vivemos a perfeição de que o meu coração me fala todos os dias. São ilusões do cansaço de já não te ter…são ilusões de uma saudade que mói…são meras antipáticas ilusões.
Eras tu à minha frente mudo de desespero e eu, por orgulho, não queria falar contigo.
Quis te perdoar nesse dia em que chovia mais do que em qualquer dia de chuva. E a tinta que me tapava saia a cada gota que caía. Era demais aquele soalho para mim, eu não o queria pisar percebes? Mas tu mantias-te sempre tão longe de qualquer pensamento abafado...e eu nunca te via, sempre perdida nas palavras óbvias onde pensava encontrar-nos. Já tinha desistido de ti. Valias tanto a pena mas as minhas forças foram sugadas pelo tempo que me roubaste. Pensavas-me e não me deixavas ser. Era um amor confuso que me metia medo.
Naquela altura tinha medo de mim. Prendia os meus gestos a uma cadeira e desfocava-me mas em vão. Parecias-me tão fraco que eu te julguei inocente.
Os sonhos voaram.
Voaram pouco depois de partires. Voaram para longe e nunca mais os vi.
As memórias entrelaçam-se no tempo, não se desfazem com medo de serem apagadas, são cruéis para mim...quero apaga-las com força, deixar-lhes marcas da minha fúria, senti-las apodrecerem nas minhas mãos e elas aparecem mesmo a minha frente, numa fotografia, num cheiro repentino...numa pele molhada. Numa casa velha, guardo-te na gaveta mais fechada mas não gostas de te sentir prisioneiro de mim.
Eu não te percebo. Eu não percebo porque me deixas-te pendurada num estendal de ilusões e não me apanhas-te. A minha mente podia ter-te guardado negativamente, podia ter-te identificado como a minha fraqueza e evitar-te. Mas não! Ela mantém-te presente como os anúncios publicitários…e enganam-me também. Enganam-me tanto…porque eu sei que é mentira, amor. Eu sei que nunca vivemos a perfeição de que o meu coração me fala todos os dias. São ilusões do cansaço de já não te ter…são ilusões de uma saudade que mói…são meras antipáticas ilusões.
17/01/2008
Estúpida Analogia .
De barriga vazia, perto das 23horas estava a ir para a estação para ir apanhar o comboio para mais uma noite de rambóia daquelas (sim, daquelas!)
Foi então que ao subir as escadas para a plataforma, e depois de ter percebido que o próximo comboio só chegava dali a 15minutos, avistei uma daquelas máquinas vermelhas com montes de coisinhas boas lá dentro.
Ora, para quem não sabe as minhas "coisinhas boas" favoritas são aquelas gomas tipo amoras, só que eu, esquisita como sou, ainda só tinha provado as pretas e até então achava que as vermelhas eram mais ácidas e portanto não iria gostar.
E lá estava um pacote, calculava eu, cheiro de amoras pretas e poucas vermelhas (só para me fazer a vontade) e claro que não fui de modos e logo digitei o número 22 e lá introduzi umas moedinhas.
Quando abri o pacote haviam 13 gomas vermelhas e 4 gomas pretas!!! Decidi portanto provar as gomas vermelhas a muito custo e comer as gomas pretas só no fim de tudo! Estava prestes a chegar a Entrecampos (estação onde iria sair) quando comi a última goma vermelha. Saí do comboio e sentei-me num banquinho que existe junto ao café da SICAL que é sem dúvida o banquinho dos encontros daquela estação de comboios.
Olhei para o resto das gomas que me faltavam comer: 4 pretas. O que seria de me despertar todo o desejo se tivesse tido aquela visão há 20minutos antes...no entanto, naquela precisa altura percebi que tinha aprendido a gostar das gomas vermelhas e que já nem sequer gostava assim tanto das pretas. Simplesmente não me apetecia comê-las.
Foi então que por uma mera analogia apercebi-me havia alguém que estava tão dentro de mim e por quem eu tinha me habituado tanto a gostar e a lutar por esse alguém, como que uma goma preta, e no fundo era uma questão de vicío. Um vicío em alguém, um vício em gostar de alguém e um vício de olharmos só e apenas para essa pessoa...não é porque a amamos realmente, ás vezes é simplesmente porque decidimos, sem querer, fechar os olhos ao resto...e ás gomas vermelhas.
***
Foi então que ao subir as escadas para a plataforma, e depois de ter percebido que o próximo comboio só chegava dali a 15minutos, avistei uma daquelas máquinas vermelhas com montes de coisinhas boas lá dentro.
Ora, para quem não sabe as minhas "coisinhas boas" favoritas são aquelas gomas tipo amoras, só que eu, esquisita como sou, ainda só tinha provado as pretas e até então achava que as vermelhas eram mais ácidas e portanto não iria gostar.
E lá estava um pacote, calculava eu, cheiro de amoras pretas e poucas vermelhas (só para me fazer a vontade) e claro que não fui de modos e logo digitei o número 22 e lá introduzi umas moedinhas.
Quando abri o pacote haviam 13 gomas vermelhas e 4 gomas pretas!!! Decidi portanto provar as gomas vermelhas a muito custo e comer as gomas pretas só no fim de tudo! Estava prestes a chegar a Entrecampos (estação onde iria sair) quando comi a última goma vermelha. Saí do comboio e sentei-me num banquinho que existe junto ao café da SICAL que é sem dúvida o banquinho dos encontros daquela estação de comboios.
Olhei para o resto das gomas que me faltavam comer: 4 pretas. O que seria de me despertar todo o desejo se tivesse tido aquela visão há 20minutos antes...no entanto, naquela precisa altura percebi que tinha aprendido a gostar das gomas vermelhas e que já nem sequer gostava assim tanto das pretas. Simplesmente não me apetecia comê-las.
Foi então que por uma mera analogia apercebi-me havia alguém que estava tão dentro de mim e por quem eu tinha me habituado tanto a gostar e a lutar por esse alguém, como que uma goma preta, e no fundo era uma questão de vicío. Um vicío em alguém, um vício em gostar de alguém e um vício de olharmos só e apenas para essa pessoa...não é porque a amamos realmente, ás vezes é simplesmente porque decidimos, sem querer, fechar os olhos ao resto...e ás gomas vermelhas.
***
16/01/2008
Once Upon a Time. . .
...E apesar de eu precisar de ti, és apenas uma memória.
- Dorme bem.
- Obrigada.
- Dorme bem.
- Obrigada.
12/01/2008
Outra vez...
Ontem acho que voltei a ser a menina frágil que já não me lembrava. Já não a alimentava há tanto tempo e ela voltou a falar-me.
Tornei-me tão fria em tão pouco tempo, porque me fizeram assim depois de tantas desilusões e desesperos, depois de tanto vazio... Pensei que ao pôr certos limites e barreiras nas relações que levo me conseguia proteger contra aqueles momentos de solidão. Mas é mentira. O desespero aparece na mesma por saber que apaguei de vez o meu passado, por saber que poderia ter tentado permanecer nele por mais que doesse porque poderia ser apenas uma fase e deixei-me levar pelo desejo de apagar tudo como se não tivesse vivido nada. Como se naqueles meses tivesse apenas dormido um bocadinho mais e acordasse com uma vontade nova de sorrir. Porque eu só queria voltar a sorrir outra vez...
Por algo banal lembrei-me de ti...talvez por pensamentos encaminhados daqueles que me esforço sempre tanto para controlar. Lembrei-me de ti mas de uma forma bonita, não da forma como me deixaste desamparada. E pensei que talvez goste de ti, que talvez se voltasses a seres tu dessa forma bonita e se me procurasses e talvez se eu esquecesse o resto, voltava para os teus braços feliz. E fingia que o tempo perdido a tentar ser outra pessoa numa vida diferente fosse apenas uma longa noite de pesadelos.Eu acho que me esqueci das lágrimas que chorei naqueles dias...falo delas agora mas é como se nunca tivessem acontecido. Eu acho que apaguei as vezes me olhavas de forma cruel e me dizias coisas que me apertavam o coração... E por isso chorei, porque senti pela primeira vez que te perdi e não que tinhas sido tu a perder-me.
Mas é mentira. São ilusões do cansaço.
Tornei-me tão fria em tão pouco tempo, porque me fizeram assim depois de tantas desilusões e desesperos, depois de tanto vazio... Pensei que ao pôr certos limites e barreiras nas relações que levo me conseguia proteger contra aqueles momentos de solidão. Mas é mentira. O desespero aparece na mesma por saber que apaguei de vez o meu passado, por saber que poderia ter tentado permanecer nele por mais que doesse porque poderia ser apenas uma fase e deixei-me levar pelo desejo de apagar tudo como se não tivesse vivido nada. Como se naqueles meses tivesse apenas dormido um bocadinho mais e acordasse com uma vontade nova de sorrir. Porque eu só queria voltar a sorrir outra vez...
Por algo banal lembrei-me de ti...talvez por pensamentos encaminhados daqueles que me esforço sempre tanto para controlar. Lembrei-me de ti mas de uma forma bonita, não da forma como me deixaste desamparada. E pensei que talvez goste de ti, que talvez se voltasses a seres tu dessa forma bonita e se me procurasses e talvez se eu esquecesse o resto, voltava para os teus braços feliz. E fingia que o tempo perdido a tentar ser outra pessoa numa vida diferente fosse apenas uma longa noite de pesadelos.Eu acho que me esqueci das lágrimas que chorei naqueles dias...falo delas agora mas é como se nunca tivessem acontecido. Eu acho que apaguei as vezes me olhavas de forma cruel e me dizias coisas que me apertavam o coração... E por isso chorei, porque senti pela primeira vez que te perdi e não que tinhas sido tu a perder-me.
Mas é mentira. São ilusões do cansaço.
07/01/2008
Regresso ás aulas !
"Ano novo, atenção nova!"
As férias fazem tão bem, mas verdade seja dita, estes momentos também não fazem tão mal!
:D
As férias fazem tão bem, mas verdade seja dita, estes momentos também não fazem tão mal!
:D
06/01/2008
x)
Hoje vi mais cores na minha vida do que no arco-irís mais bonito da minha infância...
Acho que quer dizer que sou feliz.
Acho que quer dizer que sou feliz.
02/01/2008
Sonhos .
Eu vou lutar para que este mar não nos vença...sempre e para sempre.
E sabes que mais? Eu vou conseguir.
E sabes que mais? Eu vou conseguir.
01/01/2008
Feliz Ano 2008 !
3.............2................1..............2008!!!
E eu pensava que ia ser uma choradeira pegada, por tudo o que deixei, por tudo o que ganhei e perdi em instantes de 2007...pensava que as memórias me iam pesar tanto mais. Mas dei por mim a aperceber-me da realidade. Sou feliz. É uma felicidade diferente, sim. Mas não é pior nem melhor. Sou feliz e pronto.
E saber disso é tão bom. E aperceber-me disso ao lado de pessoas que estão sempre lá é melhor ainda. Saber e ter a certeza que consigo e que sou forte. E sou forte e sou forte e repetir isso vezes sem conta. Porque a minha força é a vontade de lutar por cada sonho pequenino.
:)
E eu pensava que ia ser uma choradeira pegada, por tudo o que deixei, por tudo o que ganhei e perdi em instantes de 2007...pensava que as memórias me iam pesar tanto mais. Mas dei por mim a aperceber-me da realidade. Sou feliz. É uma felicidade diferente, sim. Mas não é pior nem melhor. Sou feliz e pronto.
E saber disso é tão bom. E aperceber-me disso ao lado de pessoas que estão sempre lá é melhor ainda. Saber e ter a certeza que consigo e que sou forte. E sou forte e sou forte e repetir isso vezes sem conta. Porque a minha força é a vontade de lutar por cada sonho pequenino.
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